Solange Bezerra teve atitude inacreditável para evitar prisão; processo de 2009 mostra que ela já se envolvia com jogos ilegais
Em 2009, Solange Alves, mãe da advogada Deolane Bezerra, foi implicada em um caso de jogos ilegais, conforme revelado por uma ação penal. Documentos obtidos pelo portal LeoDias indicam que ela foi indiciada em junho daquele ano por envolvimento em atividades ilícitas relacionadas a jogos de azar.
A contravenção penal foi homologada no Foro Regional I de Santana, em São Paulo, pela 1ª Vara Criminal. A decisão judicial foi proferida pela juíza Suzana Jorge de Mattia Ihara, que aprovou um acordo com a ré, resultando na extinção do processo.
Solange cumpriu uma prestação pecuniária, que é uma penalidade financeira imposta pela Justiça como sanção para determinados crimes, conforme previsto na Lei nº 9.099/95. Essa lei permite a aplicação imediata de penas restritivas de direitos ou multas.
Na sentença, a juíza declarou: “Declaro cumprido o acordo e extinta a punibilidade da agente”, o que isentou Solange de cumprir qualquer pena adicional. Além disso, o documento menciona a apreensão de máquinas ilegais usadas nos jogos.
A juíza determinou: “Manifeste-se o Órgão do Ministério Público e os autores do fato por intermédio da Defesa em 10 dias sobre o destino a ser dado às máquinas apreendidas nestes autos. Para conhecimento de terceiros interessados, publique-se edital com prazo de 30 dias, para eventual pedido de restituição, cientes de que não havendo interesse os objetos serão destruídos”.
DETENTAS ARMAM BARRACO APÓS VOLTA DE DEOLANE PARA PRISÃO
Na última quinta-feira (12), o jornalista Josival Ricardo, do SBT, trouxe novas informações sobre a detenção de Deolane Bezerra no estado de Pernambuco. Segundo o profissional, a presença da influenciadora digital na Colônia Penal Feminina de Buíque tem gerado descontentamento entre as demais presidiárias.
Isso porque as detentas organizaram um protesto devido ao tratamento diferenciado que ela está recebendo. De acordo com o repórter, as internas aproveitaram a atenção midiática em torno de Deolane para reivindicar melhores condições na penitenciária.
A unidade prisional, que deveria abrigar 107 detentas, atualmente comporta 264 mulheres, evidenciando um cenário de superlotação comum em várias partes do Brasil. A insatisfação das presas intensificou-se quando souberam que Deolane Bezerra está em uma cela individual, enquanto a maioria enfrenta condições precárias.