AGEMS mobiliza juristas e Poderes no impulso ao debate sobre regulação climática e desafios em temas contemporâneos 

Com discussões profundas sobre o papel da regulação em uma sociedade cada vez mais preocupada com o equilíbrio entre desenvolvimento e preservação, o seminário realizado pela Agência Estadual de Regulação (AGEMS) nesta sexta-feira (13) reuniu juristas especializados, autoridades dos três Poderes e Ministério Público. O resultado: o reconhecimento comum de que temas contemporâneos urgentes precisam do protagonismo do Estado, de normas e apoio para a sustentabilidade econômica, e de uma regulação pró ativa e aberta ao diálogo com a sociedade.

O evento trouxe à tona questões cruciais como a regulação climática, a evolução das práticas de licitação sustentável e os novos desafios regulatórios na saúde – seja diretamente, pela grande judicialização de demandas, seja no saneamento básico – e em outros tradicionais setores de serviços públicos como energia elétrica e gás natural.

Para os organizadores e painelistas, em um contexto global de rápidas transformações e crescente preocupação com o futuro do planeta, a regulação emerge como um pilar essencial. Não apenas para assegurar o cumprimento de normas, mas como uma ferramenta de desenvolvimento econômico e social.

“Para avançar com qualidade, é preciso investir em conhecimento”, destacou o diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis, enfatizando a dedicação da equipe e a importância de se cercar de especialistas que compreendem os diferentes aspectos dos temas que cada vez mais requerem o foco da regulação.

Regulação climática e o papel do Estado

O painel foi coordenado pelo desembargador do Tribunal de Justiça Alexandre Raslan, que ressaltou a relevância de se olhar para temas com características tão contemporâneas em um estado onde a economia é majoritariamente baseada na atividade primária. “Parabéns à AGEMS por promover esse dinamismo”, disse o magistrado.

Ele ainda destacou pontos centrais trazidos pelos painelistas, reforçando o quanto é necessário expandir o debate técnico sobre demandas ligadas a áreas que são reguladas e muitas vezes desaguam em judicialização.

Georges Abboud, advogado e professor, trouxe à tona a recente superação de uma doutrina jurídica americana que impacta na forma como o Judiciário decide questões onde a legislação não é tão clara em assuntos regulatórios. Nada que deva trazer inicialmente grandes reflexos para a realidade brasileira, acredita ele.

Já a regulação climática sim, é um tema urgente a ser tratado, apontou o especialista, citado exemplo recente da Alemanha, onde o tribunal constitucional introduziu o direito fundamental à proteção contra a mudança climática, o dever de proteger as gerações futuras e a necessidade de ação governamental nesse sentido.

“É o Estado [poder público] que precisa tomar a frente e ser protagonista na regulação climática. O setor privado e a sociedade devem participar, contribuir, serem mobilizados, mas o Estado precisa estar à frente. E tem que pensar esse tema levando em conta a sustentabilidade econômica”, defendeu.

Sustentabilidade nos contratos públicos

Outro destaque do evento foi a apresentação de Carmen Lígia Nery, que trouxe uma visão atualizada sobre a Lei de Licitações e a incorporação dos princípios de desenvolvimento sustentável como objetivos concretos. Segundo a advogada especialista em contencioso estratégico, a lógica das contratações públicas evoluiu, deixando de se basear apenas na proposta mais vantajosa financeiramente para priorizar a contratação mais vantajosa em termos de sustentabilidade.

“Não se trata mais do menor preço, mas de considerar o ciclo de vida completo do produto ou serviço, desde a produção até sua reutilização”, explicou. “Nesse cenário, são necessários marcos regulatórios sólidos e uma fiscalização eficaz das agências”.

Novas fronteiras da saúde

Henderson Fürst, presidente da Comissão Especial de Bioética e Biodireito da OAB-SP, trouxe ao debate os complexos desafios na regulação da saúde, com foco nas novas fronteiras farmacêuticas. Ele destacou a necessidade de um diálogo aberto entre órgãos reguladores, entes regulados e a sociedade para que o sistema regulatório seja constantemente atualizado e capaz de atender às demandas sociais de maneira eficaz.

