Ninguém está seguro! Seu celular pode ter um app espião e você nem faz ideia

O uso de aplicativo espião para monitorar celulares sem o conhecimento dos usuários está crescendo significativamente, gerando preocupações crescentes entre as autoridades de segurança digital em todo o mundo.

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Isso porque, entre setembro de 2020 e maio de 2021, o número de dispositivos infectados com esse tipo de software aumentou em até 93% no Reino Unido e 63% nos Estados Unidos, segundo dados recentes.

Foto: Reprodução

Como atua o aplicativo espião?

Mas o que exatamente é um aplicativo espião e como ele funciona? Um aplicativo espião é um software projetado para coletar secretamente uma variedade de informações do dispositivo alvo, incluindo localização, chamadas, mensagens de texto, áudio e vídeo.

Geralmente, esses aplicativos afetam usuários de Android e são instalados manualmente ou por meio de técnicas de phishing.

  • Prática é ilegal no Brasil: entenda

A utilização desses aplicativos é altamente controversa e pode violar a privacidade e os direitos individuais. No Brasil, a prática pode ser enquadrada como crime conforme o Artigo 10 da Lei 9.296, o Artigo 154-A do Código Penal e o Artigo 147-A do Código Penal, este último criado pela Lei do Stalking n° 14.132/2021.

  • Aplicativo espião: sinais de alerta

Detectar a presença de um aplicativo espião no celular nem sempre é fácil, já que eles são projetados para operar de forma discreta. No entanto, há sinais de alerta que os usuários podem observar, como uma rápida diminuição na duração da bateria, superaquecimento do dispositivo, aumento repentino no uso de dados móveis, desligamentos aleatórios e atividade suspeita da câmera ou microfone.

Medidas de proteção

Por fim, para se proteger contra aplicativos espiões, os usuários são aconselhados a revisar cuidadosamente as permissões concedidas aos aplicativos, manter seus sistemas e aplicativos atualizados, ativar senhas nos dispositivos e não compartilhá-las com terceiros, evitar salvar senhas de aplicativos no dispositivo, não clicar em links suspeitos e usar autenticação de dois fatores sempre que possível.

Portanto, diante do aumento dessas ameaças digitais, especialistas em segurança recomendam que os usuários estejam cada vez mais vigilantes e adotem medidas proativas para proteger suas informações pessoais e privacidade online.



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