O universo esportivo é sustentado, em sua maioria, por acordos de patrocínio entre empresas e agentes do mercado, como ligas e clubes. Ainda assim, na visão de Ivan Martinho, presidente da WSL (World Surf League) na América Latina, o mercado de marketing brasileiro não está preparado para comprar patrocínios.
Ao podcast Maquinistas, da Máquina do Esporte, que vai ao ar nesta terça-feira (24), às 19h (horário de Brasília), o executivo apontou que o mercado esportivo enfrenta um desafio na venda de patrocínios pela falta de conhecimento que os profissionais de marketing brasileiros possuem na área.
“A maioria das pessoas no Brasil está treinada para comprar publicidade, propaganda, mídia convencional. Existem inúmeros cursos de mídias, dou aula em instituições que não têm a cadeira de patrocínios na graduação. No Brasil, a maioria, para não falar todas as faculdades, são voltadas para mídia”, explicou Ivan Martinho, que também é colunista da Máquina do Esporte.
Durante sua participação, o presidente da WSL na América Latina compartilhou experiências na indústria esportiva, a importância da renovação na base de fãs, produção de conteúdo, relação com os fãs e avaliou o cenário brasileiro deste mercado.
“A indústria do esporte do Brasil está em desenvolvimento e transformação. O futebol é sempre essa força motriz, do ponto de vista do tamanho do dinheiro e da atenção. Em um mundo globalizado, comparamos com a Europa e os EUA e temos a sensação de que o Brasil não aproveita as oportunidades como poderia”, disse.
O podcast Maquinistas, apresentado por Erich Beting e Gheorge Rodríguez com participação de Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina, estará disponível a partir das 19h (horário de Brasília) desta terça-feira (24) no canal da Máquina do Esporte no YouTube: