Fim da escala 6×1: veja como deputados sul-mato-grossenses se pronunciaram sobre a PEC

A proposta elaborada pelo VAT (Movimento Vida Além do Trabalho) e apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) está na fase de recolher assinaturas. Em redes sociais, ela comemorou: “Graças à mobilização da sociedade, em todo Brasil, ultrapassamos as 171 assinaturas necessárias para protocolar a PEC contra a Escala 6×1 e já nos aproximamos de 200 signatários e co-autores!”. Em Mato Grosso do Sul, nem todos os parlamentares concordaram com a proposta.

A ideia de revisão da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) movimentou as redes sociais nos últimos dias. De um lado, aqueles que criticam a proposta alegando riscos à economia. Do outro lado, defensores da ideia argumentam que benefícios trabalhistas garantidos atualmente – como limite de carga horária semanal e 13º salário – foram alvos de críticas na época em que foram sugeridos, mas atualmente são direitos consolidados. 

A proposta é que a escala 6×1 seja substituída por um regime mais flexível que conceda mais dias de descanso, como a 4×3 defendida pelo VAT, com quatro dias de trabalho e três dias de folga. 

O objetivo é uma melhora na qualidade de vida sem redução de salários e benefícios. Segundo a CLT, instituída em 1943 pelo então presidente Getúlio Vargas, a carga horária de trabalho é limitada a 8 horas diárias e 44 horas semanais. 

Um abaixo-assinado pelo fim desse modelo de jornada de trabalho já conta com o apoio popular com mais de 1,3 milhão de assinaturas. 

Confira, abaixo, o posicionamento de cada um dos deputados federaiss de MS:

Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)

Um dos primeiros deputados federais a votar a favor do fim da escala 6×1 foi Dagoberto Nogueira, do PSDB. Ele informou que apoia a PEC e seu apoio é “pelo debate da jornada, com a implementação 5×2, visando a folga no sábado e domingo, respeitando acordos e convenções; e ainda, a compensação dos empresários nos encargos sociais”.

Ele afirmou que acredita na importância do debate e que essa é uma pauta de todos.

Camila Jara (PT-MS)

Também utilizando suas redes sociais, a deputada federal Camila Jara informou que esse debate é antigo e merece destaque. “Mais do que garantir descanso a funcionários. É benefício para a empresa!”, disse, em vídeo publicado em uma de suas redes sociais.

Ela enfatizou, ainda, que “chegou a hora de transformar essa luta em realidade! Vamos, juntos, melhorar a vida dos trabalhadores e fortalecer a nossa economia”, resumiu.

Geraldo Resende (PSDB-MS)

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) assinou, na última segunda-feira (11), a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prevê o fim da escala 6×1 e se tornou o terceiro congressista sul-mato-grossense, após Camila Jara (PT) e Dagoberto Nogueira (PSDB), a votar contra modelo em que o trabalhador trabalha seis dias da semana para folgar um dia.

Em sua justificativa, o parlamentar informou, via post na rede social X, que a redução da jornada de trabalho é “algo que já é adotado no Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica. O Congresso Nacional precisa também debater essa questão”.

Vander Loubet (PT-MS)

O deputado federal Vander Loubet (PT) assinou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prevê o fim da escala 6×1 para trabalhadores no Brasil. Assim, Mato Grosso do Sul soma quatro parlamentares favoráveis à proposta.

“Essa proposta merece discussão e apoio. A redução da jornada de trabalho vai melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores”, defendeu Vander.

Para o parlamentar, “as pessoas precisam ter mais tempo para conviver com a família, para ter lazer, para praticar atividades físicas… e isso, por consequência, vai melhorar a produtividade, afinal, trabalhador com mais qualidade de vida produz mais”. Assim, destacou que a mudança não deve prejudicar a economia.

Vander citou ainda que outros países já adotam escala 5×2 ou até de 4×3. “Portanto, nada mais justo que debatermos isso no Brasil também”, disse.

Marcos Pollon (PL)

O deputado federal por Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL) foi o segundo integrante da bancada federal de MS a se posicionar contrário à PEC que acaba com a escala 6×1 de trabalho. O parlamentar divulgou série de vídeos nas redes sociais em que afirma que medida pode ‘piorar a vida do trabalhador’.

Em gravação, o deputado defende que a PEC pode causar impacto no custo de produção e isso pode interferir negativamente na rotina de trabalho.

“Vai aumentar o custo de produção e vai piorar a vida do pessoal mais carente”, disse. Pollon ainda aproveitou para rebater quem o criticava pelo posicionamento. “Eles não sabem o conceito de custo de produção […] não existe solução fácil para problema complexo”, afirmou.

Beto Pereira (PSDB)

Em suas redes sociais, o deputado Beto Pereira (PSDB) fez questão de se pronunciar. “É um debate polêmico, que não pode ser tratado no afogadilho, precisa de muito equilíbrio. Uma comissão especial vai ser montada para discutir o assunto. Nós precisamos ouvir empregadores e outras experiências que já aconteceram fora do país”, disse.

