No palco do Delas Day, Prefeitura de Campo Grande aborda  o tema ‘mulher, democracia e participação política’ 

No palco do Delas Day, evento realizado nos dias 26 e 27 de março no Bosque Expo e que faz parte das comemorações do Mês da Mulher, a Prefeitura de Campo Grande marcou presença em Plenária na tarde desta quinta-feira (27). No painel “Mulher, democracia e participação política”, promovido pela Secretaria de Estado da Cidadania, a prefeita Adriane Lopes representou o Executivo, partilhou experiências e levou mensagem de incentivo às mulheres do Estado.

O debate contou com a presença da prefeita Adriane, da senadora Tereza Cristina, da diretora do Sebrae Nacional, Margareth Coelho, da deputada estadual Mara Caseiro e da vereadora de Antônio João, Inayê Lopes Kaiowá. A secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, mediou o talk show.

A prefeita Adriane Lopes contou que sempre foi empreendedora e inspirou outras mulheres ao dizer que vendia sorvetes de porta em porta para pagar a faculdade de Direito. Ela também esteve à frente de projetos sociais em Campo Grande antes de chegar ao cargo de vice-prefeita. E é a primeira mulher eleita prefeita da Capital, marcando a história da cidade. “Uma das maiores lições que aprendi desde cedo foi nunca desistir, mesmo diante dos primeiros obstáculos. Meu pai, um homem resiliente e empreendedor, me cobrava muito. Sou grata a Deus pelas cobranças, pelos desafios e até pelas ‘ladeiras abaixo’ que ele me empurrou. Foi com a visão de mundo dele que consegui chegar até aqui.”

A prefeita também comentou sobre a violência na política de gênero e como aprendeu a superar e a se posicionar. “Assumi a Prefeitura e enfrentei muito desrespeito. Muitas vezes, nem nos passam o microfone, como se a opinião da mulher não importasse. Mas é aí que fazemos a diferença. Observo muito e admiro mulheres que me inspiram, como a senadora Tereza Cristina. Nunca a vi ser vítima de ataques nesse ambiente político, e, observando, aprendi muito. Com as lutas que travei, consegui ser a primeira mulher eleita da Capital junto a uma vice. Com resiliência, fé e determinação, abandonei o vitimismo e mostrei que estamos prontas para mudar a realidade dessa cidade.”

A diretora do Sebrae Nacional, Margareth Coelho, iniciou a fala comentando sobre questões culturais que afetam até hoje a sociedade e que precisam ser mudadas. A ideia de que o espaço doméstico é da mulher e o espaço da rua é do homem foi construída ao longo do tempo. “É comum ouvir homens dizendo que ‘lá em casa quem manda é a mulher’. Mas agora, não queremos só mandar em casa — e nem mandamos tanto assim. Queremos também ocupar o espaço da política. Percebemos, mesmo que tardiamente, que se não estivermos nos espaços de poder e decisão, continuaremos sendo maioria na população, nas universidades, no empreendedorismo informal — mas invisíveis nas políticas públicas”, destacou.

Margareth Coelho citou exemplos como mulheres cadeirantes que tinham maior taxa de mortalidade por câncer de mama porque os mamógrafos não ajustavam a altura. Foi preciso uma lei de deputadas federais para garantir equipamentos acessíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela também citou situações de pobreza menstrual, em que meninas em vulnerabilidade social faltavam à escola por não terem dinheiro para comprar absorvente.

“Esses são exemplos de como a presença feminina na política traz um olhar diverso, atento a realidades específicas. Quando mulheres são prefeitas ou governadoras, há mais creches e mais acesso ao saneamento básico — porque sabem o impacto disso na vida das famílias. Não se trata de mundo dos homens ou das mulheres. É o mundo das pessoas. E nele, precisamos de homens e mulheres construindo juntos.”

O total de 156 países, com todos os seus ministérios, possui somente 26% dos cargos eletivos ocupados por mulheres. E, se considerar os ministérios desses países, somente 22% são chefiados por ministras. Segundo a ONU, as mulheres ainda estão a 145 anos da equidade e da paridade de gênero na política.

A vereadora de Antônio João, Inayê Lopes Kaiowá, destacou que cresceu em um território indígena e sempre exerceu a vontade de fazer mais pelos povos originários. Por isso, em meio à graduação, ao exercício da profissão e à formação da família, sempre se envolveu em movimentos em favor das causas indígenas.

“Eu sempre digo: quando algo dá errado, é como dar um passo para trás, para depois ganhar força e dar três passos à frente, com firmeza e vitória. Sempre participei de movimento voltado às mulheres, especialmente das mulheres indígenas. Estou no meu segundo mandato como vereadora e atuando nessas questões. Estou organizando uma grande assembleia para reunir cerca de 5 mil mulheres indígenas de todo o país, onde vamos discutir sobre mudanças climáticas, diversidade cultural, violência contra as mulheres, entre outros. São pautas fundamentais que nos impulsionam. É um momento muito importante, um encontro que merece ser prestigiado.”

A senadora Tereza Cristina pontuou que cada mulher tem sua história e que o importante é incentivar mais mulheres a se interessarem pela política. Tereza contou histórias motivadoras e enfatizou que, cada vez mais, as mulheres entendem que devem estar na política.

