A IA Bard foi renomeada para Gemini e substituiu o aplicativo do Google Assistente em celulares na semana passada, nos Estados Unidos. Agora, a expectativa é de que o chatbot comece a desembarcar em diversos produtos e serviços de forma gradual, ainda que limitada a alguns países em um primeiro momento.
A Gigante das Pesquisas não revelou exatamente em quais aparelhos ela pretende implementar a novidade, mas há pistas de que os fones de ouvidos compatíveis com o Google Assistente seriam os próximos gadgets a receberem a novidade.
Código revelador
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O site 9to5Google obteve acesso a uma linha de comando do aplicativo do Google na versão Beta 15.6, que dá com a “língua nos dentes” revelando uma pista para uma suposta chegada do Gemini a headphones.
A expectativa se dá por conta de uma mensagem de erro que contém o termo “bisto”. Essa expressão do Google remete a problemas de compatibilidade envolvendo os fones de ouvido com o Assistente, provavelmente por ainda não serem capazes de “ler” o Gemini — mesmo se o app estiver selecionado como padrão no celular pareado com os fones.
O conteúdo ainda afirma que a empresa trabalha para corrigir o problema e expandir a disponibilidade do Gemini nos dispositivos sonoros.
Confira na íntegra a linha identificada na versão de testes do app: o aplicativo móvel Gemini está trabalhando para expandir a disponibilidade para torná-lo acessível em seus fones de ouvido.
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E em outros aparelhos?
Nada foi dito quanto à data de lançamento e ao desembarque do Gemini em aparelhos como telas inteligentes, TVs, kits multimídia de carros e relógios inteligentes — que permanecem equipados com o Google Assistente. Contudo, é possível especular que caixas de som inteligentes cedo ou tarde também terão seu assistente convencional substituído pela nova IA da empresa.
Além disso, vale lembrar que o aplicativo do Gemini no Android já pode substituir o Assistente no celular e até responder aos comandos “ok, Google” e ao “ei, Google”, características que, provavelmente, serão preservadas quando a IA chegar aos aparelhos — muito disso por conta da limitação de recursos da IA, que pode “emprestar” funções do Assistente para tapar lacunas a serem preenchidas em futuras atualizações.