“Não adianta regular só o que vemos, temos que fazer busca ativa pelo que ignoramos. Hoje, a sociedade, o regulado também detêm e são produtores de conhecimento. Em saúde isso importa demais”, opinou.

Regulação fortalecida e impactos no desenvolvimento

Para a diretora de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos, Iara Marchioretto, moderadora dos debates, os inúmeros desafios contemporâneos tornam mais concreta a necessidade de a regulação estar inserida no processo como um todo, e não apenas na ponta quando se fala em serviço delegado.

“Posta a regulação, e antes da judicialização, o papel muito importante da regulação é a fiscalização. Ela retroalimenta, desde a política pública definida para um setor, para que tenhamos uma real qualidade do serviço público oferecido”, enfatizou.

O seminário, que trouxe reflexões profundas sobre temas de forte impacto social, consolidou a AGEMS como um dos principais atores no fomento ao desenvolvimento de políticas públicas alinhadas à sustentabilidade e à inovação regulatória.

“Acredito que o evento alcançou a expectativa de contribuir na construção de um ambiente regulatório dinâmico e efetivo. Reunimos grandes especialistas em temas tão atuais e necessários para inserir o desenvolvimento sustentável nos debates sobre projetos, novas concessões e contratos públicos”, aponta a diretora de Inovação Rejane Monteiro, coordenadora da organização, uma parceria da AGEMS com o Projeto Pauta 3.

Entre as autoridades participantes estiveram a diretora de Transportes, Caroline Tomanquevez, a Procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, o Procurador-geral de Justiça, Romão Ávila Milhan Junior, o Controlador-geral, Carlos Eduardo Girão, a presidente da Escola de Governo, Ana Paula Assunção, o presidente da MS Ambiental Pantanal, Paulo Antunes, e o coordenador do Projeto Pauta 3, João Ricardo Dias.

 

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Há uma chance remota de permanência, em uma fusão anunciada diversas vezes, mas que nunca saiu do papel. O partido, que já ensaiou fusão com Podemos, hoje conversa com MDB, mas sem nada definitivo.

Se Riedel e Reinaldo confirmarem a saída, o partido deve ficar esvaziado, já que deputados e prefeitos tendem a acompanharem o grupo ou se filiarem a partidos que se destacam em MS, caso do PP, liderado por Tereza Cristina.
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“É uma relação institucional de muito respeito, desde o início quando assumi a questão. As questões de Campo Grande são discutidas nos ministérios”, afirmou a chefe do executivo da capital de Mato Grosso do Sul.

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“Tenho estado em Brasília quando necessário para destravar recursos, mostrar resultados e pactuar novas metas. Não tivemos problema e, acredito que daqui para a frente também não vamos ter”, declarou Adriane.

Uma das principais apoiadoras de Adriane durante as eleições foi a senadora e ex-ministra da agricultura Tereza Cristina (PP), que inclusive foi quem pediu o apoio de Bolsonaro na campanha.

Adriane foi reeleita no último domingo (27/10), com 51,45% dos votos. A adversária dela, ex-deputada federal Rose Modesto (União), recebeu 48,55% dos votos.

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Mabel foi apoiado pelo governador de Goiás, @ronaldocaiado (União). Já o derrotado nas eleições, Fred Rodrigues (PL), foi fortemente apoiado por Bolsonaro. Acontece que Mabel já foi bem próximo de Bolsonaro no passado. Os dois foram contemporâneos na Câmara dos Deputados.

“O que mais me preocupa nesta questão do Bolsonaro é, sobretudo, a irresponsabilidade de apoiar um candidato totalmente inexperiente, sabendo da situação em que Goiânia se encontra. Um candidato que, além de inexperiente, contou várias mentiras, e mesmo assim ele veio aqui apoiá-lo, em detrimento de alguém que sempre foi seu amigo, que há muito tempo o apoiou na Câmara dos Deputados”, afirmou Mabel.

O prefeito eleito de Goiânia foi deputado federal por Goiás por quatro mandatos, desde 1995. Mabel defendeu que Bolsonaro fez campanha para Fred em Goiânia apenas para fazer base política, sem se preocupar com o que aconteceria na capital no dia seguinte à eleição.

