A presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro (PL) vai puxar uma oração durante o ato convocado pelo ex-presidente no domingo dia 25, na Avenida Paulista, em São Paulo. Jair Bolsonaro anunciou que vai se defender de todas as denúncias contra ele.
Os preparativos para a manifestação já estão em andamento. Inclusive o ex-presidente cancelou agenda que tinha na Paraíba, nesta quarta-feira (14) assim como a ex-primeira Dama também deixou de fazer um tour por igrejas evangélicas nos Estados Unidos.
Segundo coluna do Paulo Capelli no Metrópoles, os organizadores esperam que o ato tenha forte apelo emocional. Ele afirma que o lema ”Deus, Pátria, Família”, que foi usado na campanha eleitoral de 2022, será entoado com exaustão. Também trouxe que as imagens serão gravadas para ter repercussão internacional.
Presenças
Um grande público é esperado na Paulista assim como a presença de diversas lideranças políticas. O governador de SP, Tarcísio Gomes de Freitas já confirmou presença. O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB) fez o mesmo.
Ainda conforme o Metrópoles, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), confirmou presença no ato. Ratinho Júnior, governador do Paraná, também é esperado.
Michelle Bolsonaro programou visita a Campo Grande dia 24 de fevereiro em evento do PL Mulher, no Shopping Bosque dos Ipês. O esposo dela também é esperado e políticos locais dizem que não houve alteração na programação.









![O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em áudio enviado para o pastor Silas Malafaia que sem a votação da anistia não há possibilidade do Brasil negociar o tarifaço com os Estados Unidos.
A conversa é uma das citadas pela Polícia Federal (PF) no relatório que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro pela atuação deles para colocar os EUA contra autoridades brasileiras e por coação no âmbito do processo da trama golpista.
“Malafaia, o que eu mais tenho feito é conversar com pessoas mais acertadas, vamos assim dizer no tocando que se não começar votando a anistia não tem negociação sobre tarifa”, afirma Bolsonaro no áudio enviado em 13 de julho para o pastor.
Na mensagem, o ex-presidente ainda faz uma alusão às tentativas de governadores, entre eles Tarcísio de Freitas, de São Paulo, de tentar negociar com a
Embaixada dos EUA.
“Não adianta um ou outro governador querer ir pros Estados Unidos, ir pra embaixada, para não sei onde quer que ele vá, tentar sensibilizar. Não vai só seguir. Da minha parte, é por aí pô”, diz Bolsonaro.
“Eu tenho meus contatos, não falo com ninguém e tô fazendo aquilo que entendo, você tem razão, é a anistia.
Resolveu a anistia, resolveu tudo. Não resolveu? Já era.
Ele não perde nenhum. Tenha certeza disso”, completou Bolsonaro no áudio.
O áudio de Bolsonaro vem em resposta a mensagem de Malafaia, que, segundo a PF, estaria dando “orientações” a Bolsonaro sobre como se posicionar após a carta de Trump que impôs as taxas de 50% sobre o Brasil, em 9 de julho, dias antes da conversa.
Segundo Malafaia, seria necessário “pressionar o STF dizendo que se houver uma anistia ampla e total, a tarifa vai ser suspensa. Ainda pode usar o seguinte argumento:
Não queremos ver sanções contra ministros do STF e suas famílias. Eles se cagão [sic] disso! A questão da tarifa é justiça e liberdade, não econômica. Traz o discurso para isso!”, afirmou.
Pouco depois dessa mensagem, Malafaia envia um áudio em que “novamente orienta Bolsonaro em como direcionas a narrativa para os interesses dos investigados”, diz o relatório.](https://sudoestems.com.br/wp-content/uploads/2024/03/537227944_1300949231658827_2324692362068409941_n-269x320.jpg)

