Na ‘playlist’ de Campo Grande, tesouros esquecidos celebram e narram a história da cidade

Era uma segunda-feira de agosto quando a reportagem saiu às ruas e perguntou às pessoas sobre as músicas que os faziam lembrar de . O percurso foi o mais clássico possível: pontos conhecidos da região central, como Praça Ary Coelho e Rua 14 de Julho. Foram abordadas pessoas de várias idades e perfis.

Entretanto, nenhum dos entrevistados soube dizer de cabeça uma música que mencionasse a Cidade Morena.

Talvez seja falta de memória, talvez seja pouco acesso de compositores locais às rádios, talvez não seja nada disso. O que sabemos é que, na cidade do sertanejo, Campo Grande se esconde como tema — pelo menos nas lembranças de quem mora aqui.

Mas não é por isso que a capital de  não tem uma playlist. Pelo contrário: a lista de músicas inspiradas por uma das mais jovens capitais brasileiras é significativa, diversa e até provocadora, por reunir diversos olhares sobre como seus compositores se relacionam com a Cidade Morena.

Nesta reportagem especial em comemoração aos 126 anos de Campo Grande, celebrado nesta terça-feira, 26 de agosto, o Jornal Midiamax mergulha na “grande várzea” de músicas que citam a capital na sua melodia, descrevendo suas paisagens, seu povo e cultura.

Chamamé de Délio e Delinha

Em nossa saga para saber dos campo-grandenses as canções que remetem a Campo Grande, o pipoqueiro Isac Barbosa, 58 anos, foi o único a elaborar uma resposta para o questionamento. Para ele, a dupla Délio e Delinha, famosa Dama do Rasqueado e seu parceiro, são os que mais representam a cidade quando o assunto é música.

“Quando falam em Campo Grande, vai logo pensar: Délio e Delinha. Fala do sol e da lua [na letra], já penso: ‘É de lá de Campo Grande’”, afirma. Isac refere-se à música “O Sol e a Lua“, da dupla. De fato, Délio e Delinha têm uma música escrita especialmente para a capital, e não é a mais famosa do casal. Intitulada “Campo Grande, Cidade Morena“, sua letra evoca a história e a identidade da cidade, algo observável no refrão: “Campo Grande, cidade altaneira. A tua bandeira prioriza a paz”.

A letra da música também se refere a José Antônio Pereira, fundador de Campo Grande. “Ficou na memória o homem disposto, que tornou em cidade os campos e matas na mais feliz data, 26 de agosto”, diz a melodia.

Délio e Delinha
Capas de discos de Délio e Delinha. (Foto: Divulgação/Recanto Caipira)

Músicas exaltam belezas e reafirmam identidade campo-grandense

Com o mesmo nome da canção de Délio e Delinha, a música de cantor Evan Souza também traduz as belezas e identidade da cidade. Em “Campo Grande, Cidade Morena“, o compositor descreve a natureza presente na região no refrão “vestida de verde, sob céu cor de anil, nasceu Campo Grande a mais linda cidade do meu Brasil”.

Outro ponto apontado na melodia é a hospitalidade do povo campo-grandense. “Campo Grande querida, de um povo acolhedor. Terra da esperança, onde se planta paz, carinho e amor”, diz trecho da música.

Bruna Campos é artista, sócio-proprietária da Rede Pura Editora e representante da UBC (União Brasileira de Compositores). À reportagem, ela detalhou que nas décadas de 70 e 80 — período de criação do Estado — houve um volume maior de produção musical que consolidasse a identidade da capital.

“Acredito que houve uma necessidade cultural de afirmar raízes. Campo Grande aparecia como porta de entrada para o Pantanal e como símbolo de um modo de vida simples, porém cheio de pertencimento”, explica.

Isso também pode explicar por que a maioria das composições que citam a cidade foi composta no século passado. Afinal, em contrapartida, o mercado musical dos dias atuais abordam temáticas mais voltadas a romances, festas e relações pessoais, e cada vez menos referências geográficas.

“Isso acontece por causa da disputa por espaços nas plataformas digitais, o que faz com que os artistas priorizem conteúdos que tenham apelo em todo o Brasil, não apenas localmente”, diz Bruna Campos.

A representante da UBC ainda recorda que em 1999, quando Campo Grande completava 100 anos, a prefeitura da época patrocinou um álbum duplo chamado “Campo Grande, 100 anos de Sucesso”, com várias músicas sobre a cidade. “Talvez se acontecessem mais como essas, teríamos um acervo maior, principalmente entre a nova geração”, defende.

Chamamé, Almir Sater e Michel Teló vêm à mente quando se fala na capital

Em uma nova tentativa de saber dos campo-grandenses quais músicas mais surgem à cabeça quando o assunto é a capital, o Jornal Midiamax criou uma enquete em suas redes sociais. Nela, surgiram diversos palpites, seja de gêneros musicais ou músicas específicas que falam de Campo Grande.