“O objetivo dos homens e das mulheres na política é o mesmo — o que muda é a maneira de fazer política. Por isso, mulheres que têm, no seu DNA, essa vontade de entrar na política, precisam dar esse passo. Não tenham medo. O mundo ainda é machista, sim, mas em breve vamos alcançar os 50%, podem ter certeza. Somos a maioria da população, somos preparadas e temos qualificação. Então, minhas amigas, apostem nisso. Quero ver mais mulheres no Mato Grosso do Sul fazendo boa política, representando todas nós — e, por que não, também os homens? Se os homens podem nos representar, por que nós não poderíamos representá-los também?”, afirmou a senadora em trecho da sua fala.

Também destacando o papel das mulheres, a deputada Mara Caseiro pontuou que entrou na política para implementar mudanças na cidade de Eldorado, pois, na época, algo dentro dela a impulsionou a seguir esse caminho.

“Cheguei ao município de Eldorado em 1987, e encontrei uma cidade carente de tudo: uma saúde precária, sem profissionais, sem medicamentos, ruas esburacadas e sem estrutura pública digna. Não havia, de fato, uma cidade. Diante daquela realidade, senti que precisava fazer algo por aquele lugar. E foi aí que comecei a perceber, mesmo sem ter uma formação política — e faço questão de dizer isso com clareza —, que se eu quisesse viver em uma cidade digna, com saúde, educação e infraestrutura de qualidade, precisaríamos de bons gestores. Foi assim que decidi entrar para a política.”

O talk show mostrou a trajetória dessas mulheres que optaram por mudar a realidade de suas cidades e estados, e que enxergaram, através da política, uma forma de promover transformação efetiva na vida das pessoas.

Cada uma deixou uma mensagem final à plateia, que aplaudiu as histórias inspiradoras e pôde ver, de perto, que as mulheres podem ocupar seus espaços e romper estatísticas.

#A foto de capa e fotos internas mostram as imagens do Delas Day. A foto de capa todas as mulheres estão na plateia com as mãos para cima e as fotos internas são das mulheres durante o talk show.



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#Rueda #UniãoBrasil #PCC #PolíciaFederal
#Política #Brasil
  • O pastor Silas Malafaia elogiou neste domingo (7), durante ato bolsonarista, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como possível sucessor político do ex-presidente Jair
Bolsonaro. “Tarcísio é meu amigo. 

Já fiz críticas a ele tanto em público quanto em privado, mas agora ele está se mostrando um verdadeiro leão em defesa da anistia”, destacou.

Malafaia acrescentou que nem os filhos de Bolsonaro, nem nenhum outro integrante da direita, precisa se colocar como substituto caso o ex-presidente não dispute a eleição.

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O desfile cívico-militar, na Esplanada dos Ministérios, começou às 9h10 deste domingo, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passando em revista às tropas à bordo do tradiconal Rolls Royce.

Além do público, que lota as arquibancadas, 30 ministros de estado e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), acompanham a cerimônia.

Nenhum dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal
(STF) compareceu. Ausências de Fernando Haddad, da Fazenda - que está em São Paulo -, e do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União), também foram sentidas.
  • Ouça integra da troca de áudios entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia interceptada pela Polícia Federal.

Áudios foram divulgados nesta quarta-feira (20/8).
  • O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em áudio enviado para o pastor Silas Malafaia que sem a votação da anistia não há possibilidade do Brasil negociar o tarifaço com os Estados Unidos.

A conversa é uma das citadas pela Polícia Federal (PF) no relatório que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro pela atuação deles para colocar os EUA contra autoridades brasileiras e por coação no âmbito do processo da trama golpista.

“Malafaia, o que eu mais tenho feito é conversar com pessoas mais acertadas, vamos assim dizer no tocando que se não começar votando a anistia não tem negociação sobre tarifa”, afirma Bolsonaro no áudio enviado em 13 de julho para o pastor.

Na mensagem, o ex-presidente ainda faz uma alusão às tentativas de governadores, entre eles Tarcísio de Freitas, de São Paulo, de tentar negociar com a
Embaixada dos EUA.

“Não adianta um ou outro governador querer ir pros Estados Unidos, ir pra embaixada, para não sei onde quer que ele vá, tentar sensibilizar. Não vai só seguir. Da minha parte, é por aí pô”, diz Bolsonaro.

“Eu tenho meus contatos, não falo com ninguém e tô fazendo aquilo que entendo, você tem razão, é a anistia.
Resolveu a anistia, resolveu tudo. Não resolveu? Já era.
Ele não perde nenhum. Tenha certeza disso”, completou Bolsonaro no áudio.

O áudio de Bolsonaro vem em resposta a mensagem de Malafaia, que, segundo a PF, estaria dando “orientações” a Bolsonaro sobre como se posicionar após a carta de Trump que impôs as taxas de 50% sobre o Brasil, em 9 de julho, dias antes da conversa.

Segundo Malafaia, seria necessário “pressionar o STF dizendo que se houver uma anistia ampla e total, a tarifa vai ser suspensa. Ainda pode usar o seguinte argumento:
Não queremos ver sanções contra ministros do STF e suas famílias. Eles se cagão [sic] disso! A questão da tarifa é justiça e liberdade, não econômica. Traz o discurso para isso!”, afirmou.

Pouco depois dessa mensagem, Malafaia envia um áudio em que “novamente orienta Bolsonaro em como direcionas a narrativa para os interesses dos investigados”, diz o relatório.
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