Máquina Explica: Como a Heineken tentou “surfar” nas Olimpíadas sem patrocinar Paris 2024?

A Heineken causou polêmica no universo do marketing esportivo com sua estratégia para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Sem patrocinar as Olimpíadas, a marca tentou pegar carona no evento com uma ativação no Parque Villa-Lobos, em São Paulo.

A cerveja anunciou no final de junho que montaria um espaço para ativação de sua marca sem álcool, a Heineken 0.0, no parque. O local, porém, já estava comprometido como sede do Festival Parque Olímpico Time Brasil, idealizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para estreitar laços com o público nacional durante Paris 2024.

Assim, mesmo sem investir grandes quantidades de dinheiro em um patrocínio ao Jogos, a Heineken teria uma propriedade dentro da casa do COB durante o evento. A estatégia, porém, esbarrou na “Regra 40” da Carta Olímpica, que impõe restrições rigorosas à ativação de marcas não patrocinadoras durante eventos olímpicos.

Com isso, a Heineken será obrigada a interromper sua ativação no período em que o Parque Olímpico Time Brasil estiver acontecendo. Esse detalhe, porém, não foi citado pela marca de cerveja ao anunciar seu evento.

No Máquina Explica, Erich Beting, CEO e fundador da Máquina do Esporte, explicou todos os detalhes da polêmica. Confira a análise no canal da Máquina do Esporte no Youtube:

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