Entre as respostas, estão o chamamé, estilo musical bastante presente no Estado. A música “Campo Grande é Longe” foi uma das mais citadas entre os participantes da enquete. Além dela, “Apaixonado (Moreninha Linda)”; Soy El Chamamé; Chalana, com Almir Sater; e Serve um Tera, da banda Curimba, foram as outras elencadas.

As músicas do primeiro álbum do cantor Michel Teló também foram citadas, além da música Tereré na Guampa, com Maurício Picarelli.

“Campo Grande é longe, tô pegando ônibus pra te encontrar…”

Com refrão capaz de ‘colar’ na memória feito chiclete, a música “Campo Grande é Longe”, composta pela cantora sertaneja Janaynna Targino, já foi regravada por diversos artistas, entre eles a dupla Victor e Vinicius. A música já tocou em horário comercial da TV aberta, e talvez esse seja um dos fatos para ter ficado na memória dos campo-grandenses.

“Campo Grande é longe, tô pegando o ônibus pra te encontrar. Eu tô indo praí, a saudade bateu e até me fez chorar”, basta puxar um pouquinho do refrão e alguém certamente se junta para complementar.

Na plataforma YouTube, alguns vídeos da música alcançam cerca de 250 mil visualizações. Nos comentários de um deles, os fãs da canção não economizam nos elogios. “Música que até hoje representa a nossa capital”, diz um dos comentários.

Avenida Calógeras e Lago do Amor inspiraram músicas em Campo Grande

Não só de sertanejo e chamamé sobrevive o estilo musical de Campo Grande. Uma prova disso são as diversas bandas de rock que cativaram o público campo-grandense. Uma delas, “Os Impossíveis”, compôs duas músicas que citam locais emblemáticos da Cidade Morena.

“O Zumbi da Avenida Calógeras” e “O Monstro do Lago do Amor” misturam cenários reais com situações imaginárias. Joaquim Seabra, mais conhecido no meio musical como “Cebola”, é integrante da banda iniciada em 1993, em torno de duas paixões comuns entre os integrantes, o cinema e os quadrinhos. Ambas foram as inspirações para as duas músicas citadas acima.

“Adoramos histórias em quadrinhos e adoramos a sétima arte. Só que, em especial, a gente gostava muito dos filmes considerados classe B, que eram filmes de terror, coisas de monstros, alienígenas invadindo a Terra, aquela coisa toda. A gente tentou nessas duas composições, que ficaram com esses nomes pitorescos, encaixar nesse universo dos filmes B”, conta Cebola.

Logo que foram lançadas, as composições caíram no gosto dos fãs da banda, que já estava consolidada nos bares da cidade. “O pessoal já acompanhava, já lotavam os shows. E eram pessoas que também gostavam dessas coisas, então a recepção foi ótima. No primeiro  foi aquele espanto, no terceiro ou quarto já estavam cantando juntos”, afirma.

[vídeo – edição]

Mais canções que citam a capital

Após muito se debruçar nas pesquisas on-line, a reportagem conseguiu listar músicas de diferentes gêneros musicais que fazem alusão a Campo Grande. Aliás, a lista virou uma playlist no Spotify. Isso significa que você poderá escutar as canções citadas em qualquer lugar que estiver!

  1. Campo Grande ou  – João Carreiro e Capataz
  2. Alô Campo Grande – Jads e Jadson
  3. De Campo Grande a Cuiabá – Jads e Jadson
  4. Campo Grande – Rolando Boldrin
  5. O Zumbi da Avenida Calógeras – Os Impossíveis
  6. O Monstro do Lago do Amor – Os Impossíveis
  7. Cidade Morena – Tonico e Tinoco
  8. Morena Amiga – Tetê Espíndola
  9. Mato Grande – Marina Peralta e Jerry Espíndola
  10. Campo Grande, Cidade Morena – Délio e Delinha
  11. Cidade Morena – Cartola
  12. Uma Polca para Morena – Irwing Ferreira
  13. Morena de Campo Grande – José Rico e Milionário
  14. Campo Grande – Sidney Barreto e Dino Franco (Junqueira)
  15. Mato Grosso está de Luto – Trio Parada Dura
  16. Flor de Mato Grosso do Sul – Délio e Delinha
  17. Campo Grande, Cidade morena – Evan Souza
  18. Vem pra Campo Grande – Jads e Jadson
  19. Terra do Tereré – Banda Elite
  20. Lugar Melhor que Campo Grande – Ricardo e Rangel
  21. Muié de Campo Grande – Marco Antonio e Gabriel
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  • O jornalismo de Mato Grosso do Sul perdeu, nesta segunda-feira (10), um de seus profissionais mais respeitados e queridos. O jornalista Alberto Gonçalves, de 64 anos, faleceu em Campo Grande, deixando um legado de ética, dedicação e amor à comunicação.

Natural de São Paulo (SP), Alberto construiu sua trajetória profissional no estado, onde atuou por mais de quatro décadas em diversos veículos de imprensa.

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  • Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) elevou o tom contra o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), após as críticas feitas pelo chefe do Executivo estadual de MT ao Eduardo Bolsonaro na sexta feira.

