Cresce o número de falantes de línguas indígenas, mas português ainda domina entre os povos de MS

Reflexo da identidade cultural de um povo, a língua funciona como um elo entre ancestralidade e território. No Brasil, embora o português seja o idioma oficial e predominante, milhares de povos indígenas já se comunicavam por meio de seus próprios idiomas muito antes da colonização. Atualmente, existem 295 línguas indígenas distribuídas entre 391 etnias em todo o país.

Em Mato Grosso do Sul, 48 comunidades preservam seu idioma nativo em 139 etnias, segundo dados do Censo do IBGE divulgados nesta sexta-feira (24).

A publicação traz estatísticas detalhadas sobre a diversidade étnica e linguística da população indígena, incluindo indicadores de sexo, idade, alfabetização, registro de nascimento e acesso a saneamento básico, desagregados por etnia, povo ou grupo indígena.

Em MS, 89,7% das pessoas indígenas declarou pertencer a alguma etnia

No estado, 89,7% das pessoas indígenas declararam pertencer a alguma etnia. Das 116.469 pessoas que se declararam indígenas em MS, 103.742 informaram pertencer a uma etnia e 792, a duas, totalizando 104.534 pessoas que se identificam com pelo menos uma etnia.

Além disso, 6.824 pessoas não sabiam a que etnia pertenciam, 4.141 não declararam etnia e houve 649 casos de etnia mal definida.

Aqui, são mais de 100 mil indígenas pertencentes a diferentes etnias — Guarani, Kaiowá, Terena, Kadiwéu, Kinikinau, Atikun, Ofaié e Guató —, que abrigam a terceira maior população indígena do Brasil. Em 12 anos, essa população cresceu 51% em Mato Grosso do Sul, saltando de 77.025 pessoas em 2010 para 116.346 em 2022, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Contudo, mesmo com o aumento, o Estado perdeu uma posição no ranking nacional se comparado ao Censo anterior, ficando atrás do Amazonas (490,9 mil) e da Bahia (229,1 mil).

MS ocupa o 15º lugar em número de etnias

No Brasil, foram registradas 391 etnias, um aumento em relação às 305 contabilizadas em 2010. Em Mato Grosso do Sul, o número de etnias registradas em 2022 foi de 139, 60 a mais do que em 2010 (79). Na comparação com outros estados, MS ocupa o 15º lugar em número de etnias.

Entre os municípios sul-mato-grossenses, Miranda lidera em diversidade indígena, com 11 etnias registradas, seguida por Dourados (10) e Aquidauana (9). Os dez municípios com maior número de etnias estão listados no quadro abaixo.

Guarani Kaiowá maior população indígena de MS

A Etnia, povo ou grupo indígena mais declarada pelas pessoas foi a Guarani Kaiowá (44.575), em seguida aparece a Terena (42.492) e Guarani (7.583).

Entre os Guarani-Kaiowá, a maioria da população (78,7%) vive em Terras Indígenas (TIs), enquanto apenas 12,2% residem fora delas, em áreas urbanas. Já entre os Terena, a realidade é diferente, a maior parte mora fora das TIs (50,31%), enquanto 21.114 pessoas (49,69%) vivem dentro delas. Dentre os que residem fora das TIs, 90,4% (19.322 pessoas) habitam áreas urbanas. Os demais dados podem ser conferidos no quadro.

Além disso, o povo Guarani-Kaiowá predominam na maior Terra Indígena do estado, a TI Dourados, que abriga 13.473 indígenas. Desses, são Guarani-Kaiowá (6.858 pessoas, 41,6%), seguida pelos Terena (3.432) e pelos Guarani (3.149). A segunda maior TI é a Amambai, com 6.861 habitantes, sendo 6.767 Guarani-Kaiowá e 67 Guarani-Nhandeva.

População e perfil etário

O perfil de idade dos Guarani-Kaiowá revela uma pirâmide etária tradicional, com maior concentração de jovens de 15 a 19 anos. Entre os Terena, o grupo mais numeroso está entre crianças de 5 a 9 anos, e a distribuição etária é mais homogênea.

