
Família pede Justiça após Evans Osei Wusu, de 39 anos, morrer em aeroporto de São Paulo; ele chegou a pedir ajuda e foi enterrado no Brasil
Evans Osei Wusu, um ganense de 39 anos, faleceu no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, enquanto aguardava refúgio. Evans chegou ao aeroporto em 4 de agosto, após ser deportado do México dois dias antes. Originalmente, ele embarcou em Gana com destino ao México para realizar uma cirurgia na coluna.
A família afirma que mesmo com os esforços do médico responsável pela cirurgia, Evans não conseguiu entrar no país. Ele foi deportado e retornou a São Paulo, onde pediu refúgio e assistência médica. Durante sua estada no terminal de Guarulhos, Evans enfrentou dificuldades para obter atendimento médico.
Mensagens enviadas à família relatavam dores intensas e a urgência por uma consulta médica. Em áudios obtidos pelo g1, Evans relatou dores no peito e na coluna, destacando a necessidade urgente de cirurgia. A certidão de óbito indica que Evans morreu em decorrência de uma infecção urinária que evoluiu para uma infecção generalizada.
Seu corpo foi enterrado no Cemitério Necrópole do Campo Santo em Guarulhos sem o consentimento da família ou notificação à Embaixada de Gana. A prima de Evans, Priscilla Osei Wusu, lamenta o ocorrido e pede justiça: “Precisamos prestar homenagem aos mortos; é algo muito importante em nossa cultura”.
O Fórum Internacional Fronteira Cruzadas está acompanhando o caso junto à família e autoridades brasileiras. Uma reunião foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado de SP (Alesp) com um representante do Ministério dos Direitos Humanos para buscar esclarecimentos.
A prefeitura afirmou que atuou apenas como contratada para realizar o sepultamento solicitado pelo Hospital Geral de Guarulhos. O ministério declarou que não cabia à Secretaria Nacional de Justiça (Senajus) acompanhar o caso específico do migrante ganense.
A DPU está acompanhando o caso e avaliando a possível responsabilização civil do Estado brasileiro e das empresas envolvidas no tratamento dispensado aos migrantes. A Latam expressou solidariedade aos familiares e disse ter acompanhado o atendimento médico prestado a Evans pelo Hospital Geral de Guarulhos.
Atualmente, centenas de imigrantes estão retidos no Aeroporto Internacional de Guarulhos aguardando autorização para entrar no Brasil. A Defensoria Pública da União constatou violações dos direitos humanos entre os imigrantes, como falta de agasalhos e atendimento médico adequado.
QUEM É A ATRIZ DESAPARECIDA HÁ TRÊS DIAS?
O desaparecimento da atriz Maidê Mahl tem causado preocupação. Amigos da artista iniciaram uma campanha para divulgar o sumiço, e suas postagens foram amplamente compartilhadas por figuras públicas, aumentando a visibilidade do caso. Nas publicações, pessoas próximas à modelo pedem respeito aos seguidores e mostram-se abaladas com a situação.
Camila Pitanga, Samara Felippo, Fernanda Paes Leme, Johnny Massaro e Leonardo Miggiorin foram algumas das celebridades que se uniram à campanha, compartilhando as postagens sobre o desaparecimento da jovem. A solidariedade de personalidades conhecidas tem sido crucial para manter o caso em destaque.
“A gente tem esperança de que a Maidê possa ter ido para o Sul. Já acionamos todos os órgãos responsáveis. Não temos nenhuma notícia que aponte uma fatalidade, então vamos confiar até o final. Espero que no final disso tudo a gente possa celebrar o amor que ela nos desperta”, comentou um amigo que esteve com ela em 23 de agosto.










