O presidente do Republicanos em Mato Grosso do Sul, deputado estadual Antônio Vaz, defendeu a postura do presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta, que também é membro da legenda autointitulada “o verdadeiro partido conservador do Brasil”. Para o parlamentar, apesar de natural, a pressão pela pauta da anistia que fez bolsonaristas obstruírem os trabalhos no plenário da Casa Baixa, em Brasília, torna a situação política do país ainda mais difícil.
“Vejo com preocupação com o que está acontecendo no nosso país. Conservadorismo não tem nada a ver com extremismo. O diálogo é muito importante no momento que estamos vivendo, agora querer fazer o presidente da Câmara Federal votar à força o projeto de anistia fica difícil”, disse em entrevista ao Midiamax.
O republicano disse ser favorável à anistia dos condenados pelos atos antidemocráticos no 8 de janeiro. Para ele “muitos estão pagando pelo que não fizeram”.
“Acredito que no momento oportuno o presidente Hugo Mota vai colocar o projeto em votação, ninguém gosta de ser forçado a fazer algo, creio que a pressão faz parte do jogo político, a grande maioria dos republicanos é favorável à anistia, torço para que isso venha a acontecer o mais rápido possível, não podemos aceitar o que essas pessoas que estão presas estão passando e o grande sofrimento de seus familiares”, disse o parlamentar.
Apesar do partido ter em Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, o principal nome para enfrentar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em detrimento da inegilibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Vaz diz não acreditar que na política polarizada como ideal para a sociedade.
“A população brasileira não aguenta mais ver o que está acontecendo em nosso país, tanta injustiça e insegurança. Temos que fazer política séria sem ideologia. Nós do Republicanos conversamos e respeitamos todos. Podemos não concordar com a esquerda, mas dialogamos com todos, acho que é isso que está faltando na política”, disse o deputado sul-mato-grossense, afirmando ainda que em sua opinião, o melhor caminho é “parar com a briga e pensar mais nas pessoas”.










