SUDOESTE MS

Famílias desabrigadas por incêndio no mandela terão que pagar por novas casas após negativa de recursos da Senadora Soraya pela prefeita Adriane

Em novembro de 2023, um incêndio destruiu tudo o que as famílias da comunidade Mandela, em Campo Grande, possuíam

Ao prometer entregar as casas custeadas pela prefeitura, a prefeita Adriane Lopes (PP) recusou uma ajuda de R$ 9 milhões oferecida pela senadora Soraya Thronicke (Podemos), destinada à reconstrução das moradias.

Devido à recusa dos recursos, os moradores das mais de 180 novas casas que serão construídas pela prefeitura terão que arcar com um custo de R$ 187 por mês, durante 30 anos, para habitar as novas residências. A negativa da prefeita foi confirmada pelo próprio governador em dezembro de 2023.

“A construção dos recursos para as casas foi feita em parceria com a senadora Soraya. A regularização do terreno é uma premissa,” destacou o governador. Ele explicou que “quando Maria do Carmo Secretaria de Estado e Habitação, oficiou a prefeita no dia 12, a prefeita negou o recurso para a construção das casas.”

O governador afirmou que “agora a Prefeitura tem a responsabilidade de realizar a construção das casas com recursos próprios.” Riedel acrescentou que o Governo de MS “tem que respeitar” a decisão da prefeitura.

Em junho deste ano, a prefeitura entregou contratos para 32 famílias, mas apenas 11 casas foram construídas até agora. No total, a prefeitura precisa entregar mais de 180 unidades.

A época Soraya Thronicke se pronunciou e destacou que a recusa dos recursos poderia gerar custos para os moradores. “O que não foi informado é que isso poderá gerar custos aos moradores, uma vez que minha proposta e a do Governo de MS era ajudar na construção desse bairro urbanizado justamente para que as residências não tivessem qualquer custo para as famílias,” afirmou a senadora.

Atualmente, cada morador deverá pagar R$ 185 por mês, durante 30 anos, para residir nas novas casas. Esse valor corresponde à construção das 188 unidades sorteadas, totalizando um investimento de R$ 15 milhões.

A decisão de recusar os recursos e impor um custo mensal às famílias desabrigadas gerou críticas a prefeita de Campo Grande.

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