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Prefeito da cidade, Guerreiro fazia questão de ressaltar sua influência para vitória de Cassiano, lhe excluindo inclusive de reuniões com lideranças, o que criou um clima nada bom.

Quando a eleição chegou ao fim, a dupla lavou roupa suja e rompeu de vez, ao ponto de Guerreiro avisar que vai concorrer com ele na próxima eleição.

Guerreiro pode disputar eleição para voltar para Assembleia Legislativa, onde esteve antes de virar prefeito.

A vaga dele já era dada como certa, diante da aprovação popular no Município. Com a briga, pode ter dificuldade na eleição, com possibilidade de Cassiano apoiar o ex-deputado Eduardo Rocha (MDB), que não esconde o interesse de voltar a ter mandato, além de outros deputados aliados.

A divisão de votos pode prejudicar a candidatura de Guerreiro, que não tem campo em outros municípios, como os concorrentes.
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Ao abordar a jovem, Hamouda ouviu o relato sobre o acidente e soube que ela estava a caminho do campo de refugiados de Al-Bureij, onde buscaria auxílio para a irmã ferida. Sensibilizado pela bravura da menina, o jornalista a ajudou a completar o trajeto, garantindo que as duas chegassem ao local em segurança.

Texto e tradução @nia_tae | Vídeo: alaa_Hamouda2
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Von Foerster calculou que, caso o crescimento continuasse no mesmo ritmo, os sistemas naturais e a infraestrutura humana não seriam capazes de sustentar tanta gente, levando a uma crise global sem precedentes. 

O crescimento populacional, de fato, desacelerou ao longo das últimas décadas em várias partes do mundo, o que reduz o risco imediato. Porém, o estudo ainda serve de alerta para os limites dos recursos e a necessidade de um uso sustentável do que temos.

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Maior partido de Mato Grosso do Sul, considerando o número de prefeituras (44), deputados federais (três) e estaduais (seis), o PSDB está com os dias contados.

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Maior partido de Mato Grosso do Sul, considerando o número de prefeituras (44), deputados federais (três) e estaduais (seis), o PSDB está com os dias contados. O governador Eduardo Riedel e o presidente estadual, Reinaldo Azambuja, estudam o melhor destino para o grupo, que tem na lista o PL, PSD e até o PP. Eduardo Riedel foi convidado para se filiar ao PSD e PP e Reinaldo prometeu cuidar do PL em Mato Grosso do Sul. Todavia, as duas maiores lideranças do partido pensam com calma, já que têm até abril de 2026 para a tomada de decisão. Há uma chance remota de permanência, em uma fusão anunciada diversas vezes, mas que nunca saiu do papel. O partido, que já ensaiou fusão com Podemos, hoje conversa com MDB, mas sem nada definitivo. Se Riedel e Reinaldo confirmarem a saída, o partido deve ficar esvaziado, já que deputados e prefeitos tendem a acompanharem o grupo ou se filiarem a partidos que se destacam em MS, caso do PP, liderado por Tereza Cristina.
22 horas ago
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“Eu fiquei cego; minha parte eram R$ 25 milhões.

Podia falar assim: era o papa, que eu la matar o papa, porque fiquei cego e reconheço”, afirmou o ex-policial. 

Lessa também disse que se arrepende de ter cometido o crime e pediu perdão para a família das vítimas. Segundo Ronnie Lessa, o assassinato de Marielle teria sido motivado pelo temor de que ela atrapalhasse dois loteamentos de terrenos realizados pela milicia no bairro do Tanque, no Rio de Janeiro:

