Área de Vinhedo, interior de SP, onde o avião caiu na última sexta-feira (9) é interditada; perícia fará análise para entender a causa
A área onde o avião caiu na última sexta-feira (9), em Vinhedo, interior de São Paulo, será interditada após a retirada dos corpos das vítimas que faleceram na tragédia. O terreno, que pertence à casa de uma família, só será entregue após alguns dias.
As informações são do G1, que afirmou que o local será investigado. As peças mais importantes, como o motor e a cauda do avião (a parte mais atingida pelo impacto e posterior incêdio), foram enviadas ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília (DF). Um relatório sobre as causas do desastre deve sair em 30 dias, de acordo com a previsão do órgão.
O Corpo de Bombeiros retirou todos os corpos na noite deste sábado (10) e uma equipe da empresa aérea, a Voepass, fará o transporte dos objetos até Brasília, onde fica a sede do Cenipa. Agora o trabalho será a limpeza e investigação da área que o avião caiu. Após isso, o terreno será entregue.
A tragédia deixou 62 mortos após a queda do avião. Os corpos já foram encontrados, levados ao IML de São Paulo e, na próxima segunda-feira (12) o velório começará a ser preparado. A cerimônia acontecerá no Centro de Eventos de Cascavel, na cidade de Cascavel, no Paraná, de onde a aeronave havia decolado. A decisão foi tomada pelo Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e pelas secretarias, além do prefeito da cidade de Cascavel. As famílias estão sendo contatadas sobre o sepultamento.
MENSAGEM MOMENTOS ANTES
Uma das vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, na última sexta-feira (9), foi a jovem Rosana Santos Xavier, de 23 anos. A passageira chegou a enviar mensagem para a mãe relatando o medo do voo, antes da tragédia acontecer.
Em reportagem ao Jornal Nacional, Rosemeire dos Santos Xavier, a mãe de Rosana, compartilhou o momento desesperador e expôs a troca de mensagens com a filha. Apreensiva a passageira escreveu: “Que medo desse voo, juro, avião velho. Tem uma poltrona quebrada, caos”, diz o texto enviado no grupo de conversa da família.