COI tem sete candidatos para suceder Thomas Bach, mas sem diversidade

O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou nesta segunda-feira (16) que haverá sete candidatos à sucessão de Thomas Bach à presidência da entidade. Em agosto, o atual presidente se recusou a tentar um terceiro mandato à frente da entidade.

Entre os nomes, o destaque são dois ex-campeões olímpicos. Sebastian Coe, atual presidente da World Athletics, entidade que comanda o atletismo, foi bicampeão olímpico dos 1500 m (Moscou 1980 e Los Angeles 1984). Nos anos 1980, foi um dos grandes rivais do brasileiro Joaquim Cruz, ouro nos 800 m em Los Angeles 1984.

Aos 67 anos, Coe conta com a experiência de também ter presidido o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

Outro destaque, esse das pistinas, é Kirstuy Coventry, de Zimbábue. A nadadora também foi bicampeã olímpica, mas nos 200 m costas (Atenas 2004 e Pequim 2008). Também conquistou mais 4 pratas e 1 bronze em Olimpídas.

Desde setembro de 2018, Kirsty é ministra da Juventude, Esporte e Artes do governo do Zimbábue. É membro do COI e presidente da Comissão de Atletas da entidade.

Demais nomes

Entre os demais candidatos, outro destaque é Juan Antonio Samaranch Jr., que como o nome deixa claro, é filho do ex-presidente do COI, Juan Antonio Samaranch, que dirigiu a entidade entre 1980 e 2001 e morreu em 2010. Samaranch Jr. é atual vice-presidente do COI.

A lista é completada por Feisal Al Hussein, príncipe da Jordânia, David Lapparient, da França, Morinari Watanabe, do Japão, e Johan Eliasch, sueco radicado na Inglaterra.

Watanabe é presidente da poderosa Federação Internacional de Ginástica (FIG), uma das principais entidades do Movimento Olímpico.

Já Eliasch é CEO da Head, empresa de material esportivo, além de presidente da Federação Internacional de Esqui e ex-jogador de curiling.

O sueco também é banqueiro e produtor de cinema. Conhecido por seu ativismo ambiental, é dono da maior área particular na Floresta Amazônica. O magnata adquiriu 400 mil acres (1.600 km2) da floresta brasileira, uma área maior do que a cidade de São Paulo.

Programação

Os pretendentes irão se dirigir aos 111 membros do COI com direito a voto entre os dias 20 e 24 de janeiro. Finalmente, entre 18 e 21 de março, durante a 143ª Sessão do COI, haverá a eleição do novo presidente.

“Os candidatos irão apresentar seus programas, em privado, a todos os membros do COI por ocasião de uma reunião a ser realizada em Lausanne (Suíça) em janeiro de 2025”, contou o COI, em comunicado oficial.

Coe parece despontar como o favorito por sua larga experiência administrativa e o passado de atleta. No entanto, as regras atuais do COI estabelecem que o presidente não pode ter mais do que 70 anos, e o britânico já está com 67.

O atual mandatário da World Athletics já não conta com o respaldo integral de Bach depois de ter assumido iniciativas independentes, como estabelecer premiação em dinheiro para os medalhistas olímpicos do atletismo.

Sem diversidade

A expectativa era que houvesse maior número de candidatas nesta eleição. No entanto, nem Nicole Hoevertsz, de Aruba, nem Nawal El Moutawakel, do Marrocos, nem Caster Semenya, da África do Sul, quiseram participar do pleito. Nicole e Nawal estão entre as vice-presidentes do COI.

Com isso, Kirsty Coventry acabou sendo a única representante do sexo feminino no pleito, embora tenha escassas chances de ser eleita, em uma organização em que ainda não há muita diversidade, as mulheres têm representatividade escassa e nunca houve a eleição de um candidato não europeu ou norte-americano.

Há escassa diversidade no cargo de presidente do COI. Em 130 anos de história da entidade, apenas nove homens, todos brancos, exerceram o cargo, o que dá uma média de mais de 14 anos de mandato para cada um.

O mandato mais longo foi o do barão Pierre de Coubertin, que dirigiu a entidade por 29 anos (1896 a 1925). Morreu no cargo.

Com exceção do norte-americano Avery Brundage, mandatário de 1952 a 1972, todos os demais presidentes foram europeus: um grego, um francês, um sueco, dois belgas, um irlandês, um espanhol e um alemão.

Por isso, uma ausência sentida na lista de postulantes foi o chileno Neven Ilic, presidente da Panamerican Sports, entidade que organiza os Jogos Pan-Americanos.

Apoio velado

Atualmente, Lappartient, de 51 anos, presidente da União Ciclística Internacional (UCI) parece ser quem conta com mais apoio do atual presidente do COI. O francês apareceu em vários eventos públicos ao lado de Bach durante os Jogos de Paris, encerrados em 11 de agosto.

Publicamente, porém, o atual mandatário não apoia nenhum nome. O dirigente alemão afirmou que pretende ficar no cargo até 24 de junho para ajudar a fazer uma transição suave para o novo presidente.

“Para salvaguardar a credibilidade do COI, todos nós, e em particular eu como seu presidente, temos que respeitar os mais altos padrões de boa governança que estabelecemos para nós mesmos”, afirmou Bach, na ocasião.

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Há uma chance remota de permanência, em uma fusão anunciada diversas vezes, mas que nunca saiu do papel. O partido, que já ensaiou fusão com Podemos, hoje conversa com MDB, mas sem nada definitivo.

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Quando a eleição chegou ao fim, a dupla lavou roupa suja e rompeu de vez, ao ponto de Guerreiro avisar que vai concorrer com ele na próxima eleição.

Guerreiro pode disputar eleição para voltar para Assembleia Legislativa, onde esteve antes de virar prefeito.

A vaga dele já era dada como certa, diante da aprovação popular no Município. Com a briga, pode ter dificuldade na eleição, com possibilidade de Cassiano apoiar o ex-deputado Eduardo Rocha (MDB), que não esconde o interesse de voltar a ter mandato, além de outros deputados aliados.

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Ao abordar a jovem, Hamouda ouviu o relato sobre o acidente e soube que ela estava a caminho do campo de refugiados de Al-Bureij, onde buscaria auxílio para a irmã ferida. Sensibilizado pela bravura da menina, o jornalista a ajudou a completar o trajeto, garantindo que as duas chegassem ao local em segurança.

Texto e tradução @nia_tae | Vídeo: alaa_Hamouda2
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Von Foerster calculou que, caso o crescimento continuasse no mesmo ritmo, os sistemas naturais e a infraestrutura humana não seriam capazes de sustentar tanta gente, levando a uma crise global sem precedentes. 

O crescimento populacional, de fato, desacelerou ao longo das últimas décadas em várias partes do mundo, o que reduz o risco imediato. Porém, o estudo ainda serve de alerta para os limites dos recursos e a necessidade de um uso sustentável do que temos.

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Segundo o ex-sargento, ele achou a proposta inviável e achou se tratar de uma loucura porque Freixo era político. MEU DEUS! 😧
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