Depois de focar nos Estados Unidos, a Fórmula 1 está interessada em expandir seu calendário na Ásia. Greg Maffei, CEO da Liberty Media, dona da categoria, afirmou que países como Tailândia, Coreia do Sul e Indonésia estão no radar.
Em uma fala durante um evento organizado pela Autosport Business, que precede o Grande Prêmio de Mônaco, o executivo confirmou o interesse da F1 em expandir seu calendário para outros mercados.
“Acho que você poderia facilmente ver um segundo [GP] no Sudeste Asiático”, disse.
“Há muito interesse em toda a Ásia, pois temos interesse de muitas cidades. Na Ásia, Tailândia, Seul, e tivemos interesse da Indonésia. Há muitos lugares que querem uma corrida de F1. Nós realmente olhamos para a interseção de onde nossos fãs estão, onde poderiam estar, quem poderia fazer uma grande corrida e quem pode francamente pagar uma corrida”, completou.
Nesta temporada, a F1 voltou a correr na China, o que não acontecia havia quatro anos. Além disso, desde 2022, a categoria conta com Guanyu Zhou, piloto chinês que corre pela Stake. Para Greg Maffei, fatores como esses influenciam o interesse pela categoria.
“Tivemos sorte de termos conseguido uma corrida na China neste ano, depois de quatro anos. Foi muito bem-sucedido. O interesse na China explodiu em parte porque agora temos um piloto chinês”, afirmou.
“Criticamente, você vê muita identidade cultural quando tem pilotos de um país e quando tem equipes de um país. E tem sido ótimo ver o crescimento na China”, acrescentou.
O interesse da F1 pelo Sudeste Asiático ocorre depois de a categoria terminar sua expansão de calendário para os Estados Unidos.
De 2012 a 2022, a F1 contava com apenas uma etapa norte-americana, até a adição do GP de Miami. Não satisfeita, a categoria ainda acrescentou, a partir do ano passado, o GP de Las Vegas.