O novo processo da Fifa para compensação pela formação de atletas

Investir na formação de jovens atletas vai além do desempenho esportivo dos clubes de futebol; trata-se de uma estratégia que fortalece a sustentabilidade financeira das organizações de todos os portes, podendo representar retornos significativos para clubes de menor potencial financeiro e com restrições em geração de receita. Para além disso, gera impacto social profundo.  

As perspectivas de retorno financeiro são baseadas nas regulamentações da Fifa que oferecem incentivos para que o investimento na formação de atletas seja retornado mesmo que o esportista não esteja mais atuando pelo clube. Estamos falando dos mecanismos de compensação por transferências internacionais de jogadores formados entre os 12 e 23 anos, que asseguram recompensas financeiras aos clubes que investem na formação de jovens atletas.

Os mecanismos de compensação

Mecanismo de solidariedade: aplica-se às transferências internacionais de jogadores entre 12 e 23 anos. Por meio dessa regra, até 5% do valor da negociação são distribuídos entre os clubes que formaram o jogador. A divisão do percentual a que cada clube terá direito é feita com base no período de formação. A compensação é dividida em 0,25% para a formação entre 12 e 15 anos e 0,50% para a formação a partir dos 15 anos.

“Training compensation”: garante aos clubes formadores uma compensação financeira quando um jogador é registrado como profissional pela primeira vez ou transferido internacionalmente até os 23 anos. O valor da compensação é calculado com base nos custos anuais estimados de formação, definidos pela categoria do clube de destino. Em alguns casos, a compensação é ajustada com a média dos custos entre as categorias do clube formador e do clube de destino.

A tabela de categorias dos clubes para a distribuição do “training compensation” da Fifa tem variação conforme a confederação que o clube está inserido. A classificação é dividida em quatro categorias:

Regulamento da Fifa sobre Transferência de Jogadores, publicado em 2024 – Divulgação / Fifa

Sobre o sistema de pagamento

Desde novembro de 2022, os pagamentos são geridos pela Fifa Clearing House (FCH), uma entidade independente estabelecida em Paris, na França, que opera como instituição de pagamento de todas as recompensas de treinamento acionadas por transferências ou primeiros registros profissionais de atletas de futebol de campo. A plataforma centraliza e automatiza os fluxos financeiros relacionados às “training compensation” e ao mecanismo de solidariedade.

A FCH atua como intermediária na distribuição dos valores, com a promessa de assegurar que as compensações sejam feitas de acordo com as regras da Fifa. O sistema pode representar um diferencial especialmente para os clubes menores que investem em categorias de base e têm direito ao retorno por sua contribuição no desenvolvimento de atletas, mas que, muitas vezes, ficam sem receber as quantias devidas.

A própria Fifa, quando iniciou a atividade deste processo de pagamento, declarou: “Estima-se que, atualmente, apenas US$ 70 milhões a US$ 80 milhões são distribuídos a cada ano para clubes de treinamento, apenas um quinto dos pagamentos realmente devidos”.

O primeiro relatório dos resultados da FCH foi apresentado no mês passado, com o compilado dos dois primeiros anos de atividade.

O gráfico que apresenta a evolução das recompensas de treinamento declaradas por meio do antigo sistema em relação ao que foi realizado com a nova proposta mostra, de fato, uma evolução que nos faz acreditar que realmente esta pode ser uma forma eficiente de garantir uma distribuição mais justa para clubes que participam da formação de atletas.

Resumo do relatório dos primeiros 24 meses da Fifa Clearing House – Divulgação / Fifa

Celso Daniel Martínez López, presidente do Club Sportivo Obrero, do Paraguai, afirmou: “Receber subsídios de solidariedade por meio da Fifa Clearing House é um marco histórico para nosso humilde clube provincial, pois esta é a primeira vez em nossos 106 anos de existência que recebemos tais fundos”.

