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Neuralink revela identidade do primeiro paciente com chip no cérebro; veja o vídeo

Nota Diária

Em janeiro deste ano, Elon Musk anunciou que a Neuralink concluiu o primeiro implante de chip no cérebro de um humano. Ontem (20), a empresa usou seu perfil oficial no X (ex-Twitter) para mostrar os avanços na experimentação do dispositivo em vídeo, enfim dando detalhes sobre quem é a primeira pessoa a receber o projeto futurístico.

O primeiro paciente do implante cerebral da Neuralink se chama Noland Arbaugh, de 29 anos. Ex-atleta, o homem perdeu os movimentos do pescoço para baixo após sofrer um acidente de carro em 2016 enquanto trabalhava de conselheiro de acampamento. Confira, abaixo, o vídeo de Noland utilizando o chip:

Sem sentir nada dos ombros para baixo, Arbaugh precisou adaptar a própria vida para viver numa cadeira de rodas. A família precisou de apoio financeiro para se adaptar à sua nova condição de mobilidade.

Um dos principais desafios foi a aquisição da van adaptada para a cadeira de rodas. A família criou uma campanha de financiamento coletivo e angariou mais de US$ 10 mil para comprar o veículo em junho de 2017. Contudo, a rotina de Arbaugh ainda requer muitos equipamentos especializados.

Como foi a cirurgia da Neuralink?

Arbaugh conta que o procedimento cirúrgico da Neuralink durou apenas 30 minutos e foi feito com auxílio de um robô. O equipamento abriu parte do crânio do seu crânio, inseriu o chip de interface cérebro-computador (BCI, na sigla em inglês) e selou o espaço.

Usar o dispositivo é como ter a “Força” de Star Wars, descreve Arbaugh. Ele conta que precisa apenas olhar para um lugar da tela para mover o cursor para aquela posição.

No vídeo divulgado pela Neuralink, Arbaugh demostrou seus poderes “telecinéticos” ao interagir com a tela e jogar xadrez sem precisar se movimentar. Ele consegue mover peças no tabuleiro com considerável agilidade.

Em seu depoimento, Arbaugh conta que o chip BCI possibilitou que ele jogasse Civilization VI, famoso jogo de estratégia em tempo real, por oito horas seguidas. A única limitação foi ter que esperar o dispositivo recarregar após a jogatina.

Em resposta ao post da Neuralink, Elon Musk mencionou que o plano a longo prazo é possibilitar que paralíticos voltem a andar e usar braços normalmente através do chip.



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