Línguas indígenas em Mato Grosso do Sul

Entre indígenas com 2 anos ou mais, poderiam ser informadas até três línguas faladas ou utilizadas no domicílio. O Censo Demográfico identificou 48 línguas indígenas, contra 37 em 2010. Nas TIs, 20 línguas foram declaradas em 2022. As mais faladas são: Guarani-Kaiowá (37.755), Terena (9.063) e Guarani-Nhandeva (5.559).

No total, 58.901 pessoas indígenas (52,6%) de MS com 2 anos ou mais falavam ou utilizavam línguas indígenas no domicílio. Dessas, 44.061 vivem em TIs, representando 74,8% dos falantes e 64,2% da população indígena residente nessas áreas.

Uso do português no domicílio

Mais de 75% dos indígenas de MS utilizam o português em casa. Em 2022, 85.922 pessoas (76,8%) falavam português no domicílio: 42.203 em TIs (64,4%) e 43.719 fora delas, sendo 38.510 em áreas urbanas e 5.209 em áreas rurais. Entre os que vivem fora das TIs, 98% em áreas urbanas e 74,3% em áreas rurais falam português.

O uso do português nas TIs aumentou de 29.693 pessoas (58,6%) em 2010 para 39.440 (64,7%) em 2022. Segundo o pesquisador Fernando Damasco, o crescimento se deve à necessidade de interação social, estudo e trabalho, muitas vezes em áreas urbanas, e à ausência de políticas educacionais específicas para línguas indígenas.

“O principal fator é certamente a necessidade crescente de uso do português em necessidades da vida social, como estudo e trabalho, muitas vezes com deslocamento para áreas urbanas, ou com avanço da urbanização sobre as Terras Indígenas. A ausência de políticas educacionais específicas que garantam o ensino em línguas indígenas contribui decisivamente para esse cenário”.

Apesar disso, também houve crescimento no número de falantes de línguas indígenas, impulsionado por ações de revitalização e educação bilíngue.

Entre 2010 e 2022, o número de falantes de línguas indígenas com cinco anos ou mais passou de 41.174 para 55.089. Em termos percentuais, houve queda no uso domiciliar dessas línguas no estado, de 62,4% para 52,6%, mas nas TIs o peso dos falantes aumentou de 57,35% para 63,22%.

Alfabetização

Dentre as 221.225 pessoas indígenas de MS com 15 anos ou mais, 41.062 falam alguma língua indígena, com 83,3% alfabetizados (34.210 pessoas), taxa inferior à média geral da população indígena, que é de 86,6% em 2022.

A taxa de analfabetismo varia conforme a língua falada no domicílio: 22,8% entre os que falam apenas línguas indígenas, 12,3% entre os que falam apenas português e 11,6% entre aqueles que não falam nem português nem língua indígena. Os indígenas que falam tanto português quanto língua indígena têm a taxa mais elevada de alfabetização, 88,7%. No estado, o índice geral de analfabetismo entre indígenas com 15 anos ou mais é de 13,4%.

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  • O jornalismo de Mato Grosso do Sul perdeu, nesta segunda-feira (10), um de seus profissionais mais respeitados e queridos. O jornalista Alberto Gonçalves, de 64 anos, faleceu em Campo Grande, deixando um legado de ética, dedicação e amor à comunicação.

Natural de São Paulo (SP), Alberto construiu sua trajetória profissional no estado, onde atuou por mais de quatro décadas em diversos veículos de imprensa.

Link na BIO 👈
  • Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) elevou o tom contra o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), após as críticas feitas pelo chefe do Executivo estadual de MT ao Eduardo Bolsonaro na sexta feira.

Em sua rede social Eduardo Bolsonaro disparou:

“Se hoje estou vivendo no exílio é por causa de políticos bostas como o senhor, Mauro Mendes.”

O parlamentar também afirmou que “ditadores se sentem confortáveis com políticos que ficam em cima do muro, sem tomar providência”, em referência direta à postura do governador mato-grossense em relação aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na sequência, Eduardo desafiou Mauro Mendes a “colocar sua base política para votar a favor da anistia” ao pai, defendendo que a direita precisa se unir “de verdade” para enfrentar o que chamou de perseguição política.

