O presidente do Corinthians, Augusto de Melo, esteve na sede da Ezze Seguros, em São Paulo, nesta segunda-feira (12).
Realizada em pleno Dia dos Namorados, a visita do cartola teve o objetivo de impedir que o clube sofresse mais um “divórcio” comercial, menos de uma semana depois de perder o contrato de patrocínio máster com a VaideBet, que teria três anos de duração e renderia R$ 370 milhões ao Alvinegro, sendo o considerado o maior da história do futebol brasileiro, mas que chegou ao fim em meio a uma polêmica sem precedentes, por conta da intermediação existente no negócio.
Durante a visita, que busca estancar a crise de patrocínios do clube, Melo vestiu o boné da Ezze e se reuniu com sócios e executivos da empresa, incluindo o CEO Richard Vinhosa, Ivo Machado, Claudio Vale e Bruno Cals.
Oficialmente, os assuntos tratados versaram sobre novas ativações da marca junto ao clube, visando “estreitar ainda mais a parceria entre a companhia e o Corinthians”.
Na prática, porém, a reunião serviu também para selar a paz entre Melo e a empresa, depois do mal-estar criado por declarações dadas pelo dirigente durante a entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (12).
O presidente foi questionado, na ocasião, se a terceirizada Workservice, recentemente contratada pelo Corinthians, teria Certificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) para prestar esse tipo de serviço ao clube.
Irritado, Melo retrucou, perguntando se a empresa que teria intermediado o contrato “do patrocinador de costas” (Ezze Seguros) teria CNAE. “Tá tudo certo com a empresa?”, questionou.
Instantes depois, passaram a circular na mídia rumores de que a Ezze Seguros não teria engolido a fala de Melo e que estaria cogitando romper o contrato com o clube.
Ainda na segunda-feira, porém, conforme apurou a Máquina do Esporte, a polêmica já começou a ser contornada, com clube e empresa articulando a reunião para sacramentar a continuidade do casamento.
O Corinthians segue em busca de um novo patrocinador máster. Na coletiva, Melo afirmou que já recebeu diversas propostas de empresas interessadas em assumir a propriedade. “Só na última sexta-feira, tivemos oito conversas”, declarou.