É importante destacar que a Fifa Clearing House atua também para o futebol feminino, embora o impacto e a aplicação dos mecanismos de compensação ainda não sejam expressivos para a modalidade. Isso pode representar uma oportunidade importante para o futebol feminino, que merece atenção e direcionamento de esforços.

Impactos da formação integral

Com base nesse sistema de compensação, uma formação realizada com eficácia (aumentando as chances de profissionalização e/ou de atuação internacional) permite aos clubes formadores contarem com um ciclo sustentável de retornos financeiros garantidos pelas movimentações de jovens atletas com vínculos comprovados. Vale ressaltar que, ao desenvolver o potencial de jovens para além das habilidades esportivas, suas chances de sucesso como profissionais, no Brasil e no exterior, crescem consideravelmente.

Quando os valores recebidos pela FCH são reaplicados estrategicamente pelos clubes formadores para fortalecer o desenvolvimento integral, eles impulsionam os projetos de base alcançando um número maior de jovens. Isso resulta em um aumento proporcional de crianças e adolescentes impactados e um equivalente crescimento de atletas com potencial de profissionalização. Trata-se de um ciclo virtuoso, que gera impacto social e financeiro, sendo mais um motivo para priorizar a formação integral dos atletas.

Exemplos

O SC Malesherbois, da França, foi o primeiro a receber uma compensação via FCH. Foram pagos € 159.990 pela contribuição na formação de um jogador transferido para um clube europeu de maior porte. Esse montante superou o orçamento anual do pequeno clube, evidenciando como o investimento em categorias de base pode transformar realidades financeiras e fortalecer projetos de formação de atletas.

No Brasil também temos exemplos. O Esporte Clube Noroeste, de Bauru (SP), recebeu compensações pelo papel na formação de Lucas Moura, quando o atleta foi transferido do São Paulo para o Paris Saint-Germain e, posteriormente, do PSG para o Tottenham. O São Paulo e o Corinthians também foram beneficiados com as transferências do atleta.

O site Lance publicou, no dia 31 de janeiro de 2018: “Lucas atuou dos 13 aos 20 anos pelo São Paulo, que receberá cerca de R$ 3 milhões, correspondentes a 2,75% da negociação. Já o Corinthians tem direito a 0,5%, cerca de R$ 550 mil, porque o atacante ficou no clube dos 10 aos 13 anos”.

Casos como esses mostram como clubes de todos os portes podem conquistar receitas significativas ao investirem no desenvolvimento integral de jovens, garantindo participação nas transferências futuras desses atletas no mercado internacional.

Impacto social além do retorno financeiro

A formação esportiva no Brasil tem um potencial único de unir resultados econômicos a uma responsabilidade social essencial. Mais do que ganhos financeiros, os clubes que investem em categorias de base desempenham um papel transformador na sociedade. No Brasil, onde o futebol exerce uma influência cultural e social gigantesca, as categorias de base representam uma oportunidade para oferecer educação, disciplina e perspectivas de futuro a jovens em contextos socioeconômicos vulneráveis. Projetos de formação em futebol, quando bem estruturados, cumprem uma dupla missão: garantir a sustentabilidade dos clubes e promover mudanças sociais duradouras.

Jovens atletas não apenas se tornam melhores jogadores; muitas vezes, emergem como cidadãos preparados para enfrentar desafios dentro e fora do esporte.

Estratégias para o desenvolvimento integral

A formação integral do atleta, embora tenha seus benefícios amplamente reconhecidos, é um desafio que requer esforços coordenados. Clubes de diversos portes têm se estruturado para promover uma formação que alcance além do campo, incorporando aspectos emocionais, comportamentais, culturais e de aprendizado de outros idiomas. Essas iniciativas aumentam as chances de transferências internacionais e oferecem diferenciais competitivos. Estratégias como a busca pela dupla cidadania e o desenvolvimento da visão de mundo são cada vez mais comuns nesse contexto.

Essa abordagem integral, cada dia mais presente em clubes formadores, prepara atletas não apenas para a alta performance esportiva, mas também para desempenhos em áreas além das entregas esportivas como, por exemplo, ativações que geram valor para patrocinadores, engajamento com fãs e venda de camisas e outros produtos licenciados.

