Apresentador da Band, Datena arma barraco em São Paulo ao confirmar candidatura pelo PSDB para a prefeitura da capital paulista
Datena deu o que falar ao confirmar sua candidatura para a Prefeitura de São Paulo neste sábado (27). É que o contratado da Band foi alvo de críticas por manifestantes do PSDB e não ficou calado ao ser chamado de “arregão”, e “golpista” na saída da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).
Identificados com camisas pretas remetendo ao uniforme da Polícia Federal, os manifestantes chegaram gritar palavras de ordem contra o apresentador. “Respeitem nossa história”, era um dos gritos.
Além disso, o corredor da Alesp chegou a ser obstruído pelos militantes tucanos, fazendo com que Datena fosse escoltado pela polícia. Ao finalmente conseguir discursar, o veterano rebateu os ataques que recebeu no partido.
“Isso aqui não é democracia, isso é um bando de vendidos a este prefeito de São Paulo que está borrando as calças”, disse. “É gente vendida por 15, por 30 moedas de prata a este prefeito. Nós não temos medo de combater esta gente”, continuou.
Além disso, ele também insinuou sobre uma possível ligação entre os tucanos opositores e Nunes e também ao crime organizado: “Isso é misturado a bandidos que estão querendo manter o crime organizado no poder. […] Nem sei se tem gente do PCC misturada aqui, fazendo baderna”.
SALÁRIO DE DATENA NA BAND
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB) falou sobre seu futuro à frente do Brasil Urgente e seu contrato com a Band. Tentando a carreira política pela quinta vez após quatro desistências em sequência, o artista explicou que poderá voltar ao canal caso fracasse nas urnas.
Em entrevista à sabatina promovida pelo Folha de S. Paulo e o portal UOL, o apresentador falou sobre como anda sua relação com a família Saad. Ele sofreu mais uma redução salarial recentemente, mas acatou ao pedido para continuar diariamente chegando na casa dos telespectadores.
“A Band me procurou, porque todas as emissoras estão em crise terrível. Falaram que queriam, pela 15ª vez, reduzir em R$ 100, R$ 150 mil o meu salário. Pedi para reduzir em 70%, assim não tem sacanagem de perguntarem se estou usando a política para renovar contrato”, alfinetou.