Reacende a tensão dentro da base bolsonarista, dividida entre o núcleo mais ideológico do PL e os governadores aliados que mantêm diálogo com o centro político.

Eduardo tem criticado Tarcísio publicamente, sugerindo que o governador paulista estaria se afastando do bolsonarismo. Em defesa do aliado, Mauro afirmou que o deputado “fica atacando todo mundo sem sentido”, o que seria “coisa de gente louca”.

A resposta de Eduardo veio nas redes sociais. Ele disse que Mauro “não conhece os bastidores” e garantiu que continuará cobrando posicionamentos “claros e firmes” dentro da direita. O deputado ainda insinuou que Mendes busca “espaço político” junto a Tarcísio.

O episódio ocorre em meio às movimentações da direita para definir candidaturas e alianças rumo a 2026, num cenário marcado por disputas internas entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • O prefeito de Rio Bonito do Iguaçu, Sezar Augusto Bovino, descreveu em entrevista à Rádio Super Gaúcha, na manhã deste sábado (8), o cenário de devastação provocado pelo tornado que atingiu o município na véspera. Segundo ele, cerca de 80% da área urbana foi danificada, e há pelo menos cinco mortes confirmadas, além de centenas de feridos. 

A cidade de 14 mil habitantes tem a economia baseada na produção agrícola. “Eu nunca vi na minha vida uma coisa que nem essa. Assisti em filme, uma cidade totalmente destruída, não tem uma casa para dizer que vai arojar uma fatura. É uma destruição total”, afirmou o prefeito. Bovino contou que o fenômeno atingiu a cidade por volta das 18 horas desta sexta-feira (7). 

“Ainda com toda a tragédia, graças a Deus, que foi nesse horário, porque nós tínhamos colégio com mais de 800 alunos, tínhamos creche, e graças a Deus o comércio já tinha todo mundo chegado pela casa. Ainda bem que aconteceu nesse horário, senão a fatalidade ia ser muito mais”, relatou. 

Segundo o prefeito, os ventos extremamente fortes duraram apenas alguns segundos, mas foram suficientes para destruir praticamente toda a cidade. 

📸 Imagens: Alex Rafael Silvério / Olho Vivo Paraná Via @portalnossodia
  • Oportunidade em Caarapó!
  • Em depoimento na CPMI do INSS, Vinicius
Marques de Carvalho, Ministro da Controladoria Geral da União, denunciou a negligência de Sergio Moro (União-
PR) durante o tempo em que foi ministro da Justiça do governo Bolsonaro: “o senhor recebeu denúncias (de irregularidades no INSS), mas não encaminhou para a Polícia Federal nem para a CGU. Infelizmente, o senhor não fez o seu trabalho”.
  • Os deputados federais bolsonaristas de Mato Grosso do Sul priorizam o debate sobre a anistia aos condenados pela tentativa de golpe de Estado, mas ignoram a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A proposta será votada na próxima quarta-feira (1º) na Câmara dos Deputados, mas a votação pode ser adiada pela manobra bolsonarista para forçar o perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses de cadeia.

Enquanto lutam para salvar Bolsonaro e outros 11 sul-mato-grossenses condenados pela trama golpista, os parlamentares Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL, deixam em segundo plano o projeto que pode beneficiar 236,8 mil contribuintes de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Receita Federal do Brasil, 162 mil serão contemplados com a isenção total porque possuem renda de até R$ 5 mil. Outros 73,8 mil serão contemplados com o desconto gradual para renda de R$ 5 mil a R$ 7 mil.
  • O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrou a indicação feita pelo PL para que Eduardo Bolsonaro fosse o líder da minoria na Casa. Com isso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro seguirá tendo faltas computadas e deve perder o mandato.
  • O escândalo envolvendo o presidente nacional do União
Brasil, Antônio Rueda, virou foi parar no Jornal da Record, apresentado por Mariana Godoy. O empresário foi citado em investigação da Polícia Federal que apura suposta ligação com integrantes do PCC.

