O Sports Summit São Paulo, congresso da indústria do esporte, realizará a edição de 2024 com carbono neutro e lixo zero graças à tecnologia de blockchain.
Para que isso aconteça, o evento contará com a parceria da startup Polen, que desenvolveu um crédito de logística reversa balizado na plataforma digital.
“A preocupação do Sports Summit São Paulo 2024 com o meio ambiente, a sustentabilidade e gestão adequada de resíduos sólidos, da maneira com que está sendo tratada, mostra que há um forte compromisso não só com o meio ambiente e as pautas ESG [governança ambiental, social e corporativa na sigla em inglês], mas em transmitir essa mensagem e conscientizar as pessoas e instituições que participam do evento”, comentou Renato Paquet, CEO da Polen.
“A compensação ambiental realizada para o Sports Summit São Paulo começa desde o embarque dos palestrantes na Europa. Não nos atemos ao evento apenas”, acrescentou.
Logística reversa
A logística reversa que a Polen está aplicando ao evento permite que os participantes acessem os QR Codes disponibilizados e verifiquem todo o processo: desde a neutralização do carbono até a gestão dos resíduos, que serão enviados para cooperativas de São Paulo.
Segundo a empresa, a tecnologia blockchain proporciona maior confiabilidade, transparência e garantia de que as práticas sustentáveis estão sendo implementadas, justamente por conta da rastreabilidade disponível para consulta.
“Abordar essas questões faz toda diferença e com o tamanho do Sports Summit não poderíamos deixar a sustentabilidade de fora. Levar esse tipo de ação e conhecimento ao máximo de pessoas é um dos nossos objetivos e encontramos na Polen o que tínhamos em mente”, diz Fernando Young, CEO do evento.
O mercado de créditos de logística reversa funciona com mecânica similar ao dos créditos de carbono. As empresas que geram descarte de embalagens podem compensar os resíduos colocados no meio ambiente comprando créditos de logística reversa, como os da Polen.
No modelo de negócios da empresa cada token gerado equivale a 1 kg de material compensado em seu sistema blockchain. Em seguida, a startup faz a certificação do processo de triagem dos resíduos em cooperativas e gestores de resíduos, audita as licenças cabíveis à operação e garante a rastreabilidade do material reciclado para comprovação exigida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).