Com rejeição da família, Adriane Galisteu teve sua participação cortada em série que fala sobre a vida de Ayrton Senna
Adriane Galisteu passou por dificuldades imensas após a morte de Ayrton Senna, com sua vida e carreira virando um desafio. A série “Senna”, exibida na Netflix, trouxe à tona a figura de Xuxa como o grande amor do piloto, deixando Galisteu em um papel apagado, com menos de três minutos de tela. Isso, somado à tragédia, marcou uma fase sombria na vida da apresentadora, que enfrentou o estigma de ser lembrada apenas como a namorada do ídolo falecido.
Durante sua participação no “Arquivo Pessoal do Faustão” em 2023, Galisteu revelou detalhes emocionantes sobre aquele período difícil. “Não tinha dinheiro para comprar um pastel”, lembrou ela, falando sobre a necessidade de morar de favor na casa de um amigo de Senna. A apresentadora passou por um longo período de reclusão profissional, sem conseguir trabalhar e com sua imagem associada à dor de uma perda irreparável, o que dificultava ainda mais seu retorno à vida pública.
Ela relatou o apoio fundamental de Braga, amigo de Ayrton Senna, que a ajudou a reerguer sua carreira. “Ele começou a construir como seria a minha volta para o meu trabalho”, contou Galisteu. Sem emprego e sem perspectiva de trabalho, a apresentadora teve que lidar com a rejeição do mercado, com as marcas não querendo associar sua imagem a produtos. “Eu estava ligada a uma tragédia”, lembrou, destacando o peso de ser associada à morte do piloto.
O apoio de Braga e de outros amigos próximos foi essencial para sua recuperação. a apresentadora nunca teve vergonha de sua história e sempre falou abertamente sobre suas dificuldades. “Eu nunca desisti de mim, nem quando tinha todos os motivos para desistir”, afirmou, demonstrando sua força e gratidão. Com o tempo, ela conseguiu voltar à televisão e reconquistar seu espaço, provando que a resiliência e o apoio de amigos podem transformar uma tragédia em uma nova oportunidade.
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