Deputado federal Marcos Pollon (PL) criticou proposta de emenda constitucional que institui semana de quatro dias de trabalho no País, a chamando de ”populista”. Ele fez um contraponto e apresentou outra mudança na legislação, que chamou de PEC do ”salário em dobro”.
Pollon explicou que no Brasil, para contratar um funcionário com carteira assinada – com salário mínio de R$ 1.500, o valor da contratação custa ao empresário cerca de R$ 4.245. O parlamentar bolsonarista reflete que o custo – quase três vezes mais que o salário – interfere negativamente na economia.
”Afeta competitividade, impede maiores valorizações ao rendimento do trabalhador, “tudo por conta de impostos, que tão somente servem para abastecer um Poder Público ineficaz ao cidadão”, pontua Marcos.
O parlamentar do PL conclamou a população para analisar uma PEC proposta por ele.
“Desafio os populistas de plantão, favoráveis à outra PEC, a da parlamentar do PSOL [Erika Hilton], a aprovarem essa de minha autoria, que visa zerar o imposto da CLT e assim ampliar o pagamento médio ao trabalhador.
Pollon explica que a proposta dele já teve pareceres favoráveis na Câmara e pode ir à votação.
“O CLT vende horas trabalhadas, e consequentemente, reduzindo as horas trabalhadas, o salário irá cair, e quem vai perder será o funcionário. E se não reduzir o pagamento, antes do empresário quebrar vai demitir a pessoa e trazer alguém mais barato para a função’’, estimou o deputado.
Ainda segundo o deputado, o grande problema na questão é a ”montanha” de encargos trabalhistas. Ele diz que na PEC do fim do 6×1 haverá redução de salário e aumento do custo de produção. Já na dele, a ideia é zerar os encargos da folha e repassar o valor ao trabalhador.
”… porque aí sim o salário quase dobra, e assim se estimula a produtividade no Brasil e uma máquina pública menos inchada e onerosa ao cidadão”, explica Pollon sobre a pauta que sugeri ao Congresso’’, finalizou o direitista.