Vereadores de Jaraguari relatam dificuldades para chegar em área afetada e cobram Imasul

Uma semana após desastre ambiental causada por rompimento de barragem em condomínio de luxo, vereadores de Jaraguari relatam dificuldades para chegar na área afetada e cobram solução do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Conforme o presidente da Câmara Municipal de Jaraguari, Cláudio Ferreira da Silva, o Claudião (PSDB), a casa acompanha a situação dos moradores, que têm sido auxiliados pela prefeitura do Município.

Presidente da Câmara de Jaraguari, Claudião (PSDB) | (Nathalia Alcântara, Midiamax)

“A Defesa Civil, nomeado pelo município, já estiveram lá colhendo fotos para poder fazer todo levantamento para poder responsabilizar o pessoal que é dono do lado. Porque foi um impacto ambiental muito grande, prejudicou famílias, graças a Deus não tivemos vítimas fatais”

O vereador disse que a Câmara encaminhou ofício pro Imasul na sexta-feira (23) para verificar o que já foi levantado.

“É um trabalho muito técnico. A gente tá aguardando todo esse levantamento de material e de dados para saber o que houve e vai ser feito. Até onde sabemos o Nasa era uma empresa que regulava e a gente poder saber o caminho que vai ser apurado”, afirmou.

Claudião disse que não foram até o local ainda, que estava difícil para passar, mas que devem ir nos próximos dias. Nesta terça-feira (27) será realizada duas sessões plenárias na cidade devido à última sessão ter sido suspensa, pois vereadores que retornavam de Campo Grande ficaram ‘presos’ no trecho atingido pela barragem.

O presidente da Casa ainda relatou que os vereadores não foram convidados para participar da reunião promovida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para tratar sobre o desastre, mas que vai se inteirar sobre o assunto discutido.

Cinco famílias afetadas diretamente

Cinco famílias foram diretamente afetadas pelo rompimento da barragem de um condomínio de luxo, o Nasa Park, localizado na área rural de Jaraguari. A Defesa Civil classifica a situação como desastre e segue analisando os danos deixados nas propriedades e meio ambiente.

Chefe do Departamento de Gestão de Riscos e Desastres da Defesa Civil MS, Capitão Maxwelbe de Moura Fé, explica que na terça-feira (20), as equipes estiveram por terra e ar no local da tragédia. A água, cerca de 800 milhões de litros, desceu em correnteza por 9 km após a barragem.

“Uma família teve a residência destruída, duas parcialmente destruídas pelo mar de lama e outras duas que sofreram parcialmente. A correnteza levou hortas, animais, um carro e uma moto”, disse o capitão da Defesa Civil. Ele destaca que o levantamento de danos continua sendo feito.

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