Livros olímpicos tentam dar conta de histórico esportivo do Brasil até Paris 2024

O Brasil é conhecido pela monocultura esportiva do futebol masculino. A cada quatro anos, porém, outras modalidades despertam interesse dos torcedores graças à aproximação dos Jogos Olímpicos. Paris 2024 não seduziu as grandes editoras a explorar o filão com novas obras ou relançamentos de alguns clássicos hoje esquecidos.

Mas o amante de boas histórias do esporte não ficou na mão pois felizmente no país há um forte movimento de edições independentes, dando visibilidade a relatando histórias que merecem ser contadas. Três novos livros aproveitam a efeméride de Paris 2024 para seguir essa linha, ao retratarem o histórico de façanhas nacionais em modalidades olímpicas.

História dos medalhistas

“A história das 150 medalhas olímpicas do Brasil” (Ed. Primeiro Lugar, R$ 55), de Guilherme Costa, jornalista da Globo e do Sportv, relata todos os pódios do Time Brasil, desde o primeiro ouro, com Guilherme Paraense, no tiro esportivo dos Jogos da Antuérpia 1920, às façanhas recentes de estrelas como Rayssa Leal e Rebeca Andrade, respectivamente no skate street e ginástica artística, em Tóquio 2020.

Quem gosta de história olímpica irá devorar as quase 300 páginas da obra em uma tarde. O livro preenche uma lacuna, já que há poucas obras em português sobre o tema. Menos ainda as que enfoquem exclusivamente a participação brasileira em Olimpíadas.

Há histórias saborosas, como a de que a primeira medalha olímpica no judô veio quase por acaso. O japonês Chiaki Ishii havia decidido imigrar ao Brasil após a desilusão de não ter se classificado nos tatames para Tóquio 1964, na estreia do judô nos Jogos. No país, após fracassar na agricultura, decidiu voltar ao esporte, naturalizou-se, realizou o sonho olímpico e obteve a medalha de bronze para seu novo país nos Jogos de Munique 1972.

Pioneirismo estrangeiro também teve a vela, hoje dona do melhor retrospecto brasileiro em Olimpíadas. O livro relata que a primeira medalha no esporte, no México 1968, teve a participação de um estrangeiro, o alemão Burkhard Cordes, que dividiu o barco e o bronze olímpico da flying dutchman com o paulistano Reinaldo Conrad.

Integrante mais velho da tripulação, o proeiro já era membro de uma família olímpica. Otto, seu pai, havia ganhado um ouro e uma prata também na água, no polo aquático, nos Jogos de Amsterdã 1928 e Los Angeles 1932.

Robert Scheidt

Também na vela, Rafael de Marco conta a trajetória do maior medalhista olímpico da história do Brasil, pelo menos até o início dos Jogos de Paris 2024 em Robert Scheidt: o amigo do vento (ZDL Editora, R$ 99).

Scheidt escreveu uma história de domíno absoluto nas classes laser e star, com a conquista de 2 ouros, 2 pratas e 1 bronze olímpicos. Afora isso, também colecionou 11 títulso mundiais, do júnior ao adulto.

Não bastasse isso, Scheidt também disputou 7 edições dos Jogos de Verão, sendo um dos recordistas brasileiros em participações até Tóquio 2020. Na ocasião, ainda se manteve competitivo aos 47 anos, terminando em 8º lugar. O australiano Matt Wearn ganhou o ouro aos 25 anos. Portanto, tinha idade para ser filho do brasileiro.

Em suas quase 400 páginas, De Marco consegue satisfazer a curiosidade de fãs e admiradores e conhecer em detalhes a história do amigo do vento. Anteriormente, o jornalista já havia escrito a biografia de outro astro olímpico do Brasil, Joaquim Cruz, em Matador de Dragões. O corredor, aliás, foi ídolo de infância de Scheidt e reaparece nesta nova obra para escrever o prefácio.

Natação

Do mar para as piscinas, Alex Pussieldi, treinador e comentarista de natação, teve a difícil missão de contar a história da modalidade no Brasil. E conseguiu dar conta da empreitada após anos de pesquisa para lançar o Almanaque da natação brasileira (Ed. do Autor), disponível para download gratuitamente no site Best Swimming.

O Coach, como os amigos carinhosamente o chamam, resgata resultados e histórias das principais competições brasileiras, além de contar a história dos principais nadadores, desde Maria Lenk, patrona da natação brasileira, a Fernando Scheffer, medalhista olímpico em Tóquio 2020. O livro não se esquece de quem brilhou nas águas abertas, como Ana Marcela Cunha (que assina o prefácio) e Poliana Okimoto. Também tem um olhar carinhoso para nossos ídolos paralímpicos, como Daniel Dias.

Em 2020, o ex-nadador e dirigente Renato Cordani lançou outro livro que pretendeu contar a trajetória do país nas piscinas (80 anos de história da natação brasileira), com enfoque maior nos grandes nomes e nas conquista internacionais.

Pussieldi, de certa forma, complementa esse trabalho nas 300 páginas de seu livro, com farto material estatístico de marcas, recordes e campeões tanto dos torneios nacionais, como de quem obteve conquistas lá fora.

Em fase de transição, a natação brasileira não deve trazer medalha de Paris 2024. Nossas maiores possibilidades estão voltadas para a disputa de águas abertas. Mas Pussieldi conquistou uma medalha para a modalidade: de não deixar que sua história ficasse esquecida.

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Apesar de todos os esforços, a morte do policial foi confirmada pouco depois. Ariel Júlio Rubenich era reconhecido pela dedicação e comprometimento com a segurança pública, atuando diariamente na linha de frente da corporação.

A perda de um policial militar em serviço representa não apenas a dor da família e dos amigos, mas também de toda a Polícia Militar do Paraná e da sociedade, que perde um servidor comprometido com a proteção da comunidade.

Nossos sentimentos e solidariedade à família do soldado Ariel, aos colegas de farda e a todos que compartilham deste momento de profundo luto. Que a memória e o exemplo de coragem do policial sejam honrados.

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  • Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) elevou o tom contra o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), após as críticas feitas pelo chefe do Executivo estadual de MT ao Eduardo Bolsonaro na sexta feira.

Em sua rede social Eduardo Bolsonaro disparou:

“Se hoje estou vivendo no exílio é por causa de políticos bostas como o senhor, Mauro Mendes.”

O parlamentar também afirmou que “ditadores se sentem confortáveis com políticos que ficam em cima do muro, sem tomar providência”, em referência direta à postura do governador mato-grossense em relação aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na sequência, Eduardo desafiou Mauro Mendes a “colocar sua base política para votar a favor da anistia” ao pai, defendendo que a direita precisa se unir “de verdade” para enfrentar o que chamou de perseguição política.

Reacende a tensão dentro da base bolsonarista, dividida entre o núcleo mais ideológico do PL e os governadores aliados que mantêm diálogo com o centro político.

Eduardo tem criticado Tarcísio publicamente, sugerindo que o governador paulista estaria se afastando do bolsonarismo. Em defesa do aliado, Mauro afirmou que o deputado “fica atacando todo mundo sem sentido”, o que seria “coisa de gente louca”.

A resposta de Eduardo veio nas redes sociais. Ele disse que Mauro “não conhece os bastidores” e garantiu que continuará cobrando posicionamentos “claros e firmes” dentro da direita. O deputado ainda insinuou que Mendes busca “espaço político” junto a Tarcísio.

O episódio ocorre em meio às movimentações da direita para definir candidaturas e alianças rumo a 2026, num cenário marcado por disputas internas entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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