A mudança de partido custou caro para quatro vereadores de Campo Grande, que acabaram não conseguindo a reeleição na chapa forte montada pelo Partido Progressista (PP), da prefeita Adriane Lopes.
Valdir Gomes (PP), Marcos Tabosa (PP), Tiago Vargas (PP) e Sandro Benites (PP) terminaram a eleição como suplentes e agora aguardam definições da prefeita para saber se terão oportunidade de atuar no Poder Executivo ou até no Legislativo.
Sandro Benites, que já foi secretário de Saúde e deixou a função para tentar a reeleição, tem poucas chances de retornar para secretaria, mas é o primeiro suplente da coligação. Ele pode voltar a ocupar o mandato se Adriane Lopes nomear algum vereador com mandato para uma secretaria.
Maicon Nogueira (PP) e Leinha (Avante) foram eleitos vereadores e já atuaram como Secretário de Juventude. Maicon, inclusive, deixou a função para concorrer ao cargo de vereador. O retorno dele ao cargo daria a vaga a Sandro.
Depois de Sandro, o próximo suplente é João Rocha, o que deve dificultar a vida dos demais, já que ele apoiou Rose Modesto (União) no segundo turno, mesmo sendo do PP.
Do quarteto que perdeu, quem tem maior chance de conquistar uma vaga no Poder Executivo é o vereador Valdir Gomes, que já tem experiência como secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. Ele é fiscal de carreira da prefeitura e pode voltar a atuar como secretário, já que dirigiu a pasta na gestão de Gilmar Olarte.
O vereador Marcos Tabosa, que de adversário passou a ser aliado de Adriane, também é cotado para assumir função na prefeitura, com espaço no Instituto Municipal de Previdência ou na Fundação Social do Trabalho. O ex-vereador Chiquinho Telles (PP) também não conseguiu a reeleição e deve voltar para a ex-subsecretaria de Assuntos Comunitários, função que ocupava até ser exonerado para concorrer. Ela agora se transformou em coordenadoria.