O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil) é um novo nome na lista de investigados por mandar assassinar a vereadora Marielle Franco, em 2018, no Rio de Janeiro. Ele foi delatado por Ronnie Lessa, assassino confesso e o caso foi parar no STF.
Brazão é irmão do principal suspeito, o conselheiro do Tribunal de Contas do RJ, Domingos Brazão. No caso de Domingos, a delação passo pelo STJ, que é o foro competente para julgar processos envolvendo conselheiros. Já do irmão dele foi parar no Supremo, foro de quem é deputado federal.
Domingos chegou a ser preso por prejudicar e tentar enganar a investigação da Polícia Civil e Ministério Público do RJ. No entanto foi solto e voltou ao cargo. Os ex-policiais que executaram a então vereadora estão presos: são Ronnie Lessa, que está em Campo Grande e Élcio Queiroz. Os dois fizeram acordo de colaboração premiada.
Segundo o R7, o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completou seis anos em 14 de março. O trabalho agora é para saber quem foram os mandantes do crime que chocou o país.