Fila reforça história no tênis com investimento no Rio Open e quer se aproximar cada vez mais da modalidade no Brasil

A melhor forma de honrar o passado e reafirmar o DNA de uma marca é investir no presente e olhar para o futuro. É mais ou menos esse o pensamento da Fila, marca italiana que é patrocinadora esportiva oficial do Rio Open desde 2017, com contrato já renovado até 2026.

Em meio à disputa da 10ª edição do principal torneio de tênis da América do Sul em 2024, a diretora de marca da Fila Brasil, Patrícia Calixto, conversou com a reportagem da Máquina do Esporte em frente à Casa Fila, megaloja montada pela empresa no Leblon Boulevard, espaço de convivência e considerado o “coração” do Rio Open.

“Para a Fila, o tênis é um pilar extremamente importante. O tênis está na história da Fila, e a gente quer continuar reafirmando esse pilar. Temos a performance como um dos pilares estratégicos e, dentro da performance, a gente trabalha o running e o tênis. São as duas vertentes mais importantes para a Fila”, destacou Patrícia.

“Dentro do tênis, temos o passado, mas também olhamos para o futuro. Lá fora, temos Indian Wells [Masters 1000], por exemplo, temos atletas, patrocínios, presença em eventos, assim como aqui. Mas não olhamos apenas para a parte de performance. Temos também a parte de lifestyle, e queremos estar cada vez mais próximos da comunidade do tênis”, completou a executiva.

Casa Fila

Na Casa Fila, os fãs podem encontrar todo tipo de produto relacionado à modalidade. O destaque é a coleção exclusiva produzida pela marca para celebrar os 10 anos do Rio Open, além de dois calçados, o FX-2 Trionfo, inspirado na história do tênis e focado no lifestyle, e o Mondo Forza, focado em tecnologia e sustentabilidade, e desenvolvido especificamente para a prática da modalidade. Boa parte dos atletas patrocinados pela marca já está utilizando o produto dentro de quadra.

Tamanho da Casa Fila chama atenção dos amantes do tênis no Rio Open – Divulgação / Fila

Principal aposta da Fila para o torneio, o Mondo Forza possui em sua composição 75% de matéria-prima sustentável. A sola, por exemplo, é feita de borracha reciclada para dar maior tração e durabilidade, enquanto o suporte é feito de madeira reciclada, e a entressola, de cana-de-açúcar, EVA reciclado e espuma, que fornecem amortecimento e flexibilidade. Por fim, o cabedal de pet reciclado e couro sintético reciclado tem como objetivo dar maior estabilidade lateral ao atleta.

O tênis, inclusive, ganhou um outro espaço, bem menor que a Casa Fila, dentro do Leblon Boulevard. Ali, não há nada à venda, mas os fãs do Rio Open podem participar de uma ativação de realidade virtual, testar o Mondo Forza e ainda ganhar um brinde fornecido pela marca.

Além da Casa Fila, marca conta com um pequeno estande em que realiza uma ativação de realidade virtual para testar o Mondo Forza – Divulgação / Fila

“O cara que ama o Rio Open, que ama o tênis, está aqui todo ano. Então, a gente precisa mostrar as novidades. É bastante relevante para a gente renovar a coleção, trazer novidade, trazer um novo conceito para a loja, com cada vez mais elegância e sofisticação, porque o tênis tem isso, não só no esporte, mas também nas roupas e nas pessoas que gostam do esporte”, salientou Patrícia.

“A Fila, como marca histórica do tênis, endossa o Rio Open, e o Rio Open, como maior evento da modalidade na América do Sul, também eleva a Fila nessa parceria. É um casamento muito bacana. São duas marcas extremamente fortes e faz todo sentido estarem juntas”, acrescentou a executiva.

A diretora de marca da Fila Brasil não revelou qual é a estimativa de faturamento dentro do Rio Open ou mesmo com as vendas da coleção no e-commerce e na loja física da marca, que fica no BarraShopping, na zona oeste da capital fluminense. No entanto, deixou claro que o resultado final será maior do que em todos os outros anos.

Nesta terça-feira (20), quarto dia do torneio, sendo o segundo da chave principal, a loja ficou lotada. Com a chuva atrasando o início da rodada em cerca de três horas, o público teve que se concentrar nas áreas fechadas. Muitos aproveitaram para ir à Casa Fila que, em determinado momento, tinha uma fila, com o perdão do trocadilho, de cerca de 35, 40 pessoas para realizar o pagamento. Sem contar as inúmeras pessoas passeando pelo espaço e tentando decidir se levaria algo ou não.

