Fabiana Justus, filha de Roberto Justus, encara leucemia mieloide aguda e compartilha dia a dia com a doença em suas redes sociais
Fabiana Justus, que comemorou seu aniversário de 38 anos recentemente, foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda em janeiro deste ano e, desde então, mostra a realidade de encarar um câncer em suas redes sociais. Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga comportamental Letícia de Oliveira comenta luta de Fabiana Justus contra leucemia: “Desafio que foge da nossa capacidade“, diz.
“Quando você passa por uma vulnerabilidade e você sente que através da sua dor, através da sua experiência, outras pessoas aprendem com você e outras pessoas se sensibilizam e vibram por você e comemoram suas pequenas vitórias, isso faz você se sentir mais importante, isso faz você sentir que a sua vida faz diferença tanto no sentido emotivo quanto no sentido didático para outras pessoas”, explica a especialista em análise comportamental.
A especialista ressalta que a internet e a maneira de se comunicar mudou nos últimos anos. Apesar disso, as pessoas ainda idealizam figuras públicas perfeitas, intocáveis e, de certa forma, fora da realidade. Mostrar que, mesmo com todos os recursos disponíveis elas também não estão imunes a situações difíceis, ajuda outras pessoas a enfrentar suas fases difíceis.
“Quantas pessoas passando por uma situação parecida que não imaginam que uma pessoa famosa também passa, também perde cabelo, também sente medo, também sente dor e você se vai vulnerabilizar, conseguir através da sua vulnerabilidade ajudar outras pessoas e conseguir receber o apoio, o carinho de pessoas que você nem ao menos conhece, isso faz com que a batalha seja encarada de uma maneira diferente”, ressalta.
O apoio psicológico nesse momento também é indispensável. “Com certeza absoluta, por mais que a pessoa tenha fé, tenha bons médicos, mexer com a questão da saúde, viver com uma doença oncológica, lidar com medo, com esperança, com insegurança, com angústia, lidar com todos esses sentimentos que vem numa dosagem muito avassalada. E, de uma forma muito não organizada, é um desafio que foge da nossa capacidade de dar conta. Então, o indicado é que todos os pacientes que passem por uma vulnerabilidade tenham um acompanhamento psicológico”, conclui.
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