Em entrevista à Contigo!, MC Pedrinho confessa que ficou assustado com a morte de um influenciador digital após usar anestesia geral em sessão de tatuagem
Em setembro de 2023, MC Pedrinho compartilhou em suas redes sociais que se submeteu a uma anestesia geral para realizar sessões de tatuagem. O funkeiro apostou no procedimento para deixar um registro em suas nádegas, mas não esperava que logo depois outro influenciador digital seria uma vítima disso. Em janeiro deste ano, Ricardo Godoi morreu após tomar anestesia geral para fazer uma tatuagem nas costas. Em entrevista à Contigo!, o cantor refletiu sobre suas escolhas e comentou sobre a repercussão do caso.
“Essa notícia mexeu muito comigo, cara. Fiquei pensativo, né? A gente sabe que tudo tem um risco e quando algo assim acontece, é um choque. Mas, antes de fazer, pesquisei pra caramba, escolhi um profissional muito bom, que me passasse confiança e segurança. Conversei com o médico e com a galera do procedimento para ter certeza de que estava fazendo tudo certo. Fiquei com o susto, lógico, mas ainda faria de novo, porque fui com toda a segurança possível“, explicou.
Apesar disso, o cantor pontuou que o uso de anestesia geral em sessões de tatuagem poderá se tornar ainda mais comum no futuro. “Sinceramente, acredito que sim. Com muita gente, principalmente artistas fazendo, a galera vai procurar mais. Principalmente quem quer tatuar uma área maior ou mais sensível vai ver a anestesia como uma opção. Mas, no fim, depende de cada um, né? Eu, por exemplo, tenho o corpo todo tatuado. Quando fiz nas costas, que foi a região que seria de maior dor, não tive como não fazer com anestesia. Tem gente que aguenta sem, mas não foi o meu caso“, apontou.
“Minha motivação foi evitar o sofrimento mesmo, porque eu sabia que ia ser bem dolorido. Sempre quis fazer uma tatuagem grande, mas, como sou sensível à dor, pensei que a anestesia geral seria uma forma de ficar de boa durante o processo. Queria focar no resultado e agilizar rs, sem ficar pirando na dor. Hoje em dia sou completamente tatuado e a anestesia facilitou muito, se não fosse por ela, não sei se conseguiria chegar nesse número de tatuagens“, acrescentou.
MC Pedrinho ainda explicou que o uso de anestesia geral não impacta diretamente no cuidado pós-tatuagem: “O processo de fazer a tatuagem em si não foi mais demorado, não, mas a recuperação, sim. Depois da anestesia, o corpo fica mais relaxado, e a pele exige mais cuidado também. Usei pomada, fiquei longe do sol por um tempo e segui as recomendações direitinho. Se não cuidar, dá ruim“.
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Um homem foi linchado e morto por um grupo de moradores após ser preso por suspeita de violentar e matar uma criança de dois anos, em Tabira, no Sertão de Pernambuco. Antônio Lopes Severo, de 42 anos, foi retirado de dentro da viatura durante sua transferência para a delegacia local e agredido pela multidão.
Segundo a polícia, Antônio Lopes e Giselda da Silva Andrade são os principais suspeitos do assassinato do menino Arthur Ramos Nascimento, no último domingo (16). O casal foi localizado na zona rural de Carnaíba (PE) em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar na noite desta terça-feira (18).
Enquanto eram transportados para a delegacia, um grupo de populares retirou Antônio Lopes da viatura e iniciou o linchamento, que resultou na morte do suspeito.
Em nota, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) informou que a dupla precisou ser escoltada durante a transferência. “Eles [Antônio e Giselda] foram conduzidos sob custódia, por um comboio policial, para a Delegacia de Polícia de Tabira, responsável pela investigação do caso”, esclareceu a secretaria.
Nas imagens, é possível ver o momento em que Antônio é retirado da viatura na chegada à delegacia. Segundo a SDS, o homem, conhecido como Frajola, foi socorrido e levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
“Antes de chegar até a unidade policial, um grande grupo de populares arrebatou um dos presos da equipe policial e passou a realizar seu linchamento. O suspeito foi socorrido, mas veio a óbito na unidade hospitalar”, explicou a pasta. Giselda da Silva Andrade foi levada à delegacia e deve ser ouvida pelas autoridades.
Entenda o caso
De acordo com as investigações, Antônio Lopes e Giselda da Silva Andrade eram responsáveis pelo cuidado do menino Arthur Ramos Nascimento.
O crime foi registrado no último domingo (16), em Tabira, no Sertão de Pernambuco, quando Arthur foi levado a um hospital da cidade com várias lesões pelo corpo. A criança não resistiu aos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade de saúde.](https://sudoestems.com.br/wp-content/uploads/2025/02/480756200_18286668463219284_368633936927235132_n-3-180x320.jpg)
