Termo comum no vocabulário digital nasceu de um incidente real com uma mariposa e ajuda a contar a história da evolução da computação Quem já se deparou com uma falha em um sistema ou travamento no celular certamente já usou — ou ouviu — a palavra “bug”. No universo da tecnologia, o termo virou sinônimo de erro, falha ou comportamento inesperado de um programa. Mas o que pouca gente sabe é que a origem dessa palavra remete a um episódio curioso e literal: o dia em que uma mariposa causou um colapso em um dos primeiros computadores do mundo.
Brasil x Portugal: as curiosas diferenças de termos técnicos na tecnologia
Ferramentas gratuitas online ajudam em tarefas cotidianas, como fazer compras, estudar e aprender idiomas
A história aconteceu em 1947, quando a cientista Grace Hopper, uma das pioneiras da computação nos Estados Unidos, trabalhava com a equipe da Marinha norte-americana em um computador chamado Mark II. Durante testes de rotina, a máquina começou a apresentar falhas sem explicação aparente. Foi então que os técnicos descobriram o motivo: uma mariposa presa entre os circuitos do equipamento. O inseto foi cuidadosamente retirado e colado no diário de bordo com a anotação do primeiro caso real de um “bug” encontrado.
Vale destacar que a palavra “bug”, que em inglês significa “inseto”, hoje, é um jargão universal no mundo da tecnologia.
Essa curiosidade também nos lembra do valor da observação cuidadosa e da documentação no desenvolvimento tecnológico. Afinal, se Grace Hopper e sua equipe não tivessem registrado aquele momento com tanto rigor, talvez o “bug” nunca tivesse ganhado o significado que tem hoje. E nós perderíamos não só uma palavra do vocabulário digital, mas também uma boa história para contar.
Fonte