Por acompanhar de perto essa realidade, acredito que o esforço conjunto entre clubes, federações, gestores de atletas e especialistas cria condições ideais para que jogadores e jogadoras de futebol alcancem seus potenciais máximos. Mais do que isso, o planejamento de carreira com foco no desenvolvimento integral transforma a jornada esportiva em uma experiência com valor duradouro. A formação de indivíduos completos aumenta o potencial de legados significativos e de impactos para além das próprias jornadas, que atinjam positivamente o seu entorno.

Conclusão

Investir na formação integral de jovens atletas é uma estratégia eficiente para garantir a sustentabilidade financeira dos clubes de futebol e, sobretudo, é um compromisso social capaz de transformar vidas e perpetuar a essência do futebol. Os mecanismos de compensação da Fifa, somados ao trabalho de clubes, gestores e especialistas, podem representar um modelo sustentável para o futuro da modalidade. Ao unir retorno financeiro e impacto social, clubes de todos os portes têm a oportunidade de prosperar enquanto promovem mudanças reais em seus atletas e comunidades.

Ana Teresa Ratti possui mais de 20 anos de experiência corporativa, é mestra em Administração, trabalha atualmente com gestão esportiva, sendo cofundadora da Vesta Gestão Esportiva, e escreve mensalmente na Máquina do Esporte

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Já fiz críticas a ele tanto em público quanto em privado, mas agora ele está se mostrando um verdadeiro leão em defesa da anistia”, destacou.

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  • Ouça integra da troca de áudios entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia interceptada pela Polícia Federal.

Áudios foram divulgados nesta quarta-feira (20/8).
  • O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em áudio enviado para o pastor Silas Malafaia que sem a votação da anistia não há possibilidade do Brasil negociar o tarifaço com os Estados Unidos.

A conversa é uma das citadas pela Polícia Federal (PF) no relatório que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro pela atuação deles para colocar os EUA contra autoridades brasileiras e por coação no âmbito do processo da trama golpista.

“Malafaia, o que eu mais tenho feito é conversar com pessoas mais acertadas, vamos assim dizer no tocando que se não começar votando a anistia não tem negociação sobre tarifa”, afirma Bolsonaro no áudio enviado em 13 de julho para o pastor.

Na mensagem, o ex-presidente ainda faz uma alusão às tentativas de governadores, entre eles Tarcísio de Freitas, de São Paulo, de tentar negociar com a
Embaixada dos EUA.

“Não adianta um ou outro governador querer ir pros Estados Unidos, ir pra embaixada, para não sei onde quer que ele vá, tentar sensibilizar. Não vai só seguir. Da minha parte, é por aí pô”, diz Bolsonaro.

“Eu tenho meus contatos, não falo com ninguém e tô fazendo aquilo que entendo, você tem razão, é a anistia.
Resolveu a anistia, resolveu tudo. Não resolveu? Já era.
Ele não perde nenhum. Tenha certeza disso”, completou Bolsonaro no áudio.

O áudio de Bolsonaro vem em resposta a mensagem de Malafaia, que, segundo a PF, estaria dando “orientações” a Bolsonaro sobre como se posicionar após a carta de Trump que impôs as taxas de 50% sobre o Brasil, em 9 de julho, dias antes da conversa.

Segundo Malafaia, seria necessário “pressionar o STF dizendo que se houver uma anistia ampla e total, a tarifa vai ser suspensa. Ainda pode usar o seguinte argumento:
Não queremos ver sanções contra ministros do STF e suas famílias. Eles se cagão [sic] disso! A questão da tarifa é justiça e liberdade, não econômica. Traz o discurso para isso!”, afirmou.

Pouco depois dessa mensagem, Malafaia envia um áudio em que “novamente orienta Bolsonaro em como direcionas a narrativa para os interesses dos investigados”, diz o relatório.
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