Fila For Tennis

A fabricante esportiva ainda está aproveitando o Rio Open para apresentar, no Brasil, a “Fila For Tennis”, uma campanha global focada em performance, que traz releituras de uniformes dos atletas globais da Fila que se entrelaçam com o DNA esportivo da marca. Os recortes das peças são atuais e se conectam com o tênis e outros esportes em que a marca investe, mas com um viés de moda e com uma paleta de cores mais vivas.

Tênis o ano todo

Patrícia Calixto ainda aproveitou para lembrar a importância para a marca de estar perto do tênis o ano todo. Com o Rio Open sendo disputado logo no início do primeiro semestre e a falta de outros torneios de porte no calendário nacional, a Fila acabava focando em outros segmentos, especialmente o running, e voltando a falar de tênis apenas no fim do ano, às vésperas da edição seguinte do principal torneio da modalidade na América do Sul.

Por isso, a marca passou, no ano passado, a patrocinar também o WTA 125 de Florianópolis, batizado de MundoTênis Open. A primeira edição ocorreu em novembro de 2023, e a Fila fechou um acordo por três anos, ou seja, até 2025.

Em uma votação realizada pelas próprias atletas, o torneio catarinense ficou em 2º lugar entre os preferidos por elas na lista que contou apenas com a série WTA 125 de 2023. Esse fato abre uma perspectiva ainda melhor para a competição nos próximos anos, o que casa com o pensamento da Fila.

“Nós precisávamos estar mais próximos do tênis durante todo o ano. Por isso, patrocinar o WTA de Florianópolis é muito importante para a gente. Agora, temos o Rio Open no primeiro semestre e o WTA de Florianópolis no segundo. Sem contar que aproveitamos também para nos aproximar do tênis feminino. Tudo isso reforça o DNA da marca, o que é o mais importante”, finalizou a executiva.

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#Rueda #UniãoBrasil #PCC #PolíciaFederal
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Já fiz críticas a ele tanto em público quanto em privado, mas agora ele está se mostrando um verdadeiro leão em defesa da anistia”, destacou.

Malafaia acrescentou que nem os filhos de Bolsonaro, nem nenhum outro integrante da direita, precisa se colocar como substituto caso o ex-presidente não dispute a eleição.

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  • Ouça integra da troca de áudios entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia interceptada pela Polícia Federal.

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  • O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em áudio enviado para o pastor Silas Malafaia que sem a votação da anistia não há possibilidade do Brasil negociar o tarifaço com os Estados Unidos.

A conversa é uma das citadas pela Polícia Federal (PF) no relatório que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro pela atuação deles para colocar os EUA contra autoridades brasileiras e por coação no âmbito do processo da trama golpista.

“Malafaia, o que eu mais tenho feito é conversar com pessoas mais acertadas, vamos assim dizer no tocando que se não começar votando a anistia não tem negociação sobre tarifa”, afirma Bolsonaro no áudio enviado em 13 de julho para o pastor.

Na mensagem, o ex-presidente ainda faz uma alusão às tentativas de governadores, entre eles Tarcísio de Freitas, de São Paulo, de tentar negociar com a
Embaixada dos EUA.

“Não adianta um ou outro governador querer ir pros Estados Unidos, ir pra embaixada, para não sei onde quer que ele vá, tentar sensibilizar. Não vai só seguir. Da minha parte, é por aí pô”, diz Bolsonaro.

“Eu tenho meus contatos, não falo com ninguém e tô fazendo aquilo que entendo, você tem razão, é a anistia.
Resolveu a anistia, resolveu tudo. Não resolveu? Já era.
Ele não perde nenhum. Tenha certeza disso”, completou Bolsonaro no áudio.

O áudio de Bolsonaro vem em resposta a mensagem de Malafaia, que, segundo a PF, estaria dando “orientações” a Bolsonaro sobre como se posicionar após a carta de Trump que impôs as taxas de 50% sobre o Brasil, em 9 de julho, dias antes da conversa.

Segundo Malafaia, seria necessário “pressionar o STF dizendo que se houver uma anistia ampla e total, a tarifa vai ser suspensa. Ainda pode usar o seguinte argumento:
Não queremos ver sanções contra ministros do STF e suas famílias. Eles se cagão [sic] disso! A questão da tarifa é justiça e liberdade, não econômica. Traz o discurso para isso!”, afirmou.

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