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Segundo o ex-sargento, ele achou a proposta inviável e achou se tratar de uma loucura porque Freixo era político. MEU DEUS! 😧
“Eu fiquei cego; minha parte eram R$ 25 milhões. Podia falar assim: era o papa, que eu la matar o papa, porque fiquei cego e reconheço”, afirmou o ex-policial. Lessa também disse que se arrepende de ter cometido o crime e pediu perdão para a família das vítimas. Segundo Ronnie Lessa, o assassinato de Marielle teria sido motivado pelo temor de que ela atrapalhasse dois loteamentos de terrenos realizados pela milicia no bairro do Tanque, no Rio de Janeiro: “Na época, o que me foi dito por algumas pessoas é que ela atrapalharia, que ela entraria no caminho” No julgamento, Ronnie Lessa contou também que recebeu uma oferta para executar o ex-deputado federal Marcelo Freixo. Segundo o ex-sargento, ele achou a proposta inviável e achou se tratar de uma loucura porque Freixo era político. MEU DEUS! 😧
4 dias ago
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A prefeita reeleita de Campo Grande (MS), Adriane Lopes (PP), disse em entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (31/10) que mantém uma relação institucional e de respeito com o governo do PT, mesmo sendo apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. “É uma relação institucional de muito respeito, desde o início quando assumi a questão. As questões de Campo Grande são discutidas nos ministérios”, afirmou a chefe do executivo da capital de Mato Grosso do Sul. Adriane assumiu a prefeitura em 2022 depois da renúncia de Marco Trad, de quem era vice. Ela ganhou a eleição na votação de segundo turno, se tornando a primeira mulher eleita prefeita de Campo Grande. “Tenho estado em Brasília quando necessário para destravar recursos, mostrar resultados e pactuar novas metas. Não tivemos problema e, acredito que daqui para a frente também não vamos ter”, declarou Adriane. Uma das principais apoiadoras de Adriane durante as eleições foi a senadora e ex-ministra da agricultura Tereza Cristina (PP), que inclusive foi quem pediu o apoio de Bolsonaro na campanha. Adriane foi reeleita no último domingo (27/10), com 51,45% dos votos. A adversária dela, ex-deputada federal Rose Modesto (União), recebeu 48,55% dos votos. 🎥 Metrópoles
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A reportagem apurou que a relação entre padrinho e afilhado começou a ficar estremecida durante a campanha, quando Cassiano não gostou de ser colocado de lado por Guerreiro.

Prefeito da cidade, Guerreiro fazia questão de ressaltar sua influência para vitória de Cassiano, lhe excluindo inclusive de reuniões com lideranças, o que criou um clima nada bom.

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Uma criança refugiada palestina percorreu dois quilômetros descalça, carregando sua irmã mais nova nos ombros, em busca de ajuda após a menina ter sido atropelada. A cena comovente foi testemunhada pelo jornalista Alaa Hamouda, que, ao ver a determinação da garota, pediu ao motorista que parasse o carro para entender a situação. Ao abordar a jovem, Hamouda ouviu o relato sobre o acidente e soube que ela estava a caminho do campo de refugiados de Al-Bureij, onde buscaria auxílio para a irmã ferida. Sensibilizado pela bravura da menina, o jornalista a ajudou a completar o trajeto, garantindo que as duas chegassem ao local em segurança. Texto e tradução @nia_tae | Vídeo: alaa_Hamouda2
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🌎🌍 O estudo de Heinz von Foerster, de 1960, levantou um alerta: se a população mundial continuasse a crescer rapidamente, o dia 13 de novembro de 2026 poderia ser um marco de colapso para a humanidade. O relatório, conhecido como “Doomsday”, não prevê desastres específicos, mas indica que o aumento populacional descontrolado poderia esgotar recursos essenciais como água, comida e energia, impossibilitando a vida no planeta tal como conhecemos. Von Foerster calculou que, caso o crescimento continuasse no mesmo ritmo, os sistemas naturais e a infraestrutura humana não seriam capazes de sustentar tanta gente, levando a uma crise global sem precedentes. O crescimento populacional, de fato, desacelerou ao longo das últimas décadas em várias partes do mundo, o que reduz o risco imediato. Porém, o estudo ainda serve de alerta para os limites dos recursos e a necessidade de um uso sustentável do que temos. 🎥 Storyblock
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🚨VEJA: O ex-presidente Evo Morales, líder da oposição na Bolívia, divulgou um vídeo nas redes sociais relatando uma tentativa de prisão e um ataque a tiros, neste domingo, 27. O carro do político foi atingido por disparos em meio às crescentes tensões políticas no país.
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