No fim de semana, em visita a Etiópia, o presidente brasileiro classificou como “genocídio” e “chacina” a reação de Israel na Faixa de Gaza aos ataques do Hamas, em 7 de outubro de 2023. Lula comparou a ação israelense ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial.
O ministro do premiê Benjamin Netanyahu ainda afirmou que o governo israelense não vai “esquecer nem perdoar” as falas de Lula.
“Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que retire o que disse”, escreveu Katz no X (antigo Twitter).
Katz criticou Lula em fala à imprensa ao lado do embaixador brasileiro Frederico Meyer. Nesta segunda, os dois visitaram Yad Vashem, mais importante memorial sobre o Holocausto.
O ministro de Israel também disse que a reunião foi no Museu do Holocausto porque é o lugar “que testemunha mais do que qualquer outra coisa o que os nazistas e Hitler fizeram aos judeus, incluindo membros da minha família”.
No domingo, o premiê israelense já havia definido as declarações de Lula como “vergonhosas e graves” e afirmado que elas cruzaram “uma linha vermelha”.