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Desfile das Campeãs de 2024 terá dança das cadeiras; entenda

Desfile das Campeãs de 2024 terá dança das cadeiras; entenda


Viradouro, vice do ano passado, trocou de lugar com a Imperatriz, que conquistou a segunda colocação desta vez O Desfile das Campeãs deste ano terá uma “dança das cadeiras”. No topo do pódio, a Viradouro, vice do ano passado, trocou de lugar com a Imperatriz, que conquistou a segunda colocação desta vez.
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— A gente quer o campeonato, mas veio o vice. Está ótimo. A gente sabe a dificuldade que é desfilar no domingo — disse a presidente da Imperatriz, Cátia Drummond, ao fim da apuração na Cidade do Samba.
Com desfile assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira, definido pela presidente como “o melhor”, a escola de Ramos renovou o contrato do artista por mais um carnaval. Na quadra da escola, após a apuração, Leandro afirmou já ter “um enredo na cabeça” para o próximo carnaval.
— A gente vai estar junto, porque a nossa vocação é cantar e dançar naquela Avenida — filosofou o carnavalesco, que este ano levou para a Passarela do Samba um enredo que vislumbrou um manual da boa sorte, a partir da personagem Cigana Esmeralda, do cordelista Leandro Gomes de Barros.
Na terceira colocação, a Grande Rio, com o enredo “Nosso destino é ser onça”, inspirado em livro do escritor Alberto Mussa, teve sua rainha de bateria, a atriz Paolla Oliveira, como uma das imagens do carnaval. Durante a apresentação na Sapucaí, ela usou uma máscara de onça, que tinha LED nos olhos.
Ontem, a rainha desfalcou a apuração, atacada por uma alergia, mas usou as redes sociais para agradecer “toda e qualquer manifestação de carinho”.
De volta às campeãs
A novidade do desfile das campeãs deste ano é a presença do Salgueiro e da Portela, que ficaram de fora no desfile de 2023. Em quarto lugar, o Salgueiro apresentou o enredo “Hutukara”, um manifesto em defesa do povo ianomâmi. Na quadra da escola, o presidente André Vaz discursou após a apuração, em que afirmou que voltará à Avenida “de cabeça erguida” no próximo sábado:
— Vamos canalizar o erros para que a gente possa acertar e continuar essa luta pelo nosso campeonato.
Já a Portela, que desfilou com o enredo “Um defeito de cor”, inspirado no livro homônimo da autora Ana Maria Gonçalves, ficou na quinta colocação — muito diferente do drama do carnaval anterior, em que a azul e branco ficou em penúltimo lugar, no ano de seu centenário.
O presidente da azul e branco de Madureira, Fabio Pavão, comemorou a colocação, mas afirmou que vai aguardar a publicação das justificativas dos jurados, para entender a perda de pontos em alguns quesitos.
— Eu desfilei conforme o regulamento. Mas não entendi perda de pontos em quesitos como bateria e casal de mestre-sala e porta bandeira — disse Pavão.
Já a presidente de honra da escola, Tia Surica, foi sincera ao dizer que não gostou de ocupar o quinto lugar:
— Achei uma m*. A Portela fez um desfile digno, maravilhoso. Esses jurados não entendem nada.
Fechando as primeiras colocações, a Vila Isabel, em sexto, reeditou o enredo “Gbalá — viagem ao templo da criação”, apresentado pela primeira vez em 1993. Independentemente do resultado, a escola de Martinho anunciou a renovação com sua equipe antes mesmo do desfile. Entre os nomes estão o do carnavalesco Paulo Barros, do mestre de bateria Macaco Branco e do intérprete Tinga. Os coreógrafos da comissão de frente (Márcio Jahú e Alex Neoral) e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcinho Siqueira e Cris Caldas, também estão mantidos para 2025.

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