A Portuguesa apresentou nesta quarta-feira (14) o terceiro uniforme que será usado pelo clube na temporada. Feito pela Joma, em parceria anunciada no final do ano passado, a camisa tem a cor preta e faz parte de campanha da equipe contra o racismo.
A camisa, que conta com a inscrição “Racismo não” nas costas, foi apresentada por ídolos negros de diversas épocas do time do Canindé, como Ivair, Badeco e Tico.
O uniforme também possui detalhes em laranja nas golas, mangas e no escudo. O ensaio fotográfico para a apresentação da camisa foi feito no próprio museu da Portuguesa, no Canindé.
Preconceito racial
No vídeo de lançamento, os atletas que vestiram a camisa da Portuguesa no passado contam histórias do preconceito racial que sofreram no tempo em que atuavam com a camisa da equipe.
“Atletas e torcedores brasileiros são rotineiramente vítimas de ataques de cunho racistas por sua pele ou nacionalidade. Muitas vozes se levantam contra esses agressores, muitos clubes se posicionam diante deste cenário e a Associação Portuguesa de Desportos se coloca na fronte dessa luta, ao lado dos seus”, afirmou do clube paulista.
Para o lançamento, a Portuguesa também lembrou do primeiro jogador negro que vestiu sua camisa: Bugre. Também foram homenageados grandes atletas negros que defenderam as cores rubro-verde, como Djalma Santos, Brandãozinho, Simão, Servílio, Jair da Costa, Ditão, Lorico, Jair Marinho, Orlando, Ivair, Deodoro, Badeco, Basílio, Cabinho, Wilsinho, Enéas, Luís Pereira, Eduardo, Toninho, Dener, Tico, Capitão, Zé Maria, Zé Roberto e Dida, entre outros.









![O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em áudio enviado para o pastor Silas Malafaia que sem a votação da anistia não há possibilidade do Brasil negociar o tarifaço com os Estados Unidos.
A conversa é uma das citadas pela Polícia Federal (PF) no relatório que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro pela atuação deles para colocar os EUA contra autoridades brasileiras e por coação no âmbito do processo da trama golpista.
“Malafaia, o que eu mais tenho feito é conversar com pessoas mais acertadas, vamos assim dizer no tocando que se não começar votando a anistia não tem negociação sobre tarifa”, afirma Bolsonaro no áudio enviado em 13 de julho para o pastor.
Na mensagem, o ex-presidente ainda faz uma alusão às tentativas de governadores, entre eles Tarcísio de Freitas, de São Paulo, de tentar negociar com a
Embaixada dos EUA.
“Não adianta um ou outro governador querer ir pros Estados Unidos, ir pra embaixada, para não sei onde quer que ele vá, tentar sensibilizar. Não vai só seguir. Da minha parte, é por aí pô”, diz Bolsonaro.
“Eu tenho meus contatos, não falo com ninguém e tô fazendo aquilo que entendo, você tem razão, é a anistia.
Resolveu a anistia, resolveu tudo. Não resolveu? Já era.
Ele não perde nenhum. Tenha certeza disso”, completou Bolsonaro no áudio.
O áudio de Bolsonaro vem em resposta a mensagem de Malafaia, que, segundo a PF, estaria dando “orientações” a Bolsonaro sobre como se posicionar após a carta de Trump que impôs as taxas de 50% sobre o Brasil, em 9 de julho, dias antes da conversa.
Segundo Malafaia, seria necessário “pressionar o STF dizendo que se houver uma anistia ampla e total, a tarifa vai ser suspensa. Ainda pode usar o seguinte argumento:
Não queremos ver sanções contra ministros do STF e suas famílias. Eles se cagão [sic] disso! A questão da tarifa é justiça e liberdade, não econômica. Traz o discurso para isso!”, afirmou.
Pouco depois dessa mensagem, Malafaia envia um áudio em que “novamente orienta Bolsonaro em como direcionas a narrativa para os interesses dos investigados”, diz o relatório.](https://sudoestems.com.br/wp-content/uploads/2024/03/537227944_1300949231658827_2324692362068409941_n-269x320.jpg)

