Poços atendem comunidades indígenas de 10 municípios de MS
Dândara Genelhú –
O Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena) de Mato Grosso do Sul e a Funasa (Fundação Nacional da Saúde) iniciaram a perfuração de 24 poços artesianos no Estado. Os poços são alternativa para viabilizar água em aldeias indígenas de 10 municípios.
Segundo o deputado federal por MS, Vander Loubet (PT), os entes federados fecharam parceria para promover as perfurações. Além disso, o processo de busca por recursos começou em 2023.
Chegaram a participar das conversas a SEC (Secretaria de Estado da Cidadania), o deputado estadual Zeca do PT, o Governo Federal, a Itaipu Binacional e o Governo do Estado. “Por isso expandimos o arco de parcerias para tentar atender toda essa demanda que os indígenas de Mato Grosso do Sul têm em relação à água”, justificou o deputado.
Confira quais cidades recebem poços:
- Porto Murtinho – Alves de Barros (1 poço), Córrego D’Ouro (1) e São João (1)
- Miranda – Ka’ikoe (1), Nossa Senhora de Fátima (1), Argola (1), Morrinho (1), Moreira (1) e Lalima (3)
- Dourados – Jaguapirú (2) e Bororó (2)
- Aquidauana – lmbirussú (1), Lagoinha (1) e Bananal (1)
- Antônio João – Campestre (1)
- Paranhos – Pirajuí (1)
- Tacuru – Jaguapiré (1)
- Amambai – Amambai (1)
- Sidrolândia – Lagoinha (1)
- Dois Irmãos do Buriti – Nova Buriti (1)
Para o coordenador do Dsei-MS, Lindomar Terena, a demanda é maior em tempos de seca. Assim, destacou as parcerias e mediação do deputado federal por MS. “Cada órgão entrou com a estrutura e pessoal que tinha à disposição, em uma soma para que pudéssemos iniciar esse trabalho”, explicou Lindomar.
Vale pontuar que o serviço tem apoio do Governo do Estado através da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). Também estão envolvidas as prefeituras dos municípios que recebem o projeto.
O setor de Engenharia do Dsei-MS estima que o investimento médio para implantação de um poço artesiano em área rural é de R$ 200 mil. Contudo, houve otimização de maquinário e mão de obra, causando redução do valor.
Logo, cada poço implantado tem custo estimado de R$ 100 mil. Por fim, o cronograma de serviços aponta o fim das obras em meados de 2025.