Letra de “Me abraça” tem trecho sobre terrorismo; canção foi escrita por Claudemir Júnior, Peu Cavalcante e Rodrigo Leite A Gold Produções e Eventos, escritório de empresariamento de Xande de Pilares e Ferrugem, pediu a retirada da música “Me abraça” do Spotify. A solicitação foi feita após a Associação Nacional de Juristas Islâmicos (Anaji) entrar na Justiça e pedir que os artistas fizessem alteração na letra da canção. Segundo a comunidade islâmica, parte da música traz conotação preconceituosa, reforçando estigmas acerca da religião.
Triste perdas: Cantora de forró Marcinha Sousa e o marido morrem afogados em carro no Ceará
Na telona: Veja quem interpreta Ney Matogrosso e outros personagens em longa que conta a vida do cantor; cinebiografia começa a ser filmada
Ao EXTRA, a assessoria de Xande afirmou que o escritório que representa os artistas despublicou a música do YouTube há três meses e, agora, aguarda a retirada da obra do Spotify.
“A Gold, escritório de empresariamento dos dois artistas, derrubou, num primeiro momento (três meses atrás), a faixa no YouTube e, ontem, quando receberam a notificação, pediu ao Spotify a retirada da música. Vale ressaltar que eles não são os compositores e que, portanto, a única providência é retirar a música das plataformas”, informou a assessoria.
Xande e Ferrugem gravaram a música da autoria de Claudemir Júnior, Peu Cavalcante e Rodrigo Leite.
O EXTRA entrou em contato com o Spotify para saber quando a música sairia da plataforma, mas ainda não teve retorno.
Initial plugin text
Confira trecho polêmico de música de Xande de Pilares e Ferrugem
Xande de Pilars faz show em Nova Iguaçu na sexta-feira
POSSATO PHOTOGRAPHY
A parte da canção questionada é a seguinte: “Pra que bombardeio, pra que engatilhar. Aqui não é Irã, ou Islã, Bagdá. Foi só um mau tempo que ainda dá tempo. Desarma essa bomba em nome de Alá”.
O Ministério Público de São Paulo acatou o pedido da associação islâmica e determinou que os autores e intérpretes façam a alteração da letra da música no prazo de 30 dias, sob pena de multa de R$ 10 mil. A Anaji ainda pede uma indenização de R$ 30 mil por danos morais coletivos.
Saiba-mais taboola
Fonte