Em sua rede social Eduardo Bolsonaro disparou:

“Se hoje estou vivendo no exílio é por causa de políticos bostas como o senhor, Mauro Mendes.”

O parlamentar também afirmou que “ditadores se sentem confortáveis com políticos que ficam em cima do muro, sem tomar providência”, em referência direta à postura do governador mato-grossense em relação aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na sequência, Eduardo desafiou Mauro Mendes a “colocar sua base política para votar a favor da anistia” ao pai, defendendo que a direita precisa se unir “de verdade” para enfrentar o que chamou de perseguição política.

Reacende a tensão dentro da base bolsonarista, dividida entre o núcleo mais ideológico do PL e os governadores aliados que mantêm diálogo com o centro político.

Eduardo tem criticado Tarcísio publicamente, sugerindo que o governador paulista estaria se afastando do bolsonarismo. Em defesa do aliado, Mauro afirmou que o deputado “fica atacando todo mundo sem sentido”, o que seria “coisa de gente louca”.

A resposta de Eduardo veio nas redes sociais. Ele disse que Mauro “não conhece os bastidores” e garantiu que continuará cobrando posicionamentos “claros e firmes” dentro da direita. O deputado ainda insinuou que Mendes busca “espaço político” junto a Tarcísio.

O episódio ocorre em meio às movimentações da direita para definir candidaturas e alianças rumo a 2026, num cenário marcado por disputas internas entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • O prefeito de Rio Bonito do Iguaçu, Sezar Augusto Bovino, descreveu em entrevista à Rádio Super Gaúcha, na manhã deste sábado (8), o cenário de devastação provocado pelo tornado que atingiu o município na véspera. Segundo ele, cerca de 80% da área urbana foi danificada, e há pelo menos cinco mortes confirmadas, além de centenas de feridos. 

A cidade de 14 mil habitantes tem a economia baseada na produção agrícola. “Eu nunca vi na minha vida uma coisa que nem essa. Assisti em filme, uma cidade totalmente destruída, não tem uma casa para dizer que vai arojar uma fatura. É uma destruição total”, afirmou o prefeito. Bovino contou que o fenômeno atingiu a cidade por volta das 18 horas desta sexta-feira (7). 

“Ainda com toda a tragédia, graças a Deus, que foi nesse horário, porque nós tínhamos colégio com mais de 800 alunos, tínhamos creche, e graças a Deus o comércio já tinha todo mundo chegado pela casa. Ainda bem que aconteceu nesse horário, senão a fatalidade ia ser muito mais”, relatou. 

Segundo o prefeito, os ventos extremamente fortes duraram apenas alguns segundos, mas foram suficientes para destruir praticamente toda a cidade. 

📸 Imagens: Alex Rafael Silvério / Olho Vivo Paraná Via @portalnossodia
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  • Em depoimento na CPMI do INSS, Vinicius
Marques de Carvalho, Ministro da Controladoria Geral da União, denunciou a negligência de Sergio Moro (União-
PR) durante o tempo em que foi ministro da Justiça do governo Bolsonaro: “o senhor recebeu denúncias (de irregularidades no INSS), mas não encaminhou para a Polícia Federal nem para a CGU. Infelizmente, o senhor não fez o seu trabalho”.
  • Os deputados federais bolsonaristas de Mato Grosso do Sul priorizam o debate sobre a anistia aos condenados pela tentativa de golpe de Estado, mas ignoram a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A proposta será votada na próxima quarta-feira (1º) na Câmara dos Deputados, mas a votação pode ser adiada pela manobra bolsonarista para forçar o perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses de cadeia.

Enquanto lutam para salvar Bolsonaro e outros 11 sul-mato-grossenses condenados pela trama golpista, os parlamentares Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL, deixam em segundo plano o projeto que pode beneficiar 236,8 mil contribuintes de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Receita Federal do Brasil, 162 mil serão contemplados com a isenção total porque possuem renda de até R$ 5 mil. Outros 73,8 mil serão contemplados com o desconto gradual para renda de R$ 5 mil a R$ 7 mil.
  • O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrou a indicação feita pelo PL para que Eduardo Bolsonaro fosse o líder da minoria na Casa. Com isso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro seguirá tendo faltas computadas e deve perder o mandato.
  • O escândalo envolvendo o presidente nacional do União
Brasil, Antônio Rueda, virou foi parar no Jornal da Record, apresentado por Mariana Godoy. O empresário foi citado em investigação da Polícia Federal que apura suposta ligação com integrantes do PCC.

Como noticiamos mais cedo, o piloto Mauro Capucci Matosinho acusa Rueda de ser dono oculto de jatos executivos usados para transportar criminosos ligados à facção, em especial dois investigados da Operação Carbono Oculto: Mohamed Hussein Murad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”. Ambos são apontados como líderes de um esquema de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

A Polícia Federal agora investiga se Rueda realmente tinha participação oculta nos aviões ou ligação com os acusados. Em resposta, Rueda disse estar sendo alvo de
“ilações irresponsáveis e sem fundamento” e apontou motivação política por trás das acusações

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