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Google: relembre 5 lançamentos da empresa que não deram muito certo

Google: relembre 5 lançamentos da empresa que não deram muito certo

Uma Big Tech não é feita apenas de sucessos! Nesta lista, relembre o Google +, Google Glass e outros produtos da empresa que não deram certo e foram descontinuados O Google é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, com um valor de mercado que ultrapassa US$ 2 trilhões. Apesar de ser muito conhecida por produtos eficientes, a big tech também foi marcada por alguns fracassos, como Google+. Lançado com a promessa de ser uma rede social inovadora, não caiu no gosto dos internautas e acabou encerrando suas atividades em 2019. O Google Glass também é outro exemplo. O óculos de realidade aumentada, parecia ter saído de um filme de ficção científica, mas o alto custo e pouca funcionalidade prática fizeram com que o produto deixasse de ser vendido um ano após o lançamento. A seguir, relembre esses e outros fracassos da Google.
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Google tem muitos sucessos, mas também coleciona fracassos; relembre 5 produtos da big tech que foram descontinuados
Divulgação/Unsplash (Firmbee.com)
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1. Google+
O Google+ foi lançado em 2011 para tentar conquistar o mercado de redes sociais. Na época, o principal objetivo da big tech era rivalizar com o Facebook, que já tinha mais de 250 milhões de usuários ativos. A plataforma tinha algumas inovações para atrair os usuários, como os Círculos, que permitia organizar os contatos em diferentes grupos e limitar as atualizações para cada um deles.
De acordo com especialistas, a entrada da Google+ tardiamente no mercado e o ímpeto de derrotar o Facebook foram os dois principais motivos para o fracasso da plataforma. A rede social da Meta já havia caído no gosto dos usuários, que não estavam dispostos a trocá-la. Além disso, a interface do Google+ era pouco intuitiva e a integração com outros serviços deixava os usuários confusos. Com a baixa adesão, a rede social do Google foi encerrada definitivamente em 2019.
Google+ foi uma rede social criada para rivalizar com o Facebook
Divulgação/Google
2. Google Allo
Google Allo foi o primeiro aplicativo de mensagens instantâneas da empresa, lançado em 2016. O software contava com algumas funcionalidades interessantes, como integração com o Google Assistente e Resposta Inteligente, que usava aprendizagem de máquina para aprender a forma de se comunicar do usuário para dar sugestões assertivas.
O app foi criado para tentar competir com outros similares — como WhatsApp, iMessage, Facebook Messenger e Telegram —, mas deixava a desejar em alguns recursos. Por exemplo, o Allo só ofereceria criptografia de ponta a ponta no modo anônimo, algo que os concorrentes tinham como padrão. Em 2019, a Google anunciou que encerraria a operação do Allo para focar totalmente no Messages.
Google Allo tinha integração com o Google Assistente
Melissa Cruz/TechTudo
3. Google Wave
O Google Wave foi lançado com a promessa de revolucionar a forma de usar o e-mail. Lançado em 2010, a plataforma oferecia um ambiente participativo, permitindo que os usuários se comunicassem e colaborassem em tempo real. O sistema incorporava uma série de widgets, que traziam diversas funcionalidades para a plataforma, como o acesso ao mapa, compartilhamento de fotos, aplicativo de mensagem e muito mais.
Apesar de parecer inovador, um dos maiores problemas do Google Wave era a longa curva de aprendizado dos usuários. Com muitos recursos e interface pouco intuitiva, a taxa de adesão ficou abaixo do esperado. Para piorar, a plataforma contava com bugs e travamentos constantes. Por tudo isso, o Google decidiu encerrar as operações do Wave em 2012.
Google Wave era confuso e pouco intuitivo
Divulgação/Google
4. Google Buzz
O Google Buzz era um complemento do Gmail que transformava a plataforma em uma rede social. A ferramenta permitia compartilhar textos curtos, fotos e vídeos com seus seguidores. Um dos principais problemas do Google Buzz, no entanto, era conectar automaticamente os contatos frequentes aos usuários, ocasionando problemas de privacidade.
Em 2011, pouco menos de um ano após o lançamento, o serviço do Google Buzz foi encerrado definitivamente. Na época, o vice-presidente de produtos da big tech, Bradley Horowitz, afirmou que a empresa decidiu finalizar o projeto para focar os recursos na rede social Google+, que também não fez muito sucesso com os usuários.
Google Buzz era uma rede social integrada ao Gmail
Reprodução/Youtube (Google)
5. Google Glass
O Google Glass era um dispositivo vestível de realidade aumentada. O óculos inteligente tinha um pequeno display que permitia que os usuários visualizassem dados de navegação, mensagens e outros recursos. O dispositivo também tinha uma câmera integrada, sendo possível tirar fotos e gravar vídeos sem precisar usar o smartphone. Todas as funcionalidades podiam ser ativadas por meio de gestos simples ou comandos de voz.
Lançado em 2014, a tecnologia do Google Glass foi considerada inovadora, mas alguns de seus recursos deixaram a desejar. A vida útil da bateria era bastante limitada e o peso do produto tornava o uso prolongado do dispositivo inviável. Além disso, a câmera integrada levantava preocupações em relação à privacidade de terceiros, já que era impossível saber quando o usuário estava captando imagens. Outro ponto que contribuiu para o fracasso do produto foi o alto valor, cerca de US$ 1.500,00, o que tornava o Google Glass o dispositivo vestível mais caro do mercado. Em 2015, o produto deixou de ser vendido para o público geral, mas continuou a ser usado em grandes empresas.
Google Glass deixou de ser comercializado por não suprir as expectativas do público
Reprodução/ Google
Com informações de How to Geek, G1 (1 e 2), Google (1, 2 e 3), Slash Gear, The Daily Beast e Android Authority.
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