Indicador nacional constata: Adriane Lopes é a pior prefeita

Levantamento anual mostra gestão da Capital com o desempenho mais sofrível entre as principais cidades de MS

A prefeita Adriane Lopes (PP), que está em desesperada busca pela reeleição, vai entrar na campanha com o complexo desafio de provar que sua administração está deixando Campo Grande às mil maravilhas. Terá ainda de encarar a acareação a ser feita pelos eleitores entre ela e a realidade, para convencer a população que não tem quaisquer responsabilidades no caótico funcionamento dos serviços públicos essenciais prestados pela prefeitura.

É das maiores a expectativa pelo discurso que a candidata do PP vai apresentar para desmentir informações oficiais apontando o fracasso de sua segunda experiência na chefia do Executivo Municipal – a primeira, como se sabe, foi de 2013 a 2016, quando ela, a vice, e o prefeito Marquinhos Trad comandaram a administração. Não faltam dados para evidenciar os estragos que esta dupla dinâmica causou e ainda vem causando em todos os setores.

Um dos mais insuspeitos e cuidadosos indicadores nacionais é a prévia fiscal do Tesouro Nacional. Trata-se de um detalhado levantamento feito por especialistas para aferir o desempenho de gestões e gestores, sobretudo nas políticas públicas financeira e fiscal. E as revelações atualizadas mostram que a gestão de Campo Grande registrou em 2023 o pior desempenho entre as cinco maiores cidades de Mato Grosso do Sul naquele exercício.

Além da classificação vergonhosa nesta comparação com Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã, a Capital caiu também na relação das 36 prefeituras que receberam a lamentável nota C. Esta nota é atribuída às prefeituras que por qualquer motivo não prestam as informações solicitadas ao órgão federal. Nada anormal no caso de Adriane Lopes, que “governa” com folha secreta para esquentar gastos dos cofres públicos.

O levantamento atesta esses desvios, que afrontam inclusive a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A dupla Marquinhos & Adriane extrapolou na gastança. Abusos como os pagamentos com a tal folha secreta e os super salários nos holerites de alguns privilegiados resultaram, nesta gestão, num comprometimento de até 70% da receita corrente líquida.

Para completar o quadro deprimente do desgoverno na Capital, dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e o índice Capag (Capacidade de Pagamento), criado pelo governo federal, afundam ainda mais a imagem de Marquinhos e Adriane no abismo da incompetência e irresponsabilidade. Os resultados colocam Campo Grande e sua prefeita entre as 36 cidades com a pior gestão e os piores gestores sul-mato-grossenses.

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