Faltando quase dois anos para o início da Copa do Mundo Feminina 2027, que será realizada no Brasil, vai crescendo o interesse das marcas e da mídia pelo futebol profissional protagonizado pelas mulheres.
Principal campeonato estadual da categoria no país, o Paulistão Feminino 2025 fará sua estreia nesta terça-feira (25).
A competição contará com oito clubes: Corinthians, Ferroviária, Palmeiras, Reb Bull Bragantino, Santos, São Paulo, Realidade Jovem e Taubaté.
A última edição foi vencida pelo Palmeiras, que derrotou na final o Corinthians, maior ganhador da competição, ao lado do Santos (os dois alvinegros possuem quatro títulos cada).
O Paulistão Feminino 2025 terá um novo formato, com a redução no número de clubes participantes. Em 2024, 11 times disputaram o torneio promovido pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
As oito equipes se enfrentarão em 14 rodadas na primeira fase, em jogos de ida e volta. Avançam às semifinais os quatro melhores colocados, com jogos de ida e volta. A decisão será no dia 14 de dezembro.
Em comunicado divulgado à imprensa, a FPF informa que os oito clubes que disputarão o Paulistão Feminino neste ano “cumpriram todas as etapas previstas no Licenciamento de Clubes, que incluem critérios administrativos e desportivos, de infraestrutura, e novas exigências, como o Plano de Desenvolvimento do Futebol Feminino, e ações voltadas aos cuidados com a saúde da mulher e garantia de assistência médica”.
Além disso, São José, Pinda e Marília, que disputaram o Paulistão Feminino 2024, receberão da FPF os mesmos valores de cota referentes à participação na primeira fase da competição de 2024.
Ampliação nos investimentos
O Paulistão Feminino 2025 mantém a tendência de aumento nos investimentos por parte da FPF, observada nos últimos anos.
Para este ano, o total investido pela entidade na competição será de R$ 8 milhões. Essa quantia servirá para bancar gastos com arbitragem, operação de jogo, controle antidoping, ambulâncias, diretores de jogos, equipes de apoio, entre outros custos.
São despesas que, em competições masculinas, costumam ser pagar pelos próprios clubes.
As cotas distribuídas pela FPF aos times também irão crescer em 3,25% em comparação ao ano passado, alcançando um total de R$ 3,335 milhões, no decorrer da competição. Esse valor distribuído pela entidade diz respeito aos acordos comerciais e de mídia do Paulistão Feminino.
A premiação da edição deste ano também terá premiação para todos os clubes participantes. O campeão ganhará R$ 840 mil, enquanto o vice levará R$ 350 mil.
A partir daí serão distribuídos: R$ 100 mil para o terceiro colocado; R$ 75 mil para o quarto; R$ 25 mil para o quinto; R$ 20 mil para o sexto; R$ 15 mil para o sétimo; e R$ 10 mil para o oitavo.
Para se ter uma ideia da evolução da premiação do Paulistão Feminino, em 2021 o total distribuído aos clubes pela FPF foi de R$ 140 mil.
Patrocinadores
O Paulistão Feminino vem atraindo cada vez mais atenção das grandes marcas. Neste ano, a competição terá início com um recorde de patrocinadores (sete no total).
São eles: Sicredi (que, pelo segundo ano consecutivo, terá o naming right da competição), Centauro, Assaí, Lays, Guaraná Antarctica, Amazon e Bet7K.
“O aquecimento para um evento de dimensões globais, como a Copa do Mundo, certamente ajuda a reverberar. E o Paulistão Feminino Sicredi se beneficia deste holofote”, afirma Kin Saito, diretora de futebol feminino da FPF.
A dirigente avalia, por outro lado, que essa recente expansão também tem a ver com a própria tradição do torneio.
“O Paulistão já carrega uma história de décadas que o credibiliza para atrair o interesse de patrocinadores e dar visibilidade para marcas, atletas e clubes. A Copa atrai incentivos, mas o Paulistão tem essa trajetória de anos de inovações, criatividade e ousadia em um caminho pioneiro e diferenciado”, diz ela.
No ano passado, o campeonato contou com o apoio de cinco marcas. As negociações das cotas de patrocínio foram feitas pela LiveMode, parceira comercial e de mídia da FPF.
O comunicado da entidade informa que as últimas cotas de patrocínio estão em fase final de contratação.
Transmissão
A exemplo do que vem sendo observado em outras competições da FPF, nos últimos tempos, o Paulistão Feminino 2025 seguirá com o modelo de transmissão multiplataforma.
Os jogos deste ano estarão disponíveis nos canais Sportv (com finais também na TV Globo), Record News, além de Max e Space (ambos do Grupo Warner Bros. Discovery).
A competição também terá transmissões no canal da FPF no YouTube, além de fazer sua estreia na CazéTV, que já transmite o Paulistão masculino.
“O sucesso do Paulistão Feminino Sicredi é fruto do comprometimento dos clubes em melhorar a gestão interna, dos nossos parceiros comerciais em inovar ativações, dos detentores de transmissão em ampliar a visibilidade, e da própria FPF em construir os caminhos para um futebol feminino mais potente. Assim, o terreno fica preparado e convidativo pros fãs desfrutarem a alta competitividade, abraçarem suas referências e acompanharem o surgimento de novos talentos”, diz Kin.
Uma das novidades neste ano é a adoção do Sistema Multiball, patrocinado pela Amazon. É a primeira vez que a tecnologia será utilizada em uma competição feminina.
Vale lembrar que ela já havia sido usada, neste ano, nas versões masculina do Paulistão e do Brasileirão. O Sistema Multiball foi inspirado em ligas europeias e introduzido para tornar o jogo ainda mais dinâmico.
Ele conta com bolas posicionadas ao redor do campo, para reposição imediata em laterais, escanteios e tiros de meta, de modo a evitar a cera e aumentar o tempo de ação dentro de campo.
![O ex-ajudante de ordens confirmou que, ao recebê-lo, o ex-presidente teria enxugado o texto, que previa a prisão de ministros do Supremo, do presidente do Senado da época, Rodrigo Pacheco e outras autoridades do Judiciário e do Legislativo.
“Ele enxugou o documento, ele enxugou o documento. Basicamente, retirando as autoridades das prisões, somente o senhor ficaria como preso”, disse se referindo à Moraes, que é relator do caso na Primeira Turma da Suprema Corte.
Cid justificou que não estava na sala onde Bolsonaro teria feito as alterações no documento da minuta, junto com o ex-assessor Filipe Martins, mas que depois disso, teriam lhe mostrado o documento.
“Eu não estava na sala no momento em que foram feitas as alterações. Depois quando ele [Filipe Martins] saiu, que ele sentou do meu lado ali, que ali que eu tive, que eu vi o documento (…) e já estava com as correções, ele estava com o computador para fazer essas alterações solicitadas pelo presidente”, afirmou.](https://sudoestems.com.br/wp-content/uploads/2024/06/504336328_1238568097798006_2025284457451214797_n-320x282.jpg)
