Azambuja planeja disputar uma vaga no Senado, enquanto Riedel buscará a reeleição ao governo estadual. Apesar de atualmente integrarem o PSDB, ambos consideram até quatro possíveis legendas para viabilizar seus projetos políticos.
Fusão PSDB-MDB e o fortalecimento partidário
Uma das possibilidades cogitadas é a permanência no PSDB, que pode se fundir ao MDB e ao Cidadania em 2025.
Essa união formaria uma força política expressiva, ampliando a representatividade no cenário nacional e garantindo mais recursos do Fundo Partidário. Somados, PSDB, MDB e Cidadania tiveram em 2023 o quarto maior fundo eleitoral do país, atrás apenas de PL, PT e União Brasil.
No Mato Grosso do Sul, a fusão criaria um partido dominante, reunindo 54 prefeitos, 407 vereadores, nove deputados estaduais e três deputados federais. Esse novo partido, ainda sem nome, teria papel central nas eleições estaduais e federais.
Outras alternativas
Caso a fusão não se concretize, Azambuja e Riedel avaliam outras siglas, como PP, PSD e Podemos. Embora o PL seja descartado por divergências ideológicas e por resistência da ala bolsonarista, os dois líderes mantêm diálogo com Jair Bolsonaro, possivelmente garantindo apoio ao ex-presidente caso ele seja candidato em 2026.
Entre as opções, o PP de Tereza Cristina e o PSD de Nelsinho Trad são os destinos mais prováveis. Há ainda a possibilidade remota de cada um migrar para uma sigla diferente, fortalecendo alianças políticas distintas.
Cenário incerto e articulações
Até 2026, Azambuja e Riedel devem acompanhar de perto as movimentações partidárias, considerando possíveis fusões ou alianças estratégicas. A decisão sobre qual partido será escolhido dependerá do fortalecimento das siglas em nível nacional e estadual.