Fernando Alonso em ação durante o Grande Prêmio de Miami de Fórmula 1 2025 – Reprodução / X (@F1)
A Fórmula 1 registrou uma queda de receita no primeiro trimestre de 2025. O faturamento da principal categoria do automobilismo mundial foi de US$ 402 milhões nos três primeiros meses do ano, uma queda de 27% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando arrecadou US$ 553 milhões.
Com a diminuição das receitas, a Fórmula 1 registrou prejuízo operacional de US$ 28 milhões, algo que não acontecia desde 2021. Mesmo com estes resultados, foi o segundo melhor trimestre em receita da categoria desde a compra pela Liberty Media, em 2016.
A receita da F1 é composta principalmente por três pilares: receitas de promoção de corrida, direitos de transmissão e taxas de patrocínio. Sendo assim, a forma como o calendário é organizado faz diferença na comparação dos balanços trimestrais.
O primeiro trimestre de 2025 contou com apenas duas corridas, enquanto em 2024 foram realizadas três etapas. Os GPs de Austrália e China, que abriram esta temporada, geraram US$ 90 milhões em receitas de promoção. No ano passado, Bahrein, Arábia Saudita e Austrália geraram US$ 140 milhões.
A queda na receita de direitos de transmissão foi parcialmente compensada por aumentos contratuais nas taxas e crescimento contínuo na receita de assinaturas de TV da F1.
A diminuição da receita de patrocínios, por sua vez, foi compensada pela entrada de novos patrocinadores, como Barilla e PwC, e pelo crescimento na receita de contratos existentes.
Outras receitas da F1 diminuíram no primeiro trimestre, principalmente devido à menor receita de hospitalidade e experiências, impulsionada por um Paddock Club a menos e à combinação de eventos realizados.








![O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em áudio enviado para o pastor Silas Malafaia que sem a votação da anistia não há possibilidade do Brasil negociar o tarifaço com os Estados Unidos.
A conversa é uma das citadas pela Polícia Federal (PF) no relatório que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro pela atuação deles para colocar os EUA contra autoridades brasileiras e por coação no âmbito do processo da trama golpista.
“Malafaia, o que eu mais tenho feito é conversar com pessoas mais acertadas, vamos assim dizer no tocando que se não começar votando a anistia não tem negociação sobre tarifa”, afirma Bolsonaro no áudio enviado em 13 de julho para o pastor.
Na mensagem, o ex-presidente ainda faz uma alusão às tentativas de governadores, entre eles Tarcísio de Freitas, de São Paulo, de tentar negociar com a
Embaixada dos EUA.
“Não adianta um ou outro governador querer ir pros Estados Unidos, ir pra embaixada, para não sei onde quer que ele vá, tentar sensibilizar. Não vai só seguir. Da minha parte, é por aí pô”, diz Bolsonaro.
“Eu tenho meus contatos, não falo com ninguém e tô fazendo aquilo que entendo, você tem razão, é a anistia.
Resolveu a anistia, resolveu tudo. Não resolveu? Já era.
Ele não perde nenhum. Tenha certeza disso”, completou Bolsonaro no áudio.
O áudio de Bolsonaro vem em resposta a mensagem de Malafaia, que, segundo a PF, estaria dando “orientações” a Bolsonaro sobre como se posicionar após a carta de Trump que impôs as taxas de 50% sobre o Brasil, em 9 de julho, dias antes da conversa.
Segundo Malafaia, seria necessário “pressionar o STF dizendo que se houver uma anistia ampla e total, a tarifa vai ser suspensa. Ainda pode usar o seguinte argumento:
Não queremos ver sanções contra ministros do STF e suas famílias. Eles se cagão [sic] disso! A questão da tarifa é justiça e liberdade, não econômica. Traz o discurso para isso!”, afirmou.
Pouco depois dessa mensagem, Malafaia envia um áudio em que “novamente orienta Bolsonaro em como direcionas a narrativa para os interesses dos investigados”, diz o relatório.](https://sudoestems.com.br/wp-content/uploads/2024/03/537227944_1300949231658827_2324692362068409941_n-269x320.jpg)


