Mato Grosso do Sul tem legitimidade para reivindicar protagonismo nas discussões de políticas públicas e investimentos em transição energética, com a gradual substituição de combustíveis fósseis por alternativas renováveis. Essa avaliação é feita pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro, ao lançar nesta terça-feira a Frente Parlamentar das Energias Renováveis.
“O mundo está passando por uma transição energética e Mato Grosso do Sul se destaca como um dos pilares desse modelo, que promove o desenvolvimento econômico aliado à preservação e conservação ambiental. Este tema conta com o apoio da Presidência desta Casa de Leis e, juntos, vamos liderar grandes projetos para a utilização de fontes de energia menos poluentes, renováveis e que reduzam o impacto ambiental”, destacou.
Mato Grosso do Sul possui mais de 40 pequenas centrais hidrelétricas em operação, 20 usinas movidas a biomassa de cana-de-açúcar e duas usinas de biomassa de eucalipto. Além disso, estão em processo de viabilização mais 807 megawatts de potência instalada por meio de projetos em andamento no Estado.
Diversas entidades ligadas ao setor estiveram presentes na posse dos membros da Frente Parlamentar. O presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), Amaury Pekelman, ressaltou a relevância do setor para a economia.
“Mato Grosso do Sul possui um grande potencial de crescimento. Nos últimos anos, temos nos destacado como um grande produtor de bioenergia, responsáveis por mais de 30 mil empregos diretos e 90 mil indiretos. Oferecemos as melhores médias salariais e representamos 16% do PIB Industrial do Estado”, informou.
Coordenada pelo deputado Marcio Fernandes (MDB), a Frente Parlamentar é composta por Mara Caseiro (PSDB), Antonio Vaz (Republicanos), Caravina (PSDB), Coronel David (PL), Gerson Claro (PP), Jamilson Name (PSDB), Junior Mochi (MDB), Lidio Lopes (Patriota), Londres Machado (PP), Lucas de Lima (PDT), Neno Razuk (PL), Paulo Corrêa (PSDB), Pedro Kemp (PT), Pedrossian Neto (PSD), Professor Rinaldo Modesto (Podemos), Renato Câmara (MDB) e Roberto Hashioka (União).