Como noticiamos mais cedo, o piloto Mauro Capucci Matosinho acusa Rueda de ser dono oculto de jatos executivos usados para transportar criminosos ligados à facção, em especial dois investigados da Operação Carbono Oculto: Mohamed Hussein Murad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”. Ambos são apontados como líderes de um esquema de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

A Polícia Federal agora investiga se Rueda realmente tinha participação oculta nos aviões ou ligação com os acusados. Em resposta, Rueda disse estar sendo alvo de
“ilações irresponsáveis e sem fundamento” e apontou motivação política por trás das acusações

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#Rueda #UniãoBrasil #PCC #PolíciaFederal
#Política #Brasil
  • O pastor Silas Malafaia elogiou neste domingo (7), durante ato bolsonarista, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como possível sucessor político do ex-presidente Jair
Bolsonaro. “Tarcísio é meu amigo. 

Já fiz críticas a ele tanto em público quanto em privado, mas agora ele está se mostrando um verdadeiro leão em defesa da anistia”, destacou.

Malafaia acrescentou que nem os filhos de Bolsonaro, nem nenhum outro integrante da direita, precisa se colocar como substituto caso o ex-presidente não dispute a eleição.

📹Sam Pancher
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5 horas ago
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Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) elevou o tom contra o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), após as críticas feitas pelo chefe do Executivo estadual de MT ao Eduardo Bolsonaro na sexta feira. Em sua rede social Eduardo Bolsonaro disparou: “Se hoje estou vivendo no exílio é por causa de políticos bostas como o senhor, Mauro Mendes.” O parlamentar também afirmou que “ditadores se sentem confortáveis com políticos que ficam em cima do muro, sem tomar providência”, em referência direta à postura do governador mato-grossense em relação aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na sequência, Eduardo desafiou Mauro Mendes a “colocar sua base política para votar a favor da anistia” ao pai, defendendo que a direita precisa se unir “de verdade” para enfrentar o que chamou de perseguição política. Reacende a tensão dentro da base bolsonarista, dividida entre o núcleo mais ideológico do PL e os governadores aliados que mantêm diálogo com o centro político. Eduardo tem criticado Tarcísio publicamente, sugerindo que o governador paulista estaria se afastando do bolsonarismo. Em defesa do aliado, Mauro afirmou que o deputado “fica atacando todo mundo sem sentido”, o que seria “coisa de gente louca”. A resposta de Eduardo veio nas redes sociais. Ele disse que Mauro “não conhece os bastidores” e garantiu que continuará cobrando posicionamentos “claros e firmes” dentro da direita. O deputado ainda insinuou que Mendes busca “espaço político” junto a Tarcísio. O episódio ocorre em meio às movimentações da direita para definir candidaturas e alianças rumo a 2026, num cenário marcado por disputas internas entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Em depoimento na CPMI do INSS, Vinicius Marques de Carvalho, Ministro da Controladoria Geral da União, denunciou a negligência de Sergio Moro (União- PR) durante o tempo em que foi ministro da Justiça do governo Bolsonaro: “o senhor recebeu denúncias (de irregularidades no INSS), mas não encaminhou para a Polícia Federal nem para a CGU. Infelizmente, o senhor não fez o seu trabalho”.
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrou a indicação feita pelo PL para que Eduardo Bolsonaro fosse o líder da minoria na Casa. Com isso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro seguirá tendo faltas computadas e deve perder o mandato.
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2 meses ago
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O pastor Silas Malafaia elogiou neste domingo (7), durante ato bolsonarista, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como possível sucessor político do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Tarcísio é meu amigo. Já fiz críticas a ele tanto em público quanto em privado, mas agora ele está se mostrando um verdadeiro leão em defesa da anistia”, destacou. Malafaia acrescentou que nem os filhos de Bolsonaro, nem nenhum outro integrante da direita, precisa se colocar como substituto caso o ex-presidente não dispute a eleição. 📹Sam Pancher
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