A Vila dos Idosos, localizada em frente ao Horto Florestal, segue com obras em fase de acabamento com o assentamento de pisos, instalação de janelas e finalização de um espaço de integração entre os idosos, além da pintura nos salões onde serão destinados à utilização comercial. Equipes da Prefeitura de Campo Grande, da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha) e da Câmara Municipal realizaram visita técnica no canteiro de obras na tarde dessa quarta-feira (21).
Serão 40 apartamentos destinados à população com mais de 60 anos. Este é o primeiro empreendimento em Campo Grande, construído para locação social. O condomínio terá amplos corredores, proporcionando iluminação e ventilação natural, salas de apoio, escada de emergência e elevador para todos os andares.
Os apartamentos terão 33,70m², sala integrada à cozinha, área de serviço e quarto com banheiro dentro das normas de acessibilidade. Além disso, terá áreas de sociabilização como sala multiuso, capela e espaço de convivência.
“Este será um condomínio inovador e o primeiro na modalidade para Locação Social. No último andar, há um espaço de convivência onde a Prefeitura pretende agregar com a Secretaria de Assistência Social e a Secretaria de Cultura, trazendo oportunidades para os idosos que vão residir no espaço”, informa a prefeita Adriane Lopes.
A Vila dos Idosos é o primeiro parque público para Locação Social em Mato Grosso do Sul. O projeto-piloto deve ser referência e exemplo de habitação de interesse social a ser replicado em outros municípios.
Para auxiliar nos custos de administração e manutenção do prédio, haverá uma parceria com a utilização dos 10 salões comerciais dispostos no térreo com área individual de 39,40m². Pelo modelo de locação social, serão atendidas pessoas de baixa renda com mais de 60 anos, com preços subsidiados.
Suporte internacional
A atuação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na área de habitação foi um marco para o avanço da política de locação social em Campo Grande. O Município recebeu suporte para a estruturação de propostas que promovessem o desenvolvimento sustentável e a possibilidade de alcance de moradia digna às populações menos favorecidas.
Ao longo dos últimos cinco anos, a instituição ofertou consultorias e realizou estudos direcionados na área. Uma das ações financiadas com recursos do Programa Reviva Campo Grande foi a elaboração de um estudo de pré-viabilidade financeira e modelagem institucional para o Programa de Locação Social Municipal, que serviu de base para a revisão da política municipal habitacional, em consonância com o Plano Diretor.
Além disso, houve uma cooperação técnica voltada à capacitação do quadro encarregado da atualização da Política e do Plano Municipal de Habitação. Foi criado, então, o Comitê Habitação de Interesse Social (COHIS), para apresentar e discutir experiências de Locação Social como alternativa de acesso à moradia. Esta consultoria resultou na elaboração do Decreto Municipal n. 15.167/2022, que regulamenta a Lei Municipal n. 6592 e, em linhas gerais, estabelece responsabilidades, prazos e diretrizes de credenciamento da população, dando início ao Programa de Locação Social do Município.
O BID apoiou também, por meio de uma segunda cooperação técnica, estudos de Inteligência Artificial para auxiliar na identificação das melhores localizações para habitação de interesse social, tendo como base a existência de infraestrutura, serviços e outros indicadores urbanos. O Município, com recursos do Reviva Campo Grande, realizou também a revisão do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PHABIS) e da Política Municipal de Habitação de Interesse Social (POLHIS).









![O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em áudio enviado para o pastor Silas Malafaia que sem a votação da anistia não há possibilidade do Brasil negociar o tarifaço com os Estados Unidos.
A conversa é uma das citadas pela Polícia Federal (PF) no relatório que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro pela atuação deles para colocar os EUA contra autoridades brasileiras e por coação no âmbito do processo da trama golpista.
“Malafaia, o que eu mais tenho feito é conversar com pessoas mais acertadas, vamos assim dizer no tocando que se não começar votando a anistia não tem negociação sobre tarifa”, afirma Bolsonaro no áudio enviado em 13 de julho para o pastor.
Na mensagem, o ex-presidente ainda faz uma alusão às tentativas de governadores, entre eles Tarcísio de Freitas, de São Paulo, de tentar negociar com a
Embaixada dos EUA.
“Não adianta um ou outro governador querer ir pros Estados Unidos, ir pra embaixada, para não sei onde quer que ele vá, tentar sensibilizar. Não vai só seguir. Da minha parte, é por aí pô”, diz Bolsonaro.
“Eu tenho meus contatos, não falo com ninguém e tô fazendo aquilo que entendo, você tem razão, é a anistia.
Resolveu a anistia, resolveu tudo. Não resolveu? Já era.
Ele não perde nenhum. Tenha certeza disso”, completou Bolsonaro no áudio.
O áudio de Bolsonaro vem em resposta a mensagem de Malafaia, que, segundo a PF, estaria dando “orientações” a Bolsonaro sobre como se posicionar após a carta de Trump que impôs as taxas de 50% sobre o Brasil, em 9 de julho, dias antes da conversa.
Segundo Malafaia, seria necessário “pressionar o STF dizendo que se houver uma anistia ampla e total, a tarifa vai ser suspensa. Ainda pode usar o seguinte argumento:
Não queremos ver sanções contra ministros do STF e suas famílias. Eles se cagão [sic] disso! A questão da tarifa é justiça e liberdade, não econômica. Traz o discurso para isso!”, afirmou.
Pouco depois dessa mensagem, Malafaia envia um áudio em que “novamente orienta Bolsonaro em como direcionas a narrativa para os interesses dos investigados”, diz o relatório.](https://sudoestems.com.br/wp-content/uploads/2024/03/537227944_1300949231658827_2324692362068409941_n-269x320.jpg)