Ele ainda levantou o debate de entender quais frentes serão impactadas. “Nós não podemos, de forma alguma, retroagir em uma discussão onde o mais prejudicado será o trabalhador. E o serviço público, como vai ficar? E uma consideração: quando eu cheguei, o número de assinaturas já tinha sido alcançado. Agora, eu vou acompanhar de perto e ouvir – e muito, o compilado do texto e todos os debates”.

Vale ressaltar que ele não assinou o documento a favor da PEC.

Dr. Luiz Ovando (PROGRESSISTAS)

O deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP) se manifestou, na última segunda-feira (11), sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que promete acabar com a escala 6×1 de trabalho. Segundo o congressista sul-mato-grossense, “a PEC da Eika Hilton é uma armadilha que ameaça destruir a flexibilidade do nosso mercado de trabalho!”.

Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, Ovando informa que é “contra a interferência do Estado em assuntos que dizem respeito apenas a patrão e funcionário”.

O posicionamento do congressista vai contra outros quatro deputados federais de Mato Grosso do Sul que assinaram o documento favorável ao fim do modelo de trabalho em que o trabalhador trabalha seis dias e folga um. 

Rodolfo Nogueira (PL)

O deputado Rodolfo Nogueira foi procurado pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, porém, até o fechamento desta matéria, não obteve nenhum retorno.

O espaço segue aberto para manifestações.

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O vídeo, gravado pela própria mulher na tarde da última terça-feira (12/11), viralizou nas redes sociais.
Nas imagens, ela chama o profissional de “n3gro demônio” e diz que ele é um “africano que veio para rOubar os brasileiros”.

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O governador Eduardo Riedel e o presidente estadual, Reinaldo Azambuja, estudam o melhor destino para o grupo, que tem na lista o PL, PSD e até o PP.

Eduardo Riedel foi convidado para se filiar ao PSD e PP e Reinaldo prometeu cuidar do PL em Mato Grosso do Sul. Todavia, as duas maiores lideranças do partido pensam com calma, já que têm até abril de 2026 para a tomada de decisão.

Há uma chance remota de permanência, em uma fusão anunciada diversas vezes, mas que nunca saiu do papel. O partido, que já ensaiou fusão com Podemos, hoje conversa com MDB, mas sem nada definitivo.

Se Riedel e Reinaldo confirmarem a saída, o partido deve ficar esvaziado, já que deputados e prefeitos tendem a acompanharem o grupo ou se filiarem a partidos que se destacam em MS, caso do PP, liderado por Tereza Cristina.
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“É uma relação institucional de muito respeito, desde o início quando assumi a questão. As questões de Campo Grande são discutidas nos ministérios”, afirmou a chefe do executivo da capital de Mato Grosso do Sul.

Adriane assumiu a prefeitura em 2022 depois da renúncia de Marco Trad, de quem era vice. Ela ganhou a eleição na votação de segundo turno, se tornando a primeira mulher eleita prefeita de Campo Grande.

“Tenho estado em Brasília quando necessário para destravar recursos, mostrar resultados e pactuar novas metas. Não tivemos problema e, acredito que daqui para a frente também não vamos ter”, declarou Adriane.

Uma das principais apoiadoras de Adriane durante as eleições foi a senadora e ex-ministra da agricultura Tereza Cristina (PP), que inclusive foi quem pediu o apoio de Bolsonaro na campanha.

Adriane foi reeleita no último domingo (27/10), com 51,45% dos votos. A adversária dela, ex-deputada federal Rose Modesto (União), recebeu 48,55% dos votos.

🎥 Metrópoles
Escalada do Jornal Nacional sobre a tentativa de assassinato do presidente Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes. O que acharam?

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O Senado Federal instalou nesta terça-feira (12) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, que vai investigar possíveis irregularidades e impactos das apostas on-line no Brasil. Senadores vão avaliar a influência dos jogos de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras, bem como as possíveis associações das empresas de bet com organizações criminosas e o uso de influenciadores digitais na promoção da prática. O prazo da comissão é de 130 dias. A relatoria ficará a cargo da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), responsável pelo requerimento de criação da CPI. O senador Dr. Hiran (PP-RR) foi escolhido para presidir o colegiado e o vice-presidente é o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) Durante a sessão, Soraya disse que o movimento tem apoio do Executivo e que irá contar com o auxílio de investigadores da Polícia Federal. “Ministério e Secretarias dos Esportes estão extremamente preocupadas. Já conversei com o diretor da PF, Andrei Rodrigues, que disponibilizou a equipe para nos auxiliar nas investigações. O assunto é seríssimo, envolve crime organizado, envolve pessoas de grande projeção nacional e internacional”, reiterou. No pedido de criação, a senadora destaca os “valores exorbitantes” movimentados pelas plataformas de apostas, que “poderiam estar sendo utilizados para mascarar atividades ilícitas”. Segundo ela, o setor é “suscetível a práticas de lavagem de dinheiro” e há a necessidade de “identificar possíveis falhas na regulação e fiscalização”
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