Por que a família de Ayrton Senna não gosta de Galisteu? Relembre história de amor

Saiba a briga da família de Ayrton Senna com Adriane Galisteu e entenda porque parentes do piloto fazem de tudo para mantê-la longe

Não é de hoje que a família de Ayrton Senna desaprova a presença de Adriane Galisteu em qualquer projeto que homenageie o piloto falecido em 1994, em Ímola, no GP de San Marino da Fórmula 1. Nesta semana, inclusive, foi divulgado que os parentes pediram à Netflix para que qualquer menção à apresentadora seja excluída da série que homenageia os 30 anos da morte do tricampeão. A informação é do portal Notícias da TV.

Mas por que a família segue vetando a modelo? Desde o início do namoro dos dois em 1993, os parentes acusam Galisteu de se aproveitar do piloto para conseguir fama. Eles se conheceram quando a loira tinha apenas 19 anos, estava no início da carreira de modelo e trabalhava segurando um guarda-sol da Shell no autódromo de Interlagos, durante a vitória de Senna no GP São Paulo.

“Conheci o Ayrton num momento muito difícil da minha vida, meu irmão estava com muitos problemas com droga. Eu nunca imaginei que esse homem poderia estar me dando algum tipo de bola. Ele podia ter a mulher que quisesse”, disse ela ao Show Business, da Band.

Movido pela paixão, Senna pediu a mão da loira em namoro diante da futura sogra, o que foi completamente concebido. Foi assim que Galisteu deixou a carreira de modelo de lado e passou a acompanhar o maior ídolo brasileiro do automobilismo em suas viagens mundo afora.

Para o jornalista Flávio Gomes, especialista em F1 e que acompanhou a vida do piloto, Senna mudou bruscamente quando se apaixonou pela jovem: “Eu notei uma diferença muito grande no comportamento do Senna desde que passou a namorar a Adriane. Ele se humanizou muito, passou a tratar as pessoas diferente, virou uma pessoa mais tranquila, serena. Viveu a melhor fase profissionalmente ao lado dela”.

Mas, para a família, as coisas não eram bem assim. Acreditando que Galisteu apenas queria sugar a fama do piloto, eles fizeram questão que sua presença fosse discreta no velório de Ayrton. No dia 1º de maio de 94, dia da morte do famoso, ela se encontrava no Algarve, em Portugal, onde se encontraria com o namorado após o GP na Itália, o que acabou não acontecendo.

“Eu disse pra ele no telefone não correr aquela corrida. Ele falou que eu estava falando uma loucura. Mas eu pedi pra ele não correr”, relembrou ela no programa Márcia, da Band, em 2009.

No velório, o carro de Adriane foi um dos últimos no comboio para entrar no cemitério do Morumbi, em São Paulo, enquanto o de Xuxa – que namorou Senna em 1988 e 1989 – foi o segundo da fila. Segundo O Globo, quando a jovem chegou ao local havia apenas duas cadeiras disponíveis, ambas ao lado da Rainha dos Baixinhos. Ela se sentou à direita da cantora e as loiras ficaram longos minutos sem nem mesmo se olhar, até que foi oferecido um lugar ao lado de Leonardo Senna – irmão do piloto – à Meneghel

Na saída do evento, Xuxa entrou em um carro com a ex-cunhada Viviane Senna e foi embora com a família do piloto, enquanto Galisteu andou até a saída do cemitério e pegou um ônibus reservado aos convidados. “É difícil entender os motivos que levaram os ‘Senna da Silva’ a ignorarem o sofrimento de Adriane e a hostilizarem publicamente durante velório e enterro de Ayrton”, disse a jornalista Marília Gabriela na época.

Em 1997, Flávio Gomes disse que era nítido a antipatia da família para com Galisteu: “A família não gostava dela. Ela era uma pessoa muito diferente da família. É claro que o Ayrton estava um pouco preocupado e chateado dentro da família dele com a mulher que ele escolheu”.

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