Copa do Mundo Feminina de 2027: Cavalo selado não passa duas vezes

Na última sexta-feira (17), o Brasil foi anunciado, no Congresso da Fifa, em Bangcoc, na Tailândia, como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027.

Mais uma oportunidade para o nosso país receber um megaevento esportivo, assim como foi em 2014 (Copa do Mundo Masculina) e em 2016 (Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro).

Mas acho que, dessa vez, é diferente, ou, pelo menos, tenho grandes expectativas de que seja realmente diferente, principalmente quando o assunto são as mulheres atuando no mercado esportivo.

Como muitos que leem minha coluna sabem, fiz a minha carreira em clubes de futebol e, historicamente, era raro, quase impossível, na verdade, ver mulheres em atuação nos clubes, a não ser em cadeiras específicas, como departamentos de psicologia, nutrição e recursos humanos (RH).

Porém, de alguns anos para cá, isso vem se transformando para o bem do nosso segmento.

Leila Pereira é presidente do Palmeiras. Patrícia Amorim já foi do Flamengo, assim como Roberta Fernandes já foi CEO do Fluminense e, hoje, é diretora jurídica do clube das Laranjeiras. Cris Gambaré, um dos principais nomes do futebol feminino, fez história no Corinthians e atualmente é a coordenadora técnica das seleções brasileiras femininas. Valesca Araújo é uma das grandes responsáveis por trazer essa Copa para o nosso país (trabalhamos juntos na Copa de 2014, inclusive). Aline Pellegrino é a atual coordenadora de competições femininas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). E ainda há muitas outras que estão marcando seus nomes no esporte.

Ainda assim, verdade seja dita, é um número muito pequeno.

A gestão esportiva brasileira precisa de mais mulheres. E em todos os segmentos.  

E é aí que eu volto ao início do texto.

Precisamos que essa Copa do Mundo seja uma catapulta para o público feminino no esporte.

Que tenhamos o desejo e o sonho nas mulheres de trabalharem com essa competição gigantesca. Assim como eu tive lá em 2007, quando o Brasil foi anunciado como anfitrião para 2014.

E falo isso por uma realidade própria.

Por um determinado momento, percebi que, aqui na Alob, eu estava com um time de funcionários praticamente só masculino. E isso começou a me incomodar. Fui até a ponta para entender o real motivo disso. E percebi que, quando abríamos vagas, a relação de candidatos era quase de 10 para 0, raramente 9 para 1.

Ou seja, sequer recebíamos currículo de mulheres aplicando para as vagas abertas.

Começamos, então, um trabalho específico para descobrir e chegar a esse público. E conseguimos. Hoje, 25% do Time Alob é composto por mulheres. Ainda pouco, mas, se comparado com o que era, houve um crescimento importante.

Mas como fortalecer a entrada desse público no esporte?

Por intermédio de quem está dentro.

As mulheres precisam incentivar mais mulheres. Seja por identificação, seja para mostrar que o mercado está pronto para recebê-las. Precisamos de mais Leilas, Robertas e Valescas.

Mas isso vai muito além desses grandes nomes que já estão na mídia.

Aqui no meu time, por exemplo, temos a Luana (Ativações), Livia (Influência), Amanda (Projetos), Isa (Designer), Barbara (Administrativo) e Marina (Hospitalidade). Todas têm um papel nesse processo.

Elas, assim como muitas que já estão inseridas no mercado esportivo, podem e devem trazer mais e mais mulheres para o segmento.

Quanto a nós, precisamos entender que o mercado esportivo precisa delas. E não é pouco.

A ideia é a mesma de quando olhamos para dentro de campo. Marta, Cristiane, Tamires, Debinha e companhia possuem um papel fundamental para o desenvolvimento da modalidade no Brasil. Os holofotes estarão totalmente nelas.

Vou ainda mais além. De que forma a Giovanna Waksman, jovem de 15 anos que é destaque da seleção brasileira Sub-17 e esperança do futebol brasileiro para os próximos anos, está se vendo nesse ecossistema?

Ela tem o poder de liderar um grande movimento para que mais “Giovannas” surjam no nosso esporte. A bola está literalmente com ela.

Termino meu texto da forma que abri. A oportunidade está aí.

A Copa do Mundo Feminina tem tudo para ser o melhor evento já organizado no Brasil. Independentemente do gênero. Por todo conhecimento e aprendizado que adquirimos com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Fecho citando a mulher mais importante da minha vida, minhã mãe, que sempre disse:

“Cavalo selado não passa duas vezes”.

Bernardo Pontes, executivo de marketing com passagens por clubes como Fluminense, Vasco, Cruzeiro, Corinthians e Flamengo, é sócio da Alob Sports, agência de marketing esportivo especializada em intermediação e ativação no esporte, que conecta atletas e personalidades esportivas a marcas, e escreve mensalmente na Máquina do Esporte

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Von Foerster calculou que, caso o crescimento continuasse no mesmo ritmo, os sistemas naturais e a infraestrutura humana não seriam capazes de sustentar tanta gente, levando a uma crise global sem precedentes. 

O crescimento populacional, de fato, desacelerou ao longo das últimas décadas em várias partes do mundo, o que reduz o risco imediato. Porém, o estudo ainda serve de alerta para os limites dos recursos e a necessidade de um uso sustentável do que temos.

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Segundo o ex-sargento, ele achou a proposta inviável e achou se tratar de uma loucura porque Freixo era político. MEU DEUS! 😧
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6 dias ago
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A reportagem apurou que a relação entre padrinho e afilhado começou a ficar estremecida durante a campanha, quando Cassiano não gostou de ser colocado de lado por Guerreiro.

Prefeito da cidade, Guerreiro fazia questão de ressaltar sua influência para vitória de Cassiano, lhe excluindo inclusive de reuniões com lideranças, o que criou um clima nada bom.

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🌎🌍 O estudo de Heinz von Foerster, de 1960, levantou um alerta: se a população mundial continuasse a crescer rapidamente, o dia 13 de novembro de 2026 poderia ser um marco de colapso para a humanidade. O relatório, conhecido como “Doomsday”, não prevê desastres específicos, mas indica que o aumento populacional descontrolado poderia esgotar recursos essenciais como água, comida e energia, impossibilitando a vida no planeta tal como conhecemos. Von Foerster calculou que, caso o crescimento continuasse no mesmo ritmo, os sistemas naturais e a infraestrutura humana não seriam capazes de sustentar tanta gente, levando a uma crise global sem precedentes. O crescimento populacional, de fato, desacelerou ao longo das últimas décadas em várias partes do mundo, o que reduz o risco imediato. Porém, o estudo ainda serve de alerta para os limites dos recursos e a necessidade de um uso sustentável do que temos. 🎥 Storyblock
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🚨VEJA: O ex-presidente Evo Morales, líder da oposição na Bolívia, divulgou um vídeo nas redes sociais relatando uma tentativa de prisão e um ataque a tiros, neste domingo, 27. O carro do político foi atingido por disparos em meio às crescentes tensões políticas no país.
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