O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) garantiu, no fim da manhã desta quinta-feira (4), que não irá assumir o comando do PL em Mato Grosso do Sul. Marcos Pollon deixou a presidência após se rebelar contra decisão de apoiar Beto Pereira à prefeitura de Campo Grande.
Nogueira, conhecido como o ”Gordinho do Bolsonaro”, revelou que recebeu ligação do presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto, comentando sobre a situação do PL em MS.
”Respondi que neste momento não posso assumir, pois tenho um projeto viável em como presidente do PL Dourados, que é a pré-candidatura da minha esposa”, comentou Nogueira sobre Gianni Nogueira, pré-candidata em Dourados.
Pollon se recusou a apoiar PSDB e foi demtiido (Foto: Reprodução Instagram)
Pollon emitiu nota na qual confirma a saída da presidência, mas que segue no PL. Ele defendia pré-candidatura própria do partido ou, na pior das hipóteses, apoio à reeleição de Adriane Lopes (Progressistas). A justificativa é que o PSDB ‘’caminha junto’’ com o PSDB.
Marcos então se rebelou e se lançou pré-candidato a prefeito, o que irritou a cúpula do partido e causou o desligamento dele.
”Agradeço a todos que ombrearam comigo nesta trajetória e dos que precisarem de mim, e do meu mandato de deputado federal, comunico que sigo à disposição”, falou Pollon. O dirigente comentou também sobre a performance à frente de legenda.
”… com a implementação de 79 diretórios municipais, fornecendo ao PL, a condição de terceira sigla a chegar à capilaridade total de cidades com representantes em Mato Grosso do Sul”, elencou o deputado federal, que recebeu 103 mil votos da população em 2022.
O PL nacional aposta as fichas para fazer o máximo possível de senadores em 2026, em todos os estados. Em Mato Grosso do Sul quer fazer as duas vagas e o apoio político vindo do ninho tucano é visto como decisivo nessa empreitada.