O edital de licitação para a construção do Hospital Municipal de Campo Grande será lançado na próxima terça-feira (25). A prefeita Adriane Lopes (PP) fez o pronunciamento durante participação na sessão ordinária na Câmara de Vereadores, na última terça-feira (18).
A chefe do executivo municipal foi até a Casa de Leis para acompanhar a tramitação do projeto, em regime de urgência, que tratava sobre 4,2 mil vagas para concurso público na área de educação.
Enquanto falava na tribuna, Adriane Lopes comentou sobre o lançamento do edital. “E vamos lançar no fim deste mês, no dia 25, o hospital municipal junto com pacote de obras para a nossa Capital”, prometeu.
O vereador e ex-secretário de saúde, Sandro Benites (PP), comentou sobre a novidade na sessão ordinária de quinta-feira (20) e revelou que o endereço já está decidido pelo menos desde a época em que era o titular da pasta municipal. Benites pediu exoneração do cargo no fim de janeiro para voltar à função de vereador durante o período de desincompatibilização para as eleições de 2024.
“O local já está decidido, tive o privilégio de assinar a documentação, enquanto secretário da secretaria municipal de saúde [Sesau]”, afirmou o parlamentar.
Complexo hospitalar
O anúncio ocorre nove meses após divulgar a intenção de construir um Complexo Hospitalar e Diagnóstico Municipal para “desafogar” a superlotação das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
Em 14 de setembro de 2023, quando foi divulgado, a promessa foi que o espaço terá a capacidade para 250 leitos de internação – que podem ter quantidade dobrada e chegar a 500 – 10 salas de cirurgia, centro de diagnóstico por imagem e suporte de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O investimento previsto para a construção do espaço é de R$ 200 milhões por meio de PPP (Parceria Público-Privada). O local deve ter capacidade de atender 1,5 mil pessoas. Todos os atendimentos das UPAs e CRSs devem ser regulados para o complexo hospitalar.
Um dos objetivos é expandir a oferta de serviços e resolver parte da demanda reprimida de exames de diagnóstico e cirurgia. O Complexo Hospitalar e Diagnóstico Municipal deve ter 15 mil metros quadrados, com 10 mil metros de área construída.
Além disso, o local deve ter um heliponto para receber vítimas que precisem de atendimento imediato.
No local, serão ofertados os seguintes atendimentos especializados e de diagnóstico:
- Cirurgia geral;
- Hérnia;
- Vesícula;
- Oftalmologia;
- Ortopedia;
- Pediatria,
- Exames de ressonância, tomografia, ultrassom, colonoscopia, endoscopias, entre outros.
Outro ponto é que o CEM (Centro de Especialidades Médicas), atualmente na Travessa Guia Lopes, no bairro São Francisco, será transferido para esse novo espaço. O número de salas para atendimentos será ampliado de 25 para 50.
Além disso, o Labcen (Laboratório Central Municipal de Campo Grande) também deve ser levado para o Complexo Hospitalar e Diagnóstico Municipal.
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