Os resultados positivos já podem ser percebidos com a atuação da Agência Estadual de Regulação (AGEMS) em relação às recentes demandas da Associação dos Moradores dos Sítios Santa Maria, em Campo Grande, sobre a qualidade e a manutenção do fornecimento de energia elétrica. O local abrange a região onde estão o Parque Rural Águas e Aeroporto Auxiliar Santa Maria, e conta com cerca de 242 chácaras ou sítios rurais, clubes de festas e locações, além de uma extensa produção de hortifrúti.
A Agência efetuou inspeção e realizou estudos para solucionar ou diminuir as constantes interrupções. As melhorias já estão em andamento, depois de solicitado à Energisa MS medidas quanto a execução de manutenções preventivas e programadas, e que planos de gerenciamento de crises fossem desenvolvidos e implementados no local.
O diretor-presidente, Carlos Alberto de Assis, lembra que a AGEMS tem atuado de forma semelhante em diferentes localidades, com foco em atender as demandas do cidadão com agilidade e eficiência, considerando a importância fundamental da energia elétrica no dia a dia das pessoas.
“Em situações como as que ocorreram recentemente no Santa Maria e na Chácara dos Poderes, conseguimos alcançar resultados positivos, que estão trazendo melhorias significativas para a população. Queremos a fiscalização de resultados: sempre buscando garantir que as concessionárias prestem um serviço de qualidade e solucionem as falhas de forma rápida e eficaz.”
No Santa Maria, os planos definidos pela distribuidora tratam das circunstâncias relacionadas ao tempo médio de atendimento às interrupções não programadas e atendimento as demandas da associação de forma eficaz.
“A concessionária elaborou um plano de manutenção preventiva baseado nas constatações do Relatório de Análise da AGEMS. Os serviços e adequações necessárias começaram no mês de agosto, com previsão de finalização em novembro, o que já traz melhorias para os usuários”, reforça o diretor de Gás, Energia e Mineração, Matias Gonsales.
Prevenção e manutenção
A Energisa informou que atua de forma proativa nas podas de árvores e manutenções de rede, bem como realiza as inspeções em campo para identificar e avaliar o estado dos ativos, e fazer a classificação das prioridades para troca e manutenção.
Para 2024, a programação é de 1.596 podas e 61 manutenções de estrutura. A construção da Subestação Campo Grande Parque 138/13,8 kV, que está em execução com previsão de conclusão em 2025, é um investimento adicional que deverá beneficiar a região, conforme informou a distribuidora.
Após a fiscalização e a indicação de medidas, nas duas últimas semanas, a equipe da AGEMS foi conferir os serviços realizados até o momento na região.
O presidente da Associação, Mauro Morandi, avalia como “de extrema importância” a atuação da AGEMS. “Para nós, a Agência hoje é um canal de diálogo que antes não existia. Esse modelo de trabalho ouvindo as necessidades e enviando as suas equipes in loco para a efetiva comprovação dos problemas enfrentados abriu as portas para ouvir as demandas da comunidade”, opina.
Morandi destaca a agilidade no atendimento da solicitação.
“Em menos de 15 dias a equipe da AGEMS já estava fazendo os levantamentos, registrando por fotos e fazendo os relatórios. Em menos de 30 dias, a concessionária já estava no Santa Maria resolvendo os problemas da falta de energia, troca de equipamentos, podas de árvores, novas fiações, troca de postes, e tudo o mais. Isso demonstra o respeito e a força junto aos órgãos competentes, a efetiva capacidade de solucionar os gargalos existentes e também a rapidez nas ações solicitadas.
Produção, esporte e lazer
Região que cresceu como ponto de lazer, moradia rural e produção diversa, o Santa Maria hoje conta com plantio de hortifrúti como limão e manga; produção de mel de abelha; queijos e derivados e um laticínio que fornece produtos para redes de supermercados; fabricação de vasos ornamentais, de postes e concretos, e de gelo; haras com criação de grandes raças, criação de gado e galinhas.
Conforme a Associação, aos finais de semana a região recebe em torno de até três mil a cinco mil pessoas, que procuram o ar fresco, as matas e o contato com os animais, além de ser um importante ponto turístico e de práticas de caminhada, ciclismo, motocross, rallies, paraquedismo e outras atividades esportivas.