A Fórmula 1 anunciou nesta quarta-feira (5) o retorno da Moet & Chandon como champanhe oficial. A marca, que também será dona dos naming rights do GP da Bélgica, assume o posto como consequência da parceria da categoria com o Grupo LVMH, que também é dono da Louis Vuitton e Tag Heuer.
A Moet & Chandon fará sua terceira passagem pela F1. A primeira parceria aconteceu em 1966, enquanto a segunda ocorreu em 2020. A relação da marca com o automobilismo, porém, começou antes mesmo de qualquer acordo.
Em 1950, quando não tinha parcerias comerciais com a F1, membros da família fundadora da marca levaram uma garrafa de champanhe para Juan Manuel Fangio comemorar sua vitória no pódio do GP da França. A partir daí nasceu a tradição de estourar champanhes após corridas, seguida até hoje no automobilismo.
“Estamos animados em retornar como o champanhe oficial da F1, celebrando uma história compartilhada de triunfo e dedicação coletiva desde a década de 1950. Honramos o trabalho em equipe, a precisão e a busca pela excelência que impulsionam o automobilismo e a nossa arte”, disse Sibylle Scherer, CEO e presidente da Moët & Chandon.
“Esta parceria é um tributo à união e às conquistas compartilhadas de pilotos, suas equipes e a comunidade global que os apoia. Enquanto a Mort & Chandon assume seu lugar no pódio mais uma vez, orgulhosamente continuamos a criar momentos de celebração que pertencem a todos os comprometidos nesta jornada”, acrescentou.
O acordo também envolve os naming rights do Grande Prêmio da Bélgica de 2025, que se chamará Formula 1 Moet & Chandon Belgian Grand Prix 2025.
O evento acontece perto dos “terroir da maison”, na região de champanhe . Além disso, fez parte do primeiro campeonato mundial de Fórmula 1 da FIA em 1950, corrida vencida por Juan Manuel Fangio que, duas semanas depois, triunfou novamente no GP da França.
“O retorno da Moet & Chandon ao pódio fortalece ainda mais o vínculo de nossa parceria com a LVMH e mal podemos esperar para brindar esta colaboração juntos”, comentou Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1.
O retorno da Moet & Chandon faz parte do acordo de 10 anos assinado entre a Fórmula 1 e o Grupo LVMH. A companhia também é dona da Tag Heuer e da Louis Vuitton, ambas inseridas na categoria.
A Tag Heuer se tornou cronometrista oficial da F1, substituindo a Rolex, patrocinadora da categoria desde 2013. A marca de relógios voltou a deter a propriedade depois de 22 anos.
A Louis Vuitton, por sua vez, passou a deter os naming rights do GP da Austrália, que será a segunda corrida do calendário em 2025. A marca de artigos de luxo também terá destaque nos pódios, que terão os troféus entregues em caixas